Que falta fazem a esquerda e o Centro
O ego continua a ofuscar a esquerda brasileira. No recente encontro entre Ciro Gomes e Lula, foi ensaiado um armistício. Frágil, porém. Como já demonstrou a necessidade de um “pedido de desculpas” de Ciro a Lula e ao PT, imposto por Gleise Hoffmann, certamente com o amém do líder. Flávio Dinho, quem mais costurou uma união da esquerda para 2022, aplaudiu o encontro: "É importante uma união progressista, popular e civilizacional para proteger o Brasil da barbárie representada por Bolsonaro". As picuinhas que levaram ao rompimento dos dois líderes foram várias, de ambos os lados. Difícil tomar o partido de um deles em meio às mágoas mútuas e ao disse me disse. E nessa hora de urgência máxima para formatar um pacto capaz de nos livrar do diabo, o que mais se espera são atos de grandeza, diante do risco de uma reeleição e de uma segunda gestão ainda mais radical que a primeira. Enquanto isso, o que se vê é a desenvoltura do ministro polêmico da vez, debochando de mais uma a