Curto circuito entre aliados
Se há algo de saboroso é quando ex-auxiliares do inelegível começam a
bater cabeça para acobertar seus ilícitos. É o que acontece entre Frederick Wassef, advogado da família, e Fábio Wajngarten, ex-chefe da Secom do governo anterior.
Em depoimento à PF, segundo a Veja, Wassef contou que suas férias nos
EUA já estavam marcadas (ao contrário da versão de que ele teria ido lá só para
isso), quando começou a receber insistentes ligações de Wajngarten.
Este, implorava para que ele fosse à loja Precision Watches, na Pensilvânia,
recomprar o Rolex e o Patek Philippe vendidos quase um ano antes no mesmo local pelo ex-faz tudo Mauro Cid. O
objetivo era não turbinar ainda mais a crise já iniciada com as joias das Arábias.
Estas últimas, como se sabe, avaliadas em R$ 16,5 milhões, foram
flagradas no Aeroporto de Guarulhos em outubro de 2021, dentro da mochila do ex-ministro
de Minas e Energia, Bento Albuquerque, que virou muambeiro de presidente.
Para recomprar o relógio, Wassef teria sacado US$ 35 mil de uma conta nos
EUA e recolhido outros US$ 14 mil em espécie guardados em um imóvel seu, em Miami. Depois, ele voou para a Pensilvânia e foi direto à Precision Watches.
O advogado disse à PF só ter aceitado a ‘missão’ porque o ex-chefe da
Secom prometeu reembolsá-lo dos US$ 49 mil que gastou, equivalentes a R$ 240 mil. O que não aconteceu até hoje. Por isso, Wassef ameaça processá-lo.
Wassef relatou ainda ter se revoltado com os detalhes do ‘favor’. A ideia era que ele desembarcasse no Brasil com o Rolex na mala ou no pulso, o que ele recusou e terminou por aceitar a segunda
proposta: alguém de confiança pegaria o relógio nos EUA e o
entregaria a Wajngarten no Brasil.
E assim foi feito.
Claro que Wajngarten nega tudo.
O que chama atenção nessa novela é o atrito entre os
auxiliares, capaz de resultar em um único caminho: comprovar a culpa no
cartório do chefão, que continua distribuindo sorrisos por toda parte, como se
não tivesse nada a ver com tudo o que aconteceu.
E a garantir que nunca se corrompeu.
Até quando?
Roseli Maquiaveli
ResponderExcluirNáusea e vergonha pelo título de cidadão são bernardense que ontem, os vereadores de São Bernardo do Campo tiveram a cara de pau de entregar ao corrupto filho que recebeu em nome do corrupto pai. Como cidadã, não me perguntaram se eu aprovava ou não . Usaram o dinheiro que recolhemos religiosamente com taxas e impostos para essa nojeira. Temos cidadãos fazendo trabalhos humanitários que não são lembrados nem homenageados por essa câmara nojenta. Quero deixar bem claro que esse bando de corruptos não me representa🤮.
Celene Fonseca
ResponderExcluirAs joias das Arábias serviram para denunciar o inelegível como corrupto contumaz. Ele não "aguentou" vê-las! Correu logo para negociá-las. Presidente algum - antes dele - tratou dessa maneira os presentes que recebeu durante o mandato. Muito menos tiraram presentes do país, feito "muamba".
Mariane Capelli
ResponderExcluirImbecis. E ainda tem gente que apoia a corja.
Eliane Lima
ResponderExcluirComo esse fascista nojento fez mal para o país!!!
Ester Aguiar
ResponderExcluirCanalhas
Hugo Clark Magon
ResponderExcluirA cara do Wassef já diz tudo !!!!!
Alcebiades Abel Filho
ResponderExcluirVeja bem, quando BOLSONARO for punido pra valer vai entregar muita gente porque todas as suas "falcatruas" foram um trabalho de equipe, por isso eles estão sempre livrando a cara do chefe .
Boa
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