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Mostrando postagens de maio, 2023

Skunk na goiabeira

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  Está explicado porque Damares Alves disse ter visto Jesus na goiabeira. Embora até hoje não se tenha notícia desse tipo de efeito pela cannabis sativa . No último sábado, como se sabe, foi encontrado no avião do pastor Josué Bengtoson, tio e padrinho da ex-ministra, 290 kg de skunk . Trata-se de maconha concentrada que talvez tenha potência para provocar alucinações como a vivida pela sobrinha e afilhada. Se é que eles compartilham dos mesmos hábitos...   Segundo a Revista Fórum , Bengtoson é secretário-executivo da Igreja do Evangelho Quadrangular, que assumiu a propriedade da aeronave.  É verdade que o STF vota amanhã o volume de maconha distinguindo usuário de traficante. Porém, 290 kg, ainda por cima de skunk , não deixam margem a qualquer tipo de dúvida. A apreensão da droga foi feita em hangar de voos particulares do Aeroporto de Belém. Supostamente, mais fácil de ser ludibriado. A abordagem foi feita pela PF pouco antes da decolagem, já informada sobre a muamba em ques

Mais areia no caminhãozinho do TSE

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  Havia algo mais naquela camaradagem entre o capitão e o ex-presidente da Caixa Econômica, Pedro Guimarães. Segundo o UOL, o ex-presidente usou e abusou politicamente do banco estatal para ganhar as eleições de 2022. A jogada era assim: com o aval de Guimarães, o ex-presidente abriu duas linhas de crédito para devedores e beneficiários do Auxílio Brasil. Sem que houvesse qualquer garantia para que os recursos retornassem à Caixa. Agora, a realidade é de alta inadimplência. Na primeira linha, foi permitido que os devedores contraíssem empréstimos em março de 2022 pelo programa SIM Digital, com reservas de R$ 3 bilhões. Só que de cada R$ 1 mil, R$ 800 não foram pagos, ou seja, inadimplência de 80%. A malandragem era cobrir o rombo com o FGTS, que levará uma mordida de R$ 1,8 bilhão. Os R$ 600 restantes serão cobertos pela própria Caixa. O plano só foi suspenso após as denúncias de assédio sexual a Guimarães. Até nisso o capitão deu azar ou, para evitar a palavrinha capciosa, f

Diga ao povo que fico

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, Apesar da insistente campanha da oposição e até de setores do governo em derrubá-la, após reunião com Lula Marina Silva, tal qual D. Pedro I em 9 de janeiro de 1822, afirmou que fica. Ufa! Não se sabe até quando.  Porém, um alívio ao ar que respiramos e à reconquista do protagonismo internacional pelo país. Como se sabe, assim como Marina teve sua pasta esvaziada pela MP que será votada pelo Congresso, o mesmo ocorreu com Sonia Guajajara no ministério dos Povos Indígenas. Essa, um pouco atenuada porque o que perdeu estará nas mãos seguras de Flávio Dino, no ministério da Justiça. Por hora, o consolo é a ministra saber que Lula vai vetar a MP que afrouxa a proteção à Mata Atlântica, aprovada na Câmara na semana passada.   Ao contrário do que ocorreu em 2008, quando Marina deixou o ministério Lula 2 por discordar da política ambiental da época. Agora não.  Ela está disposta a resistir ao conservadorismo desse Congresso. Conforme a colunista Vera Magalhães,   Alexandre Padilha

Aliado jogado às cobras

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  Ao que tudo indica o sobrenome do capitão não chegará competitivo para influenciar nas eleições municipais de 2024. Tanto assim que o papai já cortou o barato do filho Flávio de concorrer a prefeito. Ele sabe que o 01 perde de Eduardo Paes pelas pesquisas atuais, imagine quando o pai já estiver destinado à inelegibilidade ou, quem sabe, à prisão? O cacique do PL, Valdemar Costa Neto, entusiasmou-se com a candidatura da ex-primeira-dama. Porém, a exemplo do marido, seu nome está mais sujo que pau de galinheiro, com uso de cartão de crédito da amiga Rosimery Cardoso, ou do dinheiro vivo que jorrava de Mauro Cid, entre outros delitos. Para representar essa extrema-direita ávida por golpes, fake news e poder, falou-se no general Eduardo Pazuello. Um dos mais fortes exemplos do que a amnésia é capaz. Os pobres coitados dos eleitores associam seu nome ao ministério da Saúde, que comandou de maio de 2020 a março de 2021. Um dos períodos mais tenebrosos da pandemia. Começou pela hum

