A dor no bolso pode ser um começo
Enquanto
o Inelegível continua agindo como se não houvesse amanhã, seria para lá de saboroso
imaginar sua reação à suspensão de seu salário de R$ 12,3 mil, recebido mensalmente por
ser ex-presidente da República.
Melhor ainda seria a reação de seus milicos de estimação a perderem seus
suculentos proventos. O general Augusto Heleno, por exemplo, ganha R$ 36,5 mil
mensais, enquanto Braga Netto leva da viúva R$ 35,2 mil e o ex-faz tudo, Mauro
Cid, R$ 27 mil. Imaginem perder essa boquinha de repente, sem mais nem menos?
É
o que propõe Lucas Furtado, subprocurador-geral do MP: a suspensão do pagamento dos salários dos 25 militares ativos e da reserva do Exército indiciados pela PF.
Lucas
Furtado lembra na representação, enviada ao TCU, que o custo dos salários dos
militares é de R$ 8,8 milhões por ano. Seria uma mão na roda para quem busca
corte de gastos. E vamos combinar que seria bastante justo, afinal, eles ganham para zelar pelo Estado, não para destruí-lo...
"A
se permitir essa situação – a continuidade do pagamento da remuneração a
esses indivíduos – o Estado está despendendo recursos públicos com a
remuneração de agentes que tramaram a destruição desse próprio Estado para
instaurar uma ditadura", apontou o subprocurador.
No mesmo documento, Furtado pediu o bloqueio de R$ 56 milhões dos 37
indiciados pela PF e o compartilhamento do inquérito, ainda em segredo de justiça, com o TCU.
"Por
haver esse evidente desdobramento causal entre a trama golpista engendrada
pelos 37 indiciados e os prejuízos aos cofres públicos decorrentes dos atos de
destruição do patrimônio público em 8 de janeiro de 2023, que montam em R$ 56
milhões, considero que a medida cautelar também deve abranger a
indisponibilidade de bens", acrescenta Furtado.
Por
enquanto, a proposta ainda está no nível das ideias, porque o processo para avaliar a
suspensão dos salários ainda não foi aberto, conforme o TCU.
Seria ao menos um consolo dar celeridade a essa medida para os que vão veem a hora destes criminosos serem punidos, já que o julgamento propriamente dito da turba ficará no mínimo para o primeiro semestre de 2025.
Com
chances de embolar no ano eleitoral de 2026...
M Christina Fernandes
ResponderExcluirSeria ótimo mas é conto da carochinha.
Teófilo Cavalcanti
ResponderExcluirEsses militares se forem condenados não vão ter considerada morte ficta e as respectivas esposas então passarão a receber pensão em montante igual a que eles recebem atualmente?
É uma boa pergunta
ExcluirAnnamaria G. Bia Fonseca
ResponderExcluirTinha esquecido do Mourão, cadê? Onde se enfiou? Ele e o Guedes estão sumidos...!!🤔🤨
Felipe Albano
ResponderExcluirEsses 3 patetas chegaram ao topo da carreira militar, só posso imaginar o resto !!!!
Humberto Borges
ResponderExcluirA "suspensão" de proventos dos golpistas deve ser convertida em "corte," punição extensiva aos políticos corruptos e funcionários públicos condenados por corrupção e peculato. Se os traidores da confiança dos cidadãos e do Estado forem obrigados a devolver os frutos de seus crimes, além de sanear as contas públicas, isso devolveria a auto estima aos filhos humilhados da nossa mãe gentil...
Ruth Barbosa Martins
ResponderExcluirNão vejo a hora de acompanhar os finalmentes com punições severas a esse bando desavergonhado, incompetente e, para nossa sorte, muito atrapalhado.
É ótima a proposta de suspensão dos vencimentos desses milicos e civis corruptos e traidores da pátria amada.
Salve, salve, pendão da esperança.
Maria Do Carmo Milano
ExcluirRuth Barbosa Martins realmente tudo muito atrapalhado esse inquérito da PF, com isso o rombo do Brasil nesse atual governo fica esquecido. Realmente veio em boa hora esse golpe fictício. Perderam o táxi. Golpe foi a soltura de Lula isso sim.
Preso por um apartamento onde nunca morou e não estava em seu nome? Pelo sítio do amigo que frequentava e que resolveu fazer melhoras para receber melhor o presidente? E o que foi gasto pela reeleição do Bostanaro? Que agora a PF revela que incluiu até assassinatos pela sua permanência?
ExcluirEdilson Martins
ResponderExcluirMuito pertinente essa queixa de um raro parlamentar. A história nos ensina que se tratando de milicos, não se criam. Parabéns pela divulgação