Efeitos do liberou geral das armas

 



Em menos de um ano do fim do governo anterior colhemos os piores frutos da política de ‘armar os cidadãos de bem’ (o lobby pessoal do filho Eduardo nada mais é que uma fonte de renda): a explosão dos casos de desvios de armas legalizadas para o crime.

Sem falar na metralhadora que derruba aviões ainda desaparecida do arsenal de guerra de Barueri (SP) e do fuzil furtado na Academia de Agulhas Negras, esse ano batemos recorde em armas furtadas ou extraviadas dos CACs.

A média de armamentos que acaba nas mãos do crime em 2023 é de 126 por mês, ou quatro por dia, segundo levantou O Globo. De janeiro a outubro foram 1.259 ocorrências.

Em 25 de junho, por exemplo, um homem com registro de CAC, de Londrina (PR), avisou à polícia que um assaltante armado roubara duas pistolas e um fuzil adquiridos por ele com autorização do Exército.

Os policiais descobriram, porém, que o CAC tentava esconder a venda de armas feita ao tráfico de drogas. Foram apreendidas 18 armas em sua casa. Já o Exército alegou que a fiscalização de casos como esse cabe à PF ou à PRF.

Este aumento de casos, como se sabe, é consequência direta da flexibilização das regras para CACs terem acesso a armas promovida pelo governo do inelegível.

O crescimento de roubos, furtos ou extravios entre 2019 e 2022 foi de 85% em comparação aos últimos cinco anos. Chegou a 5.014 armamentos.

O número de armas roubadas ou perdidas de CACs até 2017 era inferior a 600 por ano. O crescimento surgiu a partir de 2018 e atingiu seu auge em 2022.

Além da maior circulação de armas, outro motivo para este crescimento é, portanto, a simulação do roubo do armamento que acaba vendido ao crime organizado, como ocorreu em março no Espírito Santo.

Em Vila Velha, o fuzil 5.56, até então restrito às forças de segurança e que constava como furtado do Exército, foi encontrado com uma quadrilha de traficantes. A arma foi registrada por um CAC que obteve seu certificado em 2021.

A polícia capixaba descobriu que o CAC era fornecedor dos traficantes em Vila Velha e Vitória e tentava vender outro fuzil ao ser preso. E estava em vias de adquirir mais armamentos.

O tal fuzil custava R$ 20 mil no mercado legal e foi vendido aos traficantes por R$ 70 mil. Um lucro, portanto, de R$ 50 mil. Quem é capaz de resistir a uma tentação dessas?

Um decreto de Lula, de julho, prevê um programa de recompra destas armas pelo Ministério da Justiça, Só que ainda não saiu do papel por falta de dotação. É mais um custo imposto pelo mi(n)to à manutenção da nossa frágil segurança.

(Charge de Aroeira)



Comentários

  1. O DESGOVERNO DO GENOCIDA SÓ TROUXE MISÉRIA E DESGRAÇA AO PAÍS.

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  2. Jorge Lúcio de Carvalho Pinto
    Taí o resultado

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    1. Hoje os bolsonaristas organizam manifestação na Paulista. Bolsonaro ia, desistiu. Deve estar prevendo o fracasso

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  3. Rui Patterson
    Celina, sem considerar o desvio de armas e de equipamentos nas unidades militares. O que se sabe é uma fração mínima a respeito do rastreamento da diferença entre armas adquiridas e aquelas existentes é cada vez mais difícil de apurar.

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  4. Eduardo Iared
    Mas isso era óbvio que iria acontecer, o próprio capitão teve sua arma roubada em um assalto. Precisamos ver quanto alguns políticos devem ter recebido de empresas como a taurus ou outras grandes empresas de armas.

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  5. Nelson Chapira
    Armas furtadas ou ditas como furtadas? Para que um CAC precisava de dezenas de fuzis?

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