Revelações de um falastrão
O hacker de Araraquara
é um falastrão. E não foi só à PF ou à CPMI que ele desandou a falar. Longe da
ribalta, Walter Degatti deu com a língua nos dentes e relatou em
conversas íntimas planos para mudar os rumos eleitorais de 2022.
Ainda desconhecidas da PF e da CPMI, elas aconteciam paralelamente aos fatos, desde o segundo semestre de 2022, segundo o Portal Metrópoles.
Na véspera do encontro
com o inominável, entre agosto e setembro de 2022, Delgatti foi gravado admitindo
que conhecia o teor da reunião que teria a seguir, após falar com Valdemar Costa Neto, presidente
do PL:
“Eles vão configurar o
código-fonte para dar o resultado que eles querem”, disse, e explicou que o
objetivo era provocar o TSE a autorizar a fiscalização das urnas por militares,
para contestar uma possível vitória de Lula.
Era aquela mamata de apertar o 22 e sair o 13 na urna, que seria apresentada no 7 de setembro de 2022. Só que melou.
Em 22 de setembro, 10
dias antes do primeiro turno, o hacker detalha o ativismo do capitão, sugerindo
que os dois já teriam se encontrado várias vezes. “O Bolsonaro tá fazendo
questão que eu vá lá. Aí, alguém da equipe falou: “Irmão, é bom ele não vir
aqui porque pode queimar”’.
Ao que o ex-presidente
teria reagido: “Quem manda aqui sou eu, e ele vai vir”, sem o menor escrúpulo de manter encontros com um potencial criminoso.
E mais: “Ou você acha
que o Presidente da República correria o risco de me receber lá se não fosse
algo que ajudasse muito a ele?”, arremata o hacker.
Como se sabe, o
desempenho de Delgatti em 2018 desencadeou a Vaza Jato, que tirou Lula da cadeia e
permitiu que ele se candidatasse – e vencesse – as eleições. Causa de sua
recente condenação por 20 anos.
No ano passado, o hacker já não
se sentia devidamente compensado por seus préstimos ao PT e a seu líder.
“Eu nunca vou ser de
esquerda. Eu sempre gostei de arma”, desconversa, numa dessas conversas.
Já a relação com Carla
Zambelli, ainda segundo a gravação, era quase familiar.
“Eles estenderam a mão
para mim, cara. A Carla me tratou hoje como se fosse um filho, coisa que nunca
aconteceu na minha vida”, comentou Delgatti.
“A ponto da mãe dela
me servir leite com Nescau, na mesa, e acompanhado com ela”, completou, e até
teria jogado vídeo-game com o filho da parlamentar.
Ou seja, mais combustível para o inferno astral tanto do capitão quanto de Zambelli...
Miguel Francisco Hatzlhoffer
ResponderExcluirDe um lado um encomenda uma fraude, um crime, do outro lado um cara que aceita esta encomenda. No meio deles uma mulher que da as condições para que os dois criminosos possam negociar o crime.
Simples assim...
ExcluirPrecisamos saber o PIX desse hacker !
ResponderExcluirVamos ter muita coisa destruída por esse verme para consertar...o comportamento dos militares; as relações entre os três poderes e, especialmente, a do Executivo com esse câncer com metastese chamado Centrão; as atribuições (e os limites) de todas as polícias, e por aí vai. Trabalho para uma geração inteira, se a extrema direita não der um bote nas próximas eleições.
ResponderExcluirMarinalva Oliveira Conceição
ResponderExcluirQta sujeira, qta falta de respeito, que falta de vergonha desse povo , misericórdia!
Carlos Alberto Baião
ResponderExcluirParece que o Judiciário tem sociedade com a mídia. Ou é dono dela. Fazem muita farola e nada de decisöes prisionais. E os criminosos continuam livres e saltitantes, zombando de quem acha que a honestidade é a maior das virtudes.
Marcos Machado
ResponderExcluirPrisão iminente, para o capitão!