A fonte do gabinete do ódio

 


“Mandei, qual é o problema?”, reagiu o inominável à Folha, sobre sua disseminação de fake news através do empresário Meyer Nigri, feito moleque irresponsável, com a velha conhecida arrogância dos últimos quatro anos.

Foram ao menos 18 mensagens com ataques ao Judiciário, às urnas eletrônicas e vacinas contra a Covid 19. Numa delas, cita “sangue” e “guerra civil” em caso de derrota nas eleições, todas encaminhadas por Nigri a vários grupos de WhatsApp, entre fevereiro e agosto de 2022.

Em uma delas, ele disse que “Barroso (Luís Roberto, o ministro na época presidente do TSE) faz peregrinação no exterior sobre o atual processo eleitoral brasileiro, como sendo algo seguro e confiável”, enquanto sustentou que sempre foi favorável ao voto impresso. Este sim, com largo histórico de falsificações e descontrole.

“O Datafolha infla os números de Lula para dar respaldo ao TSE por ocasião do anúncio do resultado eleitoral. REPASSE AO MÁXIMO, dizia outra mentira, a qual o fundador da empresa Tecnisa se encarregou de espalhar.

Segundo o Portal Metrópoles, Nigri e outros empresários, como Luciano Hang, encaminhavam as mensagens que sempre terminavam com a assinatura “Presidente Bolsonaro”.

A recente reação do inelegível à revelação dos fatos descobertos pela PF dá bem a dimensão do seu pouco caso com a verdade. Afinal, toda a sua campanha eleitoral e governo foram estruturados em torno dos escândalos criados por esse oceano de mentiras para dar suporte a seus objetivos.

No melhor estilo Steve Bannon, que também consagrou o ídolo Donald Trump.

Para a PF, as mensagens a Nigri são o elemento que faltava para provar que Bolsonaro era o difusor inicial de fake news contra as instituições e o processo eleitoral, segundo O Globo.

Assim, a expectativa dos investigadores é de que o “inquérito mãe” das milícias digitais seja concluído em breve e aponte o ex-mandatário como disseminador de fake news junto a um núcleo de aliados – alguns com cargos no Palácio do Planalto – naquele que ficou conhecido como “gabinete do ódio”.

 

Comentários

  1. Marcio Dóros
    Meme com texto, enquanto isso em uma repartição pública, com Bolsonaro dentro de uma lixeira

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  2. Marcio Dóros
    Meme com imagem de três bolsonaristas atrás das grades e Bolsonaro à espera

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  3. Marcio Dóros
    Meme com imagem de Bolsonaro com nariz de Pinóquio e texto: a melhor definição que já vi desse imundo

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  4. Janete Miranda R. de Souza
    Nunca prestou, mas parece que fez lavagem cerebral num punhado de imbecis que agem igual a ele, tem que ser preso e a chave tem que ser jogada fora

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  5. Carlos Roberto Martins Mendes
    Cadeia para esse verme nojento!

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  6. Alcebiades Abel Filho
    O interessante nessa história toda é que na medida que as investigações avançam o BOLSONARAM vai perdendo aliados: os seus colaboradores mais diretos vão sendo presos e processados ,sentem-se desamparados pelo o BOLSONARO que "tira o dele da reta" deixando os seus assessores a ver navios. Só vai restar um pequeno contingente de gados fantásticos que insiste em adorar esse mito.

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  7. Carlos Alberto Baião
    Cadeia nele! Por muitos anos!

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  8. Cardoso Cardoso
    Isso é postura de uma pessoa decente? Quem apoia esse tipo de conduta é pior que ele

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