EUA têm bomba mais potente que a de Hiroshima
Nesse assustador cenário de escalada na guerra entre Israel e Hamas –
que faz a guerra da Ucrânia parecer história-da-carochinha -, os EUA anunciaram o projeto de uma nova bomba atômica 24 vezes mais potente que a de Hiroshima.
Conhecida como B61-13, segundo O Globo, a arma deve substituir as antigas bombas
B61-7. Ambas detêm semelhante poder de destruição, com capacidade máxima de 360
kilotons. Para padrões de comparação, uma bomba de 10 quilotons é capaz de gerar uma bola de fogo de 200 metros de altura.
A iniciativa, porém, ainda depende de autorização do Congresso dos EUA para começar a ser usada. No entanto, com essa tendência predominante à extrema-direita, alguma dúvida de que o projeto será aprovado?
Conforme as autoridades americanas, a nova arma disponibilizará ao país mais
opções contra alvos militares maiores e mais difíceis de atingir.
O armamento, que começou a ser
fabricado em 2022, também reduzirá a quantidade de bombas B61-12 produzidas. O
novo explosivo, mais moderno e menos potente que o B61-7, vai aproveitar a
estrutura de produção deste último.
Segundo o secretário adjunto de Defesa para Política Espacial, John
Plumb, o anúncio “reflete um ambiente de segurança em mudança e ameaças
crescentes de adversários em potencial.” O objetivo é dissuadir e, se
necessário, responder a ataques estratégicos e dar segurança aos aliados.
O modelo B61-13 também é de uma bomba de gravidade, projetada para ser
solta de uma aeronave sobre o seu alvo, como foi em Hiroshima, que em 6 de agosto de 1945 matou cerca da metade de seus 350 mil habitantes.
"O desenvolvimento da B61-13 não é uma resposta a nenhum evento
atual específico; reflete uma avaliação contínua de um ambiente de segurança em
mudança", justifica o Departamento de Defesa.
Relatório de uma comissão bipartidária do Congresso dos EUA, criada em
outubro, indicou a necessidade de o país se preparar para ataques simultâneos de
adversários, a exemplo da Rússia e da China.
Comissão bipartidária da Câmara, integrado por seis Democratas e seis Republicanos, disse pretender seguir com planos de modernização do arsenal nuclear iniciado em
2010. O custo deve chegar a cerca de US$ 400 bilhões até 2046.
Imagine se Trump assume a presidência com um petardo dessas dimensões para brincar?
Socorro! Nessa hora, só penso nos nossos netos...
Raul Ferreira Bártholo
ResponderExcluirQue estupidez!!!
Felipe Azevedo
ResponderExcluirFoucault atualiza Clausewitz: “se a guerra é a continuação da política por outros meios, a política é a guerra continuada por outros meios”.
E a gente entrincheirado entre psicopatas e fanáticos. É preciso sanidade e longevidade espiritual pra não descambar de vez na incredulidade da humanidade.
Ricardo Bánffy
ResponderExcluirNão muda muita coisa, Celina Côrtes. Os presidentes dos EUA tem acesso a armas como essa e outras mais poderosas. Uma nova B61 apenas serve para manter o arsenal nuclear e continuar a doutrina de destruição mútua assegurada que tem nos mantido vivos desde a invenção das armas nucleares. É a primeira vez na história em que fomos bem sucedidos em criar armas com o propósito explícito de nunca serem usadas. Infelizmente, para assegurar a destruição mútua, esses arsenais precisam ser mantidos, atualizados e inspecionados com alguma regularidade.
Tenho certeza de que chegará o dia em que não precisaremos mais delas, mas não acho que será para nós, nem nossos filhos, nem nossos netos.
Tião Santos
ResponderExcluirQue horror!
Celina, nem seus netos, bem os de ninguém sobrarão pelo andar da carruagem nuclear.
ResponderExcluirO que poderia acontecer seria lotar os bunkers antinucleares e acabar os estoques de iodo
ResponderExcluirAssim só se salvariam os muito ricos ,que teriam apos um grande problema ,onde estariam os trabalhadores para serem explorados
Evandro Oliveira
ResponderExcluirRússia e Ucrânia estão em guerra??? Cadê a OTAN?
ResponderExcluirCristina Reis
Como acreditar num País desse?
ResponderExcluirJorge Lúcio de Carvalho Pinto
É incompreensível essa escalada bélica dos EUA
Também acho! Com que objetivo?
ExcluirWaldeci Martins Sobrinho
ResponderExcluirUm detalhe, Trump é extremista, mas as guerras quase todas foram feitas pelos democratas, que se acham polícia do mundo. Seja com um ou com outro, uma potência em decadência, num mundo cada dia mais multipolar e sempre um perigo.
ResponderExcluirRuth Rosa
A diferença entre Democratas e Republicanos é mais interna e de caráter conservador.
A questão é que alguns países, com complexo de vira-latas tipo o Brasil, costumam copiar o comportamento social e político nos EUA, basta ver de surgimento de personagens caricatos e mentirosos na política de extrema direita, num efeito pós Trump.
Na política externa, seja qual for o governo, são intervencionistas e financiadores de guerras.
Branca Moreira Alves
ResponderExcluirPra quê? Eu hein!
Tantas coisas poderiam ser resolvidas com um investimento desses...
ResponderExcluirVinicius Eduardo
ResponderExcluirControle, posse, e tudo quanto é forma de poder…
Alcebiades Abel Filho
ResponderExcluirVou chutar uma previsão: em minha avaliação os EUA vai IMPLODIR . A equipe de produção científica é composta de cientistas de vários países. Nesse balaio tem asiáticos que sabem esperar(não tem pressa) e pode explodir " uma brincadeira, " dessa no próprio território americano. Cobrando dívidas do passado. A história tem provado: não existe poder eterno...
José Carlos S Nogueira
ResponderExcluirRealmente ouço sempre o papa Francisco, se este dinheiro usado em arsenal de guerra fosse usado para redistribuir renda e matar a fome dos famintos talvez não houvesse preocupação com guerra. O uso de tanta dinheirama está destruindo a nação americana cada vez Mais. O poder da Moeda americana já é discutido. Se o povo americano não acordar perderá logo todo seu poderio.
ResponderExcluirCarlos Alberto Baião
Estão criando sua própria destruição. Simples assim.
Airton Genaro
ResponderExcluirPois é, o "Tio Sam" está cada vez mais paranóico...