Modus operandi dos populistas
A jornalista Ezra Klein pôs os pingos nos ‘iss’ no seu podcast, no New York Times, sobre o modus operandi dos populistas. Vimos o desempenho de Trump e do inelegível, sabíamos que eles trapaceavam, só não sabíamos como. Pois ela explica.
Mapa da mina populista: tudo começa com ataques ao Judiciário, ao MP, à polícia e à imprensa. Em seguida, mostram simpatia pela ruptura, sem nunca serem explícitos ou se assumirem como golpistas.
Quando as instituições
reagem e atuam contra as manifestações antidemocráticas, eles confirmam aos seus o
quanto elas são parciais e os perseguem.
‘Injustamente’, porque eles nunca se comportaram
(explicitamente) de forma antidemocrática.
Quanto mais fortes as reações, mais se confirma às suas bases o quanto eles são perseguidos e como seus programas populistas nunca
serão aceitos pelos democratas. Embora Klein pensasse em Trump, o figurino veste o capitão.
No médio prazo, o sentimento de que o populismo não tem espaço se consolida nas bases, que entendem que será preciso
uma nova ordem política para acomodar a “vontade do povo”. “Nesse momento a ruptura com a ordem democrática está madura para acontecer”, avalia o
filósofo Pablo Ortellado.
Como se viu, o mi(n)to ficou calado por 40 dias após as eleições, enquanto os bloqueios de rodovias se radicalizavam. O candidato derrotado estaria triste e perplexo.
Os radicais entenderam seu silêncio como uma concordância com os bloqueios nas estradas contra o resultado das
eleições e incitando a intervenção das Forças Armadas.
Depois, sem reconhecer o resultado das eleições, condenou, ambiguamente, os bloqueios, ao cercearem o direito de ir e vir, enquanto considerava “bem-vindas”
as manifestações pacíficas, fruto da indignação e sentimento de injustiça de
como ocorreu o processo eleitoral.
Ao mesmo tempo em que não reconhecia o resultado
das eleições e considerava os protestos frutos de um sentimento de
injustiça. Porém, não disse explicitamente que as eleições haviam sido
fraudadas e não incitou diretamente seus apoiadores a seguir protestando. Manteve o corpo fora.
Uma semana depois, mais ambiguidade. Os radicais
entenderam que os bloqueios deveriam ser suspensos e a tropa passa a ser
convocada a ocupar os quartéis. Recado do ex-presidente: “Quem decide o meu
futuro e quem decide para onde vão as Forças Armadas são vocês.”
Ou seja, mensagens radicais ambíguas, armadilhas –
com efeitos duradouros, em que as instituições ainda vacilam em mandar o mandante para a
cadeia para não transformá-lo em mártir. Todo cuidado com essa gente muito é pouco.
Milton Costa
ResponderExcluirDois bostas do demônio 🤥🤥🤥🤥🤥🤥🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮.
Maria Amélia Santos
ResponderExcluirCruz credo!!! Tenho asco...
Julio Auler
ResponderExcluirEnquanto a presença do Bolsonaro no quadro político nacional estiver beneficiando o esquema criminoso petista de poder ele, Bolsonaro, não será preso.
"Divide et Impera" para o imperador romano Júlio César.
"Divide ut Regnes" para Filipe II da Macedónia e para o imperador francês Napoleão.
"Dividir para Reinar" para o Presidente da República Luís Inácio da Silva.
Esquema criminoso petista de poder é coisa de bolsonarista e vai de encontro ao que o post denuncia
ResponderExcluirEdson Vasconcelos
ResponderExcluirGado foi e continua sendo manipulado coitados
Não é só o gado...
ExcluirEsilda Alciprete
ResponderExcluirÉ inacreditável como o americano das classes média, os vulneráveis, os imigrantes, etc, estão apoiando este lunático e colocando em risco a democracia no país e mais, levando a derrocada mais um império!
hashtag#democracia
hashtag#derrocada
hashtag#imperio
João Batista Nogueira Netto
ResponderExcluirPalhaços de picadeiros circenses!
Este comentário foi removido pelo autor.
ExcluirO problema é que ambos conseguiram ser muito mais que isso
ExcluirHomero Mattos Jr
ResponderExcluir[ "?por que tantos alemães instruídos votaram em um patético bufão que levou o país ao abismo?
...os alemães tinham perdido a fé no sistema político da época (1918-1933). muitos sentiam raiva das elites tradicionais, cujas políticas tinham causado a pior crise econômica na história do país. buscava-se um novo rosto. 'um anti-político promoveria mudanças de verdade'. muitos dos eleitores de Hitler ficaram incomodados com seu radicalismo, mas os partidos estabelecidos não pareciam oferecer boas alternativas...
Hitler era politicamente incorreto de propósito, o que o tornava +'autêntico' aos olhos dos eleitores. cada discurso era um espetáculo empolgando as multidões..." ]
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/10/06/opinion/1538852257_174248.html
Sim, um retrato do Brasil de 2018
ExcluirJorge Lúcio de Carvalho Pinto
ResponderExcluirTodo cuidado é pouco. É preciso ser cirúrgico para chegar à raiz
Ina Melo
ResponderExcluirNo Brasil o populismo fez pior do que as 7 pragas do Egito
ResponderExcluirMiguel Francisco Hatzlhoffer
Existe um nome por trás de todas estas ações: Steve Bannon.
Ele orienta o Carlos e o Eduardo Bolsonaro.
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Steve_Bannon
ResponderExcluirRicardo Pérez Banega
E o povo argentino que os brasileiros consideram, equivocadamente, cultos, votando a um demente como Milei?
Sim, outro populista
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ResponderExcluirAcácio de Oliveira
É impressionante e preocupante como pessoas, teoricamente esclarecidas, Médicos, Engenheiros, Advogados, etc...., apoiam esses dois excrementos da Sociedade!!!! Muito triste e preocupante!!!
É mesmo, não dá para entender!
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