Violência covarde da direita
A violência contra a mulher não dá trégua, a começar pelo PL do Estuprador que, tudo indica, não irá adiante. Essa semana, a secretaria de Segurança confirmou que Regina Carnovale Nunes, mulher do prefeito Ricardo Nunes, foi à Delegacia da Mulher em fevereiro de 2011.
O motivo, claro, era
denunciar as ameaças que sofreu do marido. Já durante sabatina à Folha e
ao UOL, Nunes sustentou que o boletim de ocorrência “é forjado”. Não era.
O registro é da época em
que Nunes concorria à eleição como vice de Bruno Covas (PSDB). O prefeito argumenta
que o documento não tem a assinatura de Regina. Já a Polícia Civil diz que o
caso não andou porque “havia necessidade de representação contra o autor, o que
a vítima não fez”.
“Inconformado com a
separação, [Nunes] não lhe dá paz, vem efetuando ligações proferindo ameaças,
envia mensagens ameaçadoras todos os dias e vai em sua casa onde faz escândalos
e a ofende com palavrões”, diz trecho do boletim.
Só que de lá para cá as
coisas mudaram. Os dois continuam casados, têm uma filha e hoje Regina nega ter
sofrido agressões do marido.
Algo parecido, um pouco
pior, aconteceu com o presidente da Câmara, Arthur Lira, que também perseguiu Jullyenne
Lins, sua ex-mulher, em 2009. Ela relata no exame de corpo delito feito junto
com a mãe e seu irmão:
“Quando abri a porta ele já me deu um soco.
Começou a me chutar. Você está procurando homem? Tá, vadia? Tá atrás de homem
pra foder?”
A cena fica cada vez
mais violenta. “Ele ficou por cima de mim. Eu esperneava. Ele fez o ato e não
consegui me desvencilhar. Só escapei no momento em que ele foi se arrumar, já
muito machucada.”
Seis anos depois ela negou
tudo, coagida pelo ex sob a ameaça de perder a guarda dos filhos. Lira acabou
inocentado pela Justiça e ganhou a guarda dos filhos. A ex perdeu tudo e passou
a viver a paranoia de que um dia acabaria assassinada.
Um terceiro
caso aconteceu com o deputado federal Zé Trovão, denunciado pela ex-noiva, Ana
Rosa Schuster, pelo crime de agressão doméstica dentro do apartamento funcional
do político, em Brasília. Como ela disse, "o relacionamento sempre foi
abusivo, permeado por violência psicológica e ofensas constantes". Ana Rosa afirmou
à polícia ter sido empurrada e ter o pescoço apertado após discussão.
Só não disse que não disse tudo aquilo depois.
E o que os
três têm em comum? São do PL e do Progressista, partidos associados ao bolsonarismo.
Ouso dizer, gente do mesmo saco podre.
Covardes têm essa prática. Na cadeia, quando são presos ficam mansos, mansos. Pena as mulheres recuarem nas acusações
ResponderExcluirPois é, elas tb têm a parcela de culpa...
ExcluirMaria Helena Scafutto
ResponderExcluirAfffff…desenterrando…
Cida Rissatto
ResponderExcluirCredo quê horror
Ruth Barbosa Martins
ResponderExcluirNojo desses sujeitos repugnantes.
Pena de suas ex-parceiras, sofridas, apavoradas com as ameaças e potenciais agressões.
Digamos também que elas já deviam saber com quem estavam lidando quando fizeram suas escolhas
ExcluirM Christina Fernandes
ResponderExcluirTriste em saber que voltam atrás nas denúncias, sem grandes julgamentos mas são mulheres dependentes de homens covardes que se utilizam do poder político e econômico.
Ou seja, também não são muito flores que se cheirem
ExcluirMarcito DeSant
ResponderExcluirFascistas são todos iguais