Governo de esquerda, Congresso de direita

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  Acabamos de sentir o gosto amargo de um governo de esquerda com um Congresso de direita. Pior: até setores do próprio governo votaram a favor da MP que desidrata os ministérios do Meio Ambiente e dos Povos Indígenas. O primeiro foi quase que uma retaliação à ministra Marina Silva, pela sua posição contrária à exploração de petróleo na foz do Amazonas. Formada por deputados e senadores, a comissão mista aprovou a proposta do relator, Isnaldo Bulhões (MDB-AL), por 15 votos a favor e 3 contra. O projeto passa a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e a Política Nacional de Recursos Hídricos do Ministério do Meio Ambiente ao da Integração e Desenvolvimento, cujo ministro, Waldez Góes (PDT-AP), foi indicado ao cargo pelo todo poderoso Davi Alcolumbre. Já o Cadastro Ambiental Rural vai do MMA para o ministério da Gestão, se a medida provisória for de fato aprovada pela Câmara e pelo Senado. E a função de demarcar terras indígenas, principal atribuição da pasta dos P

Flores que não se cheiram

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  A CPI do MST é o retrato da polarização que ainda impera no país. A maioria dos parlamentares, ligados ao agro ogro e à bancada da bala, quer transformar o movimento em terrorista, enquanto o governo exalta suas qualidades. Eles estavam totalmente errados quando invadiram terras produtivas, espero que a ficha caia e esse tipo de radicalismo não se repita. Por outro lado, o relator, Ricardo Salles, e o presidente da comissão, tenente-coronel Zucco (foto), estão longe de serem flores que se cheiram. Como se sabe, Zucco cortou o microfone da deputada Sâmia Bonfim, do PSOL, quando ela lia a investigação que corre contra ele. O fato é que o episódio levou o STF a retomar as investigações da PF que correm contra o militar. Zucco pode ser considerado um dos autores intelectuais ou incentivadores dos atos antidemocráticos que contestavam os resultados eleitorais na Praça dos Três Poderes. E, para completar, ontem Lula demitiu o general Marcelo Lorenzini Zucco do comando da 1ª Brigada

Perigosa brincadeira de gato e rato

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  Após a cassação de Deltan Dallagnol e das ameaças que pairam sobre o agora senador Sérgio Moro, foi a vez do TRF-4 afastar o juiz Eduardo Appio da 13 ª Vara, de Curitiba, que cuida dos processos da Lava Jato. E quem foi o responsável pela manobra? O desembargador Marcello Malucelli, o mesmo que voltou a considerar o ex-advogado da Odebrecht, Eduardo Tacla Duran, um fugitivo. O filho de Malucelli, João Eduardo Malucelli, simplesmente é sócio de Sérgio Moro e de sua mulher Rosângela em um escritório de advocacia e namorado da filha do casal. O argumento do magistrado para expulsar Appio foi o de que ele teria ameaçado o filho com um telefonema, onde disse: “O senhor tem certeza de que não está aprontando nada?”   Embora ainda não seja comprovado que a voz seja de Appio, não só o juiz foi afastado, como substituído por uma aliada de Moro, Gabriela Hardt. Ou seja, um empoderamento do marreco à la Lava Jato, para evitar sua cassação. Como se sabe, Tacla Duran voltou ao Brasil da Espanha,

