Marinha volta a se sublevar
Ainda está fresca na memória a informação de que hoje só não estamos
numa ditadura militar pela recusa dos comandantes do Exército e da Aeronáutica à
proposta de golpe pelo Inelegível. Só quem botou suas armas à disposição foi o almirante Almir Garnier (foto), da Marinha.
Que continua livre, leve e solto.
Pois no último domingo oficiais da Marinha divulgaram um vídeo de 1
minuto e 16 segundos a pretexto do Dia do Marinheiro, que na verdade é dia 13 de
dezembro. A peça publicitária compara a vida dura destes militares ao ‘bem bom’
dos civis.
Mistura crítica à proposta do governo de mexer na aposentadoria dos militares – como quem diz, não podemos perder nossos privilégios - com a prontidão a eventuais necessidades. No caso, a tomada do poder...
A mensagem transmitida era de que o cotidiano dos militares é difícil e arriscado,
enquanto o ‘resto’ da população tem uma vida bem mais confortável.
“A cúpula da Marinha veiculou peça publicitária que não honra o Dia do
Marinheiro. Publicidade oficial ironizando a proposta de corte de alguns
privilégios reais dos militares. Deboche com dinheiro público? Vamos questionar!”,
postou o deputado Chico Alencar (Psol-RJ).
Se o alto comando não quis aderir ao golpe, agora parece existir uma certa unanimidade em relação ao corte de privilégios. Eles até têm mostrado tolerância sobre punir os envolvidos com o golpe. Na hora de mexer no bolso, porém, ninguém topa.
Embora o governo não tivesse gostado nada do vídeo, ainda não se decidiu se vai tirar ou não do novo pacote algum corte nas regalias militares...
Walace Hoelzle
ResponderExcluirBoa Celina!
Edson Roberto Albach Albach
ResponderExcluirEssa "farra" tem q acabar
Mindinho Veríssimo
ResponderExcluirPrisão de graúdos urgente !
Carlinhos Fernandes
ResponderExcluirAs FFAA brasileiras, salvo as exceções de sempre, já não servem ao Brasil. Custam caríssimo, entregam pouquíssimo - resistem ao máximo a sair do cacofo dos quartéis para qualquer serviço à sociedade -, são lenientes, agem somente em favor próprio e não admitem que se corte um grama de seu roquefort. É só um imenso bolsão de privilégios, sã9 incapazes de resistir a uma agressão militar externa e se tornaram uma força permanente de instabilidade política. Um desastre, para o país.