Mercado, o inimigo oculto
Tenho tentado evitar posições extremas, não cair no simplismo dos maus contra os bons e não botar mais lenha na fogueira da polarização. Anda difícil, porém.
Não sou
especialista em economia, contudo, os números mais recentes falam por si.
Aliás, Lula anda tão animado que já estima chances do crescimento este ano chegar a 4%...ainda mais agora, que o acordo entre Mercosul e União Europeia caiu no colo dele - embora ainda restem etapas para sua concretização.
Já a única crítica do mercado às medidas anunciadas pelo governo para cortar gastos
é a isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil. Segundo pesquisa
da Quaest, 85% dos entrevistados do setor dizem que a medida vai "prejudicar a economia".
Ou seja, benefícios aos menos favorecidos causam calafrios a essa
gente, que fortalece os investimentos em dólar, enfraquece nossa moeda, provoca aumentos nas taxas de juros e na inflação – ciranda óbvia, sobre a qual se lixam.
Crescimento do PIB vira ameaça de inflação. Então não é para perseguir o crescimento e gerar emprego? As taxas de desemprego de 6,4% - as menores desde 2012 - "escondem números ruins"?, como alegam?
Assim como devem estar se lixando para o anúncio do IBGE de que
8,7 milhões de brasileiros saíram da pobreza - considerados pelo Banco Mundial quem ganha menos de R$ 665 por mês - e 3,1 milhões, da miséria. Ainda
assim, são 9,5 milhões que ainda vivem com R$ 209/mês.
É um trunfo para o governo, e também deveria ser para toda a população brasileira. Como se vê, não é.
Sobretudo para quem ocupa o segundo lugar mais desigual entre 22
nações, só perdendo para a Colômbia pelo índice Gini – que está em seu menor
valor desde o início da série, em 2012, apesar de nossa desigualdade não ter se
alterado.
Que diferença isso faz para o mercado? Provavelmente nenhuma,
porque pobre não investe na bolsa, não compra moeda estrangeira e nem consome nos shoppings...
Me lembro dos abusos do tal Posto Ipiranga, que empurrou o pagamento dos precatórios - que tornou-se uma das fontes de desequilíbrio do atual governo - e rasgou dinheiro pela reeleição,
sem que o tal mercado desse um pio.
Simone Tebet deu a letra: o mercado joga contra o país.
Se olharmos para este cenário como um filme, difícil não
visualizar quem são os bandidos e quem são os mocinhos...
Só que isso não resolve nada, porque os parâmetros dessa
gente são outros, e certamente não têm nada a ver com
desigualdade...Infelizmente a economia do país também depende deles para dar
certo.
Carlos Minc
ResponderExcluir🤔🥸💃💃💥💥📽️📽️🌏🌏💪🏽💪🏽🌲🌲🪘🪘🎷🎷🌻🌻
Daniel Aarão Reis
ResponderExcluirNão é oculto, atua às claras😊👍
Verdade, mas recorri a um título estiloso
ExcluirM Christina Fernandes
ResponderExcluirE a grande mídia com seus editoriais e a maioria dos colunistas defendendo o papel mercado econômico.
Acreditam mesmo ou são fantoches?
Boa pergunta
ExcluirAylton Ferreira da Silva
ResponderExcluirPaiinnn é cabra da peste , cresceu comendo carne de bode com farinha e um gole de cachaça na goela para a farinha escorregar , sabe doque os pobres precisam , ele nunca foi rico de dinheiro , mas é rico de conhecimento e sentimento social
ResponderExcluirAirton Genaro
Pois é, o tal mercado financeiro utiliza suas "divergências ideológicas" com o atual governo divulgando nas mídias sociais tendenciosas e também pagas suas informações baseadas em dados que não correspondem a realidade...
Ruth Rosa
ResponderExcluirQuando o trabalhador que produz tudo está feliz, o mercado que não produz um prego fica irritado.
ResponderExcluirLuís Eduardo Zamprogna
Ponto válido
Neraci Miranda
ResponderExcluirLula presidente graças a Deus 🙏
Claudio Cordovil
ResponderExcluirA questão é que estas conquistas ainda não se refletiram no bolso do consumidor. O preço dos alimentos está pela hora da morte. Junte se a isso uma inépcia crônica do PT em comunicar e está pronta a receita para excelentes indicadores e pouca percepção pública dos mesmos.
Sim! Mas o dólar nas alturas e o aumento da taxa de juros tb se reflete nessa caristia
ExcluirOzeias da Silva
ResponderExcluirEle tem um currículo invejável, já fritou hambúrguer pros americanos kkk
Essa entidade, o MERCADO, é burro e tem visão curta. Joga para ganhar no curto prazo e, por isso acha que reduzir desigualdades é coisa de comunista. Trazer muitos milhões de consumidores para o verdadeiro mercado, faria o dinheiro que eles ganham, ser multiplicado muitas vezes. Pena que são cegos, além de burros.
ResponderExcluirNillo Barbosa
ResponderExcluirInfelizmente o que o setor ( falso financeiro Brasileiro) faz, se chama ( TERRORISMO FINANCEIRO) contra o próprio país .
Fato !
Nillo Barbosa
ResponderExcluirPARABENS PRESIDENTE LULA !
NÃO VAMOS PERMITIR QUE A DIREITA NAZIFASCISTA, IMPERE NO BRASIL.
Inês Cavalcanti
ResponderExcluirTudo o que venha beneficiar os menos favorecidos é prejudicial à economia. Daí pergunto: se essa classe é a maioria , sem dinheiro na mão vai consumir o quê? Como essa mesma economia pode girar, crescer , gerar emprego e renda ?
Paulo Jose Jaber
ResponderExcluirNunca na História foi tão visível o "eles contra nós". Infelizmente, a economia do país também depende deles!
ResponderExcluirReinaldo Müller
Boa, Celina. E isto que tu dissestes que não entende de Economia. Já pensou se entendesse? rsrs. Eita, muié inteligente, sô. Ave Celina.
Kkkkkk
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