Diga ao povo que fico
,
Apesar da insistente campanha da oposição e até de setores do governo em derrubá-la, após reunião com Lula Marina Silva, tal qual D. Pedro I em 9 de janeiro de 1822, afirmou que fica. Ufa! Não se sabe até quando.
Porém, um alívio ao ar que respiramos e à
reconquista do protagonismo internacional pelo país.
Como se sabe, assim
como Marina teve sua pasta esvaziada pela MP que será votada pelo
Congresso, o mesmo ocorreu com Sonia Guajajara no ministério dos Povos
Indígenas.
Essa, um pouco atenuada porque o que perdeu estará nas mãos seguras de Flávio Dino, no ministério da Justiça.
Por hora, o consolo é a ministra saber que Lula vai vetar a MP que afrouxa a proteção à Mata Atlântica, aprovada na Câmara na semana passada.
Ao contrário do que ocorreu em 2008, quando Marina deixou o ministério Lula 2 por discordar da política ambiental da época. Agora não. Ela está disposta a resistir ao conservadorismo desse Congresso.
Conforme a colunista Vera Magalhães, Alexandre Padilha abriu a reunião com Lula e as ministras fazendo analogia com sua atuação como médico na Amazônia.
Lembrou que ao entrar na mata fechada o objetivo era “sair vivo”, embora
soubesse que podia levar uma ferroada de arraia.
Marina embarcou na analogia e admitiu que as políticas ambientais levaram uma “ferrada de arraia”. Ainda
assim, dispôs-se a resistir. Admitiu reconhecer as
dificuldades da articulação política e com este Congresso de direita, mesmo contrariada pela perda de atribuições de seu ministério.
No
encontro, Padilha alertou ainda que a derrubada da MP, a partir de
1º de janeiro, poderá trazer a volta da estrutura da gestão do capitão e provocar o “sumiço” de 17
ministérios.
Segundo o Agenda em Foco, também houve relatos de emendas criadas para desfigurar ainda mais a MP, com mais derrotas ambientais e interferências no licenciamento. Naquele asqueroso estilo de deixar a boiada passar.
A orientação é barrar
todas as tentativas de piorar o texto.
Um
dos temores é o restabelecimento do marco temporal defendido pelos ruralistas,
que só permite novas demarcações de terras indígenas sob as normas em vigor
em 1988, o que representaria mais
retrocessos a essas populações.
Não
deixou de ser estranho, porém, essa reunião ter sido relatada por cinco homens
– entre eles Padilha e Rui Costa (foto abaixo) -, e que Marina e Sonia tenham desparecido
da cena final. O que entender desse desfecho?
Regina Costa
ResponderExcluirCongresso maldito, não pensa na natureza.
Arnaldo Moreira
ResponderExcluirExcelente
Alice Penna
ResponderExcluirTorceremos para que ela tenha força e resista. Haja flexibilidade!!!!!
E paciência!
ExcluirIvone
ResponderExcluirTomara que ela aguente a barra
Tomara!
ExcluirMarcio F. Botelho
ResponderExcluirEstou percebendo que Lula, na questão do Meio Ambiente, está dividido. Se por um lado o PT está dividido apoiando até o centrão e a extrema-direita, por outro lado a campanha de Lula foi fortemente calcada na defesa do Meio Ambiente. Há divergeências entre os próprios ministros como o de Minas e Energia e o da Casa Civil. Não vejo como, nesse embate não haja feridos. A Rede foi a primeira com a saída de Randolphe. Se Lula não se cuidar, a próxima será a nossa credibilidade junto à Comunidade Internacional que espera muito do Brasil na questão do Meio Ambiente.
Carlos Alberto Baião
ResponderExcluirMarina é patriota de verdade e não vai se deixar levar pela intrigas midiáticas.
Este comentário foi removido pelo autor.
ExcluirSim, tomara que ela consiga resistir ao chumbo grosso que virá pela frente!
ExcluirAugusto Sant
ResponderExcluirLULA 3 repete Lula 1.
Marina saiu no Lula 2...
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ResponderExcluirMaria Cristina Vondrak
Poços de petróleo em alto mar rendem contratos bilionários. Lula, como presidente do Brasil S/A, quer chefiar o balcão de negócios, como sempre fez. Por que agora seria diferente? O povo brasileiro não é prioridade para ele. Que se virem.
Mírian Costa Oliveira
ResponderExcluirForça Marina.
Heloisa Cordeiro Oliveira
ResponderExcluirFica firme Marina
Heloísa Sobral
ResponderExcluirFique firme Marina.
Alcebiades Abel Filho
ResponderExcluirO projeto da MARINA é uma causa CAUSA PÉTREA universal que representa a sobrevivência do planeta. O parlamento tem dificuldade de absorver esse conteúdo que vai de encontro aos interesses que eles representam para as suas sobrevivência política. MARINA, a ministra indígena e o falecido CHICO MENDES são filhos da floresta e sabem a importância de ser aliados da natureza e preservá-la. Portanto, os governos passam com seus projetos e ambições mas o PROJETO DA MARINA fica por mais que seja rejeitada.
Alcebiades Abel Filho
ResponderExcluirInsisto em minha convicção que somente o ativismo das FORÇAS POPULARES, em suas diversas categorias, é que vão colocar esse país nos trilhos. O congresso nacional esta comprometido e dominado por GRUPOS PODEROSOS de grandes empresários , banqueiros e latifundiários.
Que não estão nem aí para as necessidades do povo e muito menos do planeta
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