O ladrão se materializa

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  Ontem, quando festejávamos no hospital o nascimento da minha segunda neta, alguém de outra família comentou: “Não voto em ladrão”. Não era o ambiente para esse tipo de assunto, porém, foi o gancho para que eu emendasse: “Segunda-feira, ao depor na PF, o ex-faz tudo, tenente-coronel Mauro Cid, afirmou que o capitão pediu a ele que tentasse recuperar as joias das Arábias detidas na Alfândega." Essa pedido seria para o quê? É o que já supúnhamos, agora com o aval de Cid.  Como se sabe, no depoimento anterior à PF o ex-ajudante de ordens optou por ficar calado. Postura que assustou o inominável e seus asseclas, que passaram a temer uma traição do antigo aliado, com uma delação premiada. Com o cinismo que lhe é peculiar, o ex-presidente tenta incutir uma falsa versão sobre a fraude das vacinas, espalhando que não esconde seu descontentamento por Cid ter agido sozinho na falsificação, queixando-se de uma “proatividade excessiva”, conforme a colunista Bela Megale. Como já fez com

Pelo controle das armas!

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  Quando trabalhei no Viva Rio, na década de 2010, minha ficha caiu para as campanhas da ONG fundada por Betinho por um motivo simples: mais armas correspondem ao aumento de mortes violentas causadas por assassinato. No domingo o Viva Rio convocou o ato "A força da fé no controle das armas de fogo", que reuniu no Aterro representantes das várias religiões e vítimas de violência. É apenas o começo da campanha nacional criada com este objetivo junto a outras  instituições da sociedade civil. Conforme o último Anuário Brasileiro de Segurança Pública, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, foram 47.503 vítimas de mortes violentas intencionais em 2021, 76% delas causadas por armas de fogo. Mais da metade dos 23 ataques a escolas no Brasil se deram nos últimos quatro anos, segundo o Instituto Sou da Paz. Foi, portanto, com enorme preocupação que acompanhei, desde o início do governo do capitão, a multiplicação das armas no país.   Foram  904.858 registros para aquisição de

A bela do pau oco

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  Nos tempos em que Fabrício Queiroz protagonizava as falcatruas do clã, a ex-primeira dama ganhou a alcunha de Micheque. E até hoje não há explicações para os R$ 89 mil depositados por ele em sua conta. O escândalo cresceu. Com a prisão do ex-faz tudo, Mauro Cid, soubemos que as contas de Michelle eram pagas em espécie por ele. Além do plano de saúde de seu irmão. Tem mais. Segundo o UOL, a origem de várias dessas transferências vinha da Cedro do Líbano Comércio de Madeiras para Construção – empresa cujo principal contrato é firmado com a Codevasf. Foi ela que depositou R$ 25.300 na conta do sargento Luís Marcos dos Reis, subordinado a Mauro Cid. Devidamente repassados em espécie a Michelle. Segundo o sigilo do ex-faz tudo, agora quebrado pela PF, pagamentos como esse ocorreram até julho de 2022. Três desses depósitos caíram na conta de Rosemary Cardoso Cordeiro, com quem Michelle compartilhava o cartão de crédito. Outro escândalo, por sinal. O próprio Cid admitiu que essa s

Ambientalistas X desenvolvimentistas

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  Eis que a mais nova crise do governo Lula gira em torno justamente da chave para a abertura internacional das portas ao país: o Meio Ambiente. Os atritos entre ministros permanecem em alta e, com a ausência do presidente, são mediados por quem não tem essa prática: Geraldo Alkmin. Como se sabe, a polêmica é a proibição pelo Ibama da exploração de petróleo na foz do Amazonas. De minha parte, imediatamente me posicionei a favor dos ambientalistas, ainda mais agora, diante deste super El Niño que promete torrar as temperaturas. Turbinado pelas mudanças climáticas, motivadas pela queima de combustíveis fósseis e emissões de CO2 na atmosfera. As previsões mais recentes são aterradoras. E claro que tudo o que se refere à Amazônia tem um peso nessa balança. Para minha surpresa, o combativo senador Randolfo Rodrigues, de perfil verde, rompeu com a ministra Marina Silva – a mesma que pediu o boné em 2008, no Lula 2, porque o então PAC contrariava sua política ambiental. O motivo de Ro

