Evangélicos começam a mudar de lado
Ventos evangélicos - até então rumo ao bolsonarismo e à extrema direita - começam a mudar a direção. O organizador da Marcha para Jesus, pastor Cláudio Duarte (foto), e o bispo Abner Ferreira, líder da igreja de Madureira no Rio, por exemplo, apoiaram Eduardo Paes no último pleito.
Ambos manifestaram desconforto com o patrulhamento de bolsonaristas nessas eleições. Já a A turma de Alexandre Ramagem, candidato do PL adversário a Paes, acusou os pastores de
terem se vendido ao atual prefeito.
Enquanto o pastor Silas Malacheia, embora não tenha atacado seguidores do Inelegível ou apoiado Ramagem, voltou sua artilharia contra Lamarçal, nome que tem ganhado terreno na extrema direita, como se sabe.
Embora o ex-coach tenha se tornado uma pedra no sapato de
Malacheia quando começou a catequizar
seus milhares de seguidores a não mais pagar os dízimos – a principal fonte de renda
desses pastores que nada têm de espirituais.
Malacheia também deu um passa fora no deputado bolsonarista Nikolas
Ferreira (PL-MG), que é evangélico, por ele ter insinuado que o apoio em São Paulo a Nunes
era o mesmo que se dobrar ao sistema.
Já o deputado federal Otoni de Paula (MDB-RJ), da igreja
de Abner e ex-apoiador do capitão, participou de um evento ao lado de Lula
sobre música Gospel. Na ocasião, criticou políticos de direita que passaram a tratar o
eleitorado evangélico como um filão na política:
“Minha luta é para devolver a igreja ao lugar onde sempre deveria ter
estado, de representante do Senhor, e não de um lado político”, defendeu.
Nas internas, há líderes evangélicos incomodados com a ‘agressividade do
bolsonarismo raiz’, que cobra alinhamento. É o caso da Universal, que em
2022 postou em seu jornal que “cristão não vota na esquerda”, mensagem
retificada para “não pode ser nem de esquerda, nem de direita”.
O pastor Deangeles Percy (PSD), da Universal, por sua vez, foi criticado por fiéis por ter se filiado ao PSD, o mesmo partido de Paes. Ele se disse prejudicado nestas últimas eleições pela radicalização política local:
“Não vale a pena debater com quem falta com o respeito. Quando vinham me
criticar desta forma, eu apenas bloqueava, para não dar palanque”, desconversa,
após ficar na primeira suplência do partido na Câmara de Vereadores.
Embora os críticos aos ex-aliados bolsonaristas ainda evitem assumir
qualquer tipo de apoio a Lula, não resta dúvida de que aos poucos o presidente tem conseguido reconquistar a simpatia deste público de forte peso eleitoral.
Cristo era de esquerda, ou os evangelhos não são um libelo de esquerda?
ResponderExcluirFrancisco Denys
ResponderExcluirBando de mercenários e exploradores da fé. Fazendo arminha dentro das igrejas. É o fim dos tempos!!!
Celson Bradil
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Carlosantonio Antonio
ResponderExcluirCelson Bradil vocês esqueceram de deus e endeusaram um político. Vejam o que o evangélico diz. Muitos serão chamado e poucos serão escolhidos.
Celson Bradil
ResponderExcluirCarlosantonio Antonio E muitos falam o nome de Deus em vão, são os falsos religiosos, só pensam em dinheiro e endeusam a riqueza .😡
Regis Schirmer
ResponderExcluirInfelizmente além da política existe uma " guerra" religiosa.... estas pseudos religiões com seus pseudos pastores têm nos fiéis uma massa de manobra e uma baita fonte de renda.... lamentável...
Sim, é o que acontece, lamentável
ExcluirPaulo Duarte
ResponderExcluirPastor. nada! São um bando de vaselinas, espertalhões, quando o BOZO acaba com os sindicatos, fonte de encontros, debates e manifestação politico eles se fundem ao meio religioso e passam a vincular fé, politica, passividade,submissão pra então manipular eleitores sem muita força à caça de votos. Homens que sabem que o melhor instrumento de divulgação são as mulheres. Aliás nisso Silvio Santos foi pioneiro e mestre...
Francisco Nogueira
ResponderExcluirEntregaram a alma ao capeta em troca de fama e riqueza
Fernando Veiga Barros
ResponderExcluirEssa gente não tem princípios, mas interesses, às vezes até inconfessáveis.
ResponderExcluirReinaldo Müller
Impressionante. Num Estado laico, estamos debatendo sobre lideranças evangélicas na cena política brasileira. Lamentável.
M Christina Fernandes
ResponderExcluirGosto de estar algo informada sobre Política mas isso que estamos acompanhando não tem nada a ver com Política.
Essa 'política' está muito confusa, complicada.
Política de uma República de Bananas
ExcluirAngela Vespasiano Vespasiano
ResponderExcluirNão valem o angu que comem. Tomara que um brigue com o outro
Vai ser bom assistir
Nylson de Oliveira
ResponderExcluirSão na verdade, oportunistas. São pessoas não confiáveis. 🤡
Jorge Lúcio de Carvalho Pinto
ResponderExcluirIsso é bom, isso é muito bom. O passo seguinte, para melhorar ainda mais, será a desvinculação da religião da política
Carlinhos Fernandes
ResponderExcluirTodos os líderes evangélicos que cita, companheira Celina Côrtes, já deram mostras de que trabalham em benefício do reino - não o de Deus, mas o de seus interesses. Duarte, Ferreira, Hernandes e vários outros da mesma linha já perceberam que Bolsonaro é carta fora do baralho e que outros players, como o inacreditável rapaz que ganhou quase 2 milhões de votos dos paulistanos (embora já tenha cometido crimes nas áreas penal e eleitoral), estão no jogo com a mesma plataforma que elegeu o ex-presidente, em 2018: uma salada de religiosidade hipócrita, preconceito, ódio aos diferentes e obscurantismo de pseudomatriz bíblica. Dá resultado, como já vimos. O segmento evangélico, em sua maioria, é sucestível à manipulação política e ao comando de pastores inescrupulosos. Quanto ao pastor Malafaia, bem, as tantas viradas camaleônicas que já deu o credencial como figura que não merece qualquer crédito em termos de política. Ele, agora, está numa sinuca de bico: seu parceiro Mito está no ocaso; e não há outro player evangélico viável eleitoralmente fora da turma dos Nikolas e Marçáis, que já se mostraram refratários a ele. Resta Tarcísio, que ele já tem elogiado de maneira gratuita e quase canina.
É Carlinhos, sem dúvidas as peças do tabuleiro estão se movendo
ExcluirCarlinhos Fernandes
ExcluirCelina Côrtes, só que, neste caso, não são bispos, reis ou torres...
Eliane Lima
ResponderExcluirLamarçal tem meu voto se continuar a defender o fim dos dízimos!!!kkkk