O paraíso é aqui!
Não há como negar: sou chegada a um ritual, sobretudo à mesa. Assim como no meu café da manhã no Rio, nessa terceira estadia no Mirante da Pedra encontrei meu ritmo, uma sequência ideal entre as gostosuras que Nilza nos proporciona. Já nos aguardam um mamão bem pequeno e saboroso, que acompanha as garrafas térmicas de café, leite e água. Essa última, peça fundamental ao chá, que acaba de ganhar um novo recipiente, a chaleira oriental que dei de presente de Natal à Nilza. Também já nos aguardam a manteiga feita em casa, assim como a geleia e o mel. De vez em quando, vem lá de fora um mugido das vacas que nos fornecem os laticínios. Muita coisa boa, que ordenei por prioridades. Começo com o mamão, em seguida é a vez do iogurte, agora numa fantástica consistência – Nilza explica que o segredo é fabricá-lo ao sol. Acrescento o mel da casa e a granola. Chegam à mesa os queijos minas e parmesão, também caseiros, bem como os pães quentinhos que acabam de sair do fogão de lenha. E