Escolhas da elite para 2026

 

Pelo andar da carruagem, as tentativas do Congresso de anistiar o Inelegível não devem dar em nada, porque seu futuro é sombrio. Até o início de novembro devem chegar à PGR os dois inquéritos da PF sobre a tentativa de falsificar o carnê de vacinas e sobre o roubo de joias.

Em seguida Paulo Gonet deve enviar a documentação ao STF, que terá um prazo para julgá-la. Isso sem falar no inquérito sobre a tentativa de golpe no 8 de janeiro, com provas incontestáveis, como a adesão do ex-ministro da Marinha, Almir Garnier, e dos generais Augusto Heleno e Braga Neto, que também devem ser presos.

Como se sabe, o golpe só não se consumou porque os ministros do Exército (Gomes Freire) e da Aeronáutica (Baptista Júnior) não aderiram, sob a alegação de que os EUA não dariam suporte.

(Imaginem o que teria acontecido se o presidente na época fosse Donald Trump?)

Segundo o editor Renato Rovai, da Revista Fórum, o Inelegível telefonou às 6h50 de segunda-feira desesperado ao repórter que escreveu essas notícias, dizendo que a Constituição era sua “leitura de banheiro” desde que assumiu a presidência. “Eles querem me condenar sem provas. (...) Fazem uma tempestade dentro de uma garrafa plástica”.

Em recente entrevista ao UOL, Valdemar Costa Neto, presidente do PL - que já anda às turras com o ex-presidente pela disputa do milionário fundo eleitoral - não esconde sua torcida por Tarcísio de Freitas, assediado para pular do Republicanos para o PL:

"Tarcísio é aliado 100%. Ele é B...roxo".

Rovai vai na mesma linha. Segundo ele, a elite brasileira não quer mais o capitão candidato.

“E sim a alternativa São Paulo, com dois candidatos, um mais moderado, Tarcísio de Freitas, e outro mais extremista, que pode ser Pablo Marçal, para agregar a base bolsonarista.”

Emenda pior que o soneto?