Alcolumbre pode reverter inelegibilidade

 Antes mesmo de sua eleição como presidente do Senado neste sábado, David Alcolumbre (UB-AP) já fez um acordo com a oposição: ela garante sua reeleição para um segundo mandato em 2027 se o senador ajudar a reverter a inelegibilidade do capitão, segundo a jornalista Daniela Lima.

Até agora, as previsões de que Alcolumbre se eleja para o cargo são pule de 10. Por  isso, a elite da articulação bolsonarista – eles não desistem! – propôs um acordo a longo prazo, antes, porém de 2026. 

A costura do plano foi dos senadores Ciro Nogueira (PP-PI), ex-ministro da Casa Civil do capitão, e o filho Flávio, o 01 (PL-RJ). A dupla, junto aos líderes da oposição, teve um papo reto com Alcolumbre. Admitiram que o candidato tem o apoio de Lula e não dependeria deles para se eleger.

Na proposta dos bolsonaristas a Alcolumbre, ele sofrerá pressões para agir a favor dessa ala com a votação do projeto que dá ao Congresso o poder para reverter a inelegibilidade decidida pelo TSE em outubro de 2023. Já a votação da anistia dependeria da decisão do STF sobre a denúncia da PGR contra o Inelegível.

Portanto, agora que estamos a par dos planos dos bolsonaristas, o timing da denúncia da PGR e do julgamento do STF tornam-se, mais do que nunca, urgentes. Se as duas ações não forem céleres corremos sérios riscos.

Se o capitão conseguir reverter sua inelegibilidade e, pior, a anistia para as suas ações pró-golpe – mais do que comprovadas pelas 884 páginas do relatório da PF enviado em 26 de novembro à PGR -, ele seria o candidato da extrema-direita para o pleito de 2026.

Com grandes chances - tal como Trump - de se eleger, diante da campanha difamatória da oposição contra o governo Lula.

I-na-cre-di-tá-vel!