Não passarão!
Além do malfadado início do governo do capitão, em 2019 começamos
a sentir os pavorosos efeitos da pandemia do coronavírus. Em meio a um
presidente negacionista e despreparado, nosso consolo era a voz assertiva do
então ministro da Saúde, o médico Luiz Henrique Mandetta.
Só que essa voz era tão assertiva que começou a fazer sombra ao
chefe. Não durou muito. Foi substituído por outro médico, mais inseguro que o
anterior, porém, discordante quanto à tão amada cloroquina do ex-presidente.
Também rodou.
Em seu lugar entrou um pesadelo ambulante que, antes de assumir,
deixou claro seu estilo: “um manda, o outro obedece”. Durou mais no cargo.
O suficiente para adotar a cloroquina e deixar morrer uma enormidade
de doentes em Manaus por falta de oxigênio. Tornou-se um raro caso de fama - foi o segundo deputado mais votado no Rio –
por incompetência e desonestidade.
Por essas e outras, quando Lula indicou ao cargo a ex-presidente
da Fiocruz, Nísia Trindade, foi uma inebriante lufada de ar, com sua gestão
pautada pela ciência e pelo diálogo, defesa dos desassistidos e das vacinas,
sempre tão prestigiadas pelos brasileiros e demonizadas pelo inominável.
E o que assistimos agora? O Centrão de Arthur Lira, essa criatura que só pensa em poder e dinheiro (os mesmos motivos que já o conduzem ao cadafalso) quer abocanhar o ministério mais rico deste governo.
Gestão? Quem se
importa com isso?
Nísia, que de boba não tem nada, enxerga os efeitos do processo a
que tentam submetê-la: “Tenho feito
muitas entregas, ao contrário do que andam dizendo neste processo de fritura”,
afirma.
Entre suas ações, enumeradas ao jornalista Bernardo Mello Franco, estão o relançamento dos programas Mais Médicos e Brasil Sorridente. Admite,
contudo, que é alvo de disputa política, e acrescentou: “Tenho um perfil muito
discreto, e às vezes discrição demais atrapalha.”
Seu ministério também sofre com a herança dos efeitos do orçamento
secreto, que liberava emendas conforme o desejo dos parlamentares. Não mais, o que deixa o Centrão indócil.
“Havia pedidos parados há quatro anos que conseguimos resolver
nestes seis meses. Além do negacionismo, o governo anterior era marcado por
pouco trabalho”, alfinetou.
Quem sabe com o enfraquecimento de Lira, por motivos óbvios, o
Centrão deixe de cobiçar o que não lhe diz respeito e funciona tão bem...
Carlos Minc
ResponderExcluirViva sempre Nisia Trindade!
A Ciência contra o obscurantismo!
Viva!!!
ExcluirFátima Figueira
ResponderExcluirEu apoio a Dra.Nisia Trindade
Regina Costa
ResponderExcluirEsses incopetentes, são muito invejosíssimos com quem trabalha, tem competência.
Márcia Caria
ResponderExcluirUm movimento da sociedade seria muito necessário. Não mexam com nosso ministério.
Também acho e começo a fazer aqui a minha parte
ExcluirCarl Westhoff
ExcluirQue beleza de comentário
Se Lula entregar a cabeça dela ao Lira, as coisas vão acabar desandando...
ResponderExcluirEle que não ouse!
ResponderExcluirAntonio Camanho
ResponderExcluirNisia é sonho antigo.
Mexeu com ela, mexeu comigo.
Dalton Kazuo Watanabe
ResponderExcluir#nisiatrindadefica
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