Pelo controle das armas!
Quando
trabalhei no Viva Rio, na década de 2010, minha ficha caiu para as
campanhas da ONG fundada por Betinho por um motivo simples: mais armas correspondem ao aumento de mortes violentas causadas por assassinato.
No domingo o Viva Rio convocou o ato "A força da fé no controle das armas de fogo", que reuniu no Aterro representantes das várias religiões e vítimas de violência.
É apenas o começo da campanha nacional criada com este objetivo junto a outras instituições da sociedade civil.
Conforme
o último Anuário Brasileiro de Segurança Pública, do Fórum Brasileiro de
Segurança Pública, foram 47.503 vítimas de mortes violentas intencionais em
2021, 76% delas causadas por armas de fogo.
Mais da metade dos 23 ataques a escolas no Brasil se deram nos últimos quatro anos, segundo o Instituto Sou da Paz.
Foi,
portanto, com enorme preocupação que acompanhei, desde o início do governo do
capitão, a multiplicação das armas no país. Foram 904.858 registros para aquisição de novas armas, com recorde de
431.131 em 2022, correspondente a 47% do aumento no governo anterior.
Segundo o Instituto Fogo Cruzado, só em abril foram 20 feridos por bala perdida na região metropolitana do Rio.
Nove deles, morreram.
“Temos que parar com estes tiroteios absurdos que apavoram crianças, tiram a vida de pessoas inocentes e destrói famílias inteiras. A paz é plenamente possível”, defende Sebastião Santos, fundador e diretor do Viva Rio.
Amanhã, por sinal, o ministro Flávio Dino encaminha a Lula um decreto que propõe a redução de número de armas por pessoas e dos clubes de tiro.
Como
se sabe, as últimas eleições engrossaram o caldo dos representantes da Bancada
da Bala no Congresso. Foram eleitos 103 parlamentares, entre ex-policiais e ex-bombeiros. E fazem um pesado lobby pela
multiplicação das armas.
A maioria deles tende a apoiar pautas ideológicas como armar a população, fornecer mais armas e munições aos CACs e reduzir a maioridade penal. (Vai saber o que não recebem da indústria bélica pelos serviços prestados).
Durante a (indi) gestão anterior, os CACs tiveram mais de 3,5 mil armas de fogo perdidas, furtadas ou roubadas no Brasil. Só em 2022, foram 1.215 ocorrências. O percentual é 75,8% maior que em 2018, antes do capitão chegar ao poder.
Dados
do Exército Brasileiro divulgados pelo Portal Metrópoles mostraram
que a maior parte dos extravios de armas registrados no período corresponde a
furtos e roubos. Em 2022, as perdas representaram só15% dos
casos.
Claro que esse arsenal vai parar nas mãos dos bandidos.
É mais do que hora de por fim a esse processo criminoso!
Claudio Branco
ResponderExcluirQual será o plano do governo para acabar com as armas dos bandidos na favela?
ResponderExcluirMarquinhos Silva
Sonho de consumo de uma dessas
Kau Santana
ResponderExcluirÉ preciso controlar e restringir o uso de armas de fogo. Essa campanha é essencial!
ResponderExcluirMarquinhos Silva
Sonho de consumo de uma dessas
Alberto Enca
ResponderExcluirDESARMAMENTO UMA QUESTÃO ECO-PACIFISTA-SOCIAL E ESPIRITUAL.
Carlos Minc
ResponderExcluir💃💪🏽🌈🚴♀️💥🦋🌏🪂🌻
Izabel Silveira
ResponderExcluirSim! É urgente inverter esse processo de armamento da população 🙏🏻✌🏻
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ResponderExcluirEliane Lima
ResponderExcluirTem que ter um controle do arsenal que sai dos quartéis...a apreensão de armas nas favelas é, em grande parte, privativo de uso militar...como foram parar nas mãos dos bandidos?! Eles pulam os muros dos quartéis e roubam?! (o genocida diria isso...rsrsrs)