Radicais queriam braço armado para golpe
Quando o inelegível concedeu cerca de 691 registros de novas armas por
dia aos CACs – ou 904.858 registros de aquisição de 2019 a 2022, sabia que
plantava um futuro apoio a um eventual golpe que resolvesse impor.
Pois em novo depoimento, o ex-faz tudo Mauro Cid admitiu que havia
aliados “radicais” do ex-presidente dispostos a “um braço armado” no plano de
golpe contra a eleição de Lula.
Os radicais esperavam que o capitão assinasse o decreto golpista sob uma
interpretação distorcida do artigo 142 da Constituição, que atribui às
Forças Armadas um errôneo poder moderador, totalmente desautorizado pelo ministro Luís
Roberto Barroso, do STF.
Segundo Cid, “Bolsonaro queria uma atuação mais contundente do
general Paulo Sérgio Nogueira sobre a Comissão de Transparência das Eleições montada
pelo Ministério da Defesa”, consequência da pressão que exercia pela identificação de
fraude nas urnas.
Conforme análise do depoimento, havia duas frentes de atuação, uma mais
conservadora, que tentava desacreditar as urnas eletrônicas e o processo
eleitoral, e uma segunda, adepta de ações que culminassem na ruptura do Estado
Democrático de Direito pela decretação de uma GLO.
Integravam o primeiro grupo o general
Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde, Valdemar Costa Neto, presidente do PL,
o major Angelo Martins Denicoli e o senador Luis Carlos
Heinze (PP-RS).
Conforme o ex-faz tudo, Heinze dizia que o Brasil estava em GLO por causa das eleições a partir
de um documento do MP Militar, o que permitiria às Forças Armadas pegar uma urna eleitoral sem autorização do TSE para testes de
integridade.
O senador nega, enquanto Pazuello, aquele do ‘um manda e o outro obedece’,
preferiu não se manifestar ao Globo.
E, quanto mais essa trama se desenrola, mais percebemos o quanto
estivemos perto de chegar a uma ditadura militar. De acordo com a colunista
Andrea Sadi, o Exército parece conformado com ‘baixas’ pontuais, como a de Augusto Heleno
e Braga Netto. Porém, espera que pare por aí.
Só que, pelo visto, não vai parar.
ResponderExcluirAlexandre Karkará
Fascistas não passarão
Jean Schleuderer
ResponderExcluirInegável que houve, desde cedo ao longo do governo de JB, a construção do conceito de 'imperiosa necessidade' de um golpe de estado, amparada na 'inaceitabilidade' da volta de Lula ao Planalto.
Dependia da mobilização popular (bolsomínions, CAC, evangélicos) e do engajamento concreto das forças policiais e das FA. Não houve tanto.
Os indícios e testemunhos são fartos.
Mas, não serão páreo para as argumentações da defesa.
Será?
ExcluirJean Schleuderer
ExcluirCelina Côrtes Poderá ser.
Lembre-se de que eventual condenação do prócer da nossa extrema-direita necessitará ser conseguida para além de qualquer dúvida razoável, ou de ele evoluirá para Mártir e Herói.
A inelegibilidade foi bem ancorada naquele cercadinho imposto aos Embaixadores e, Trump está sendo processado por questões fiscais.
Mas sobre o golpe Tabajara existem apenas fortes indícios, embora todos saibamos que o golpe ao menos chegou a ser cogitado.
Roberto Fonseca
ResponderExcluirFinalmente estamos sabendo o que já sabíamos.
Kkkkk
ExcluirEverton Goulart
ResponderExcluirCID, O EX-FILHO DE CONSIDERAÇÃO DO INELEGÍVEL REVELOU A TODOS A VERDADE QUE LIBERTA. E EM NENHUM MOMENTO O INELEGÍVEL, OU SUA CLAQUE, DESQUALIFICAM O CIDINHO. O MEDO DELES DE OUTRA DELAÇÃO É GIGANTESCO.
Romualdo Stellitano Lira
ResponderExcluirESSE CANALHA TRAIDOR DO BOZO TM QUE ESTA NA PRISÃO E NUNCA MAIS SAIR
Não fosse ele, Bolsonaro teria passado a perna no Brasil inteiro
Excluir
ResponderExcluirRoberto Rocha
Tem que ir para a cadeia
Silvio Leandro Jr.
ResponderExcluirPrende logo o chefe da boiada🤣🤣🤣🤣🤣