Luzes no fim do túnel dos EUA

 

É de perder o sono a perspectiva de uma nova gestão de Donald Trump na presidência dos EUA, que torna-se mais provável diante da errática condução das guerras de Israel e da Ucrânia por Joe Biden.

Só que acaba de se acender uma luz no fim do túnel, com a decisão da suprema corte do Colorado de que Trump está desqualificado para exercer a presidência dos EUA. Assim, seu nome não constará das células eleitorais deste estado.

A causa é que a Justiça do Colorado enxergou o que as demais representantes de outros estados foram incapazes de ver: o ataque contra o Capitólio, incitada pelo ex-presidente, no mesmo 6 de janeiro de 2021em que Biden era diplomado.

Claro que a encarnação do mal recorreu.

Ser excluído das cédulas do Colorado pode não significar grande coisa, a não ser pela possibilidade de que seus pares, dos demais 49 estados da federação americana, acordarem para o óbvio e a decisão se alastre. Não é impossível.

Diz o artigo 14 da Constituição dos EUA que é proibida aos candidatos à presidência a participação em rebeliões. Como ocorreu, na prática. Tudo filmado e todos assistiram. 

Já a rejeição de Biden chega a 60%, inclusive pela idade avançada. Que partido iria concorrer à disputa para a presidência dos EUA sob o forte risco de perder? 

Para isso também já se avizinha uma resposta. A ex-primeira-dama, Michelle Obama, que já havia sido cotada para a vaga em 2020 como uma alternativa a Biden volta a ser cogitada pelos democratas. Com chances de levar.

Se tudo isso se concretizar, o curioso é que a cópia escarrada pelo capitão do seu ídolo americano pode mudar de mão, se Trump se tornar inelegível. Para isso acontecer, porém, será preciso uma dança das cadeiras, até agora paralisadas.

A esperança, contudo, é a última que morre...

Aos que têm a paciência de me ler, desejo ótimas festas com essa árvore de Natal cuja estrela é uma bromélia. Se 2023 foi o ano da democracia, espero que 2024 nos traga a prisão do capitão inelegível...Dia 2 de janeiro estou de volta!