Do luxo ao lixo

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  Sérgio Moro, que de bobo não tem nada, já sondou entre amigos um emprego nos EUA. Ele começa a pensar em renunciar ao Senado, conforme o colunista Lauro Jardim. Claro que a precaução é diretamente proporcional ao destino de seu braço direito, Deltan Dallagnol, e já virou o meme “agora só falta você”, em memória à querida Rita Lee. Ontem o ex-deputado do Podemos foi alvo de uma esvaziada carreata em Curitiba. Ele sabe, contudo, que a decisão do TSE não teria sido justa, porque baseou-se em sindicâncias que ainda não tinham virado processos. O fato é que Dallagnol foi malandro ao se afastar da procuradoria justamente para evitar que as sindicâncias se tornassem processos. Foi o que causou sua inelegibilidade, virou ficha suja para a unanimidade do TSE. O ex-deputado provou do mesmo fel que usou para crucificar muitos de seus alvos na Lava Jato, como Lula, por exemplo. Só que ele acha que para si próprio o mesmo não vale... E enriqueceu com isso, e tornou-se popular com isso,

Com a corda no pescoço

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  Além de abandonar seus aliados ao léu, o capitão declarou ontem, após o silêncio do tenente-coronel Mauro Cid na PF, “Peço a Deus que ele não tenha errado”, sobre a falsificação dos carnês de vacina de sua própria família. Em seu próprio depoimento à PF na última terça-feira, o inominável havia declarado que o ex-auxiliar arquitetou a fraude e a fez à sua revelia. Vai ser cínico assim... Se alguém ainda tinha dúvida, já tem a certeza de que o mi(n)to tem por hábito abandonar seus auxiliares. Em remota tentativa de colaboração à PF, ontem Cid abriu mão de seu sigilo fiscal nos EUA. Só que a expectativa do ex-chefe era de que o auxiliar matasse a fraude no peito. Segundo Andrea Sadi, o entorno do ex-presidente teme que o silêncio possa significar uma “mudança de rota” para uma delação premiada. Afinal, já houve um passo nesse sentido com a contratação de um advogado especializado em delação pelo pai do ex-faz tudo, o general Mauro Cesar Lorena Cid. E se Cid continuar a engoli

"Eu sei quem mandou"

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A denúncia é do jornalista Bob Fernandes: Era o dia 4 de julho de 1995, quando Bolsonaro foi assaltado por dois caras em Vila Isabel. Levaram sua moto 350 e uma pistola g lock . Jorge Luís dos Santos era um dos assaltantes. Foi capturado oito meses depois na Bahia e enviado para o Rio. Preso na delegacia, amanheceu morto no dia seguinte. Matou-se com uma camisa amarrada na grade. O secretário de segurança do Rio era o general Cerqueira, o mesmo que comandou a Operação Pajussara na Bahia, quando morreu Lamarca. Bolsonaro contou sua versão no Roda Viva, em 2018: "Ele apareceu morto um tempo depois, rápido. Eu não matei ninguém e nem fui atrás de ninguém." O então governador Marcelo Alencar chamou isso de suposto suicídio.  No velório de Jorge Luís, a mulher dele, Márcia, de 18 anos, e a sogra Terezinha, disseram que o falecido não conhecia nó de marinheiro, como alegou a polícia, e nem serviu na Marinha. Atribuiu a morte a homicídio. Um mês depois, a mulher e a sogra fo

O mentor intelectual

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Como era de se esperar, o capitão negou sua participação no esquema de falsificação do cartão de vacinas, bem como na baderna do 8 de janeiro em seu depoimento ontem na PF. Como de costume, deixou tudo nas costas de seus capangas. Bravamente, Anderson Torres resistiu a mais de 100 dias de cadeia sem dedurar o chefe. O que se diz é que o fiel tenente-coronel Mauro Cid fará o mesmo amanhã em seu encontro com a PF. Só que, como se viu, a PF já identificou áudios e mensagens dos aliados do ex-presidente em plena articulação para o golpe de estado. Também detido junto a Cid, o diálogo do major reformado Ailton Gonçalves Barros com o coronel Elcio Franco encontrado no celular do ex-ajudante de ordens é um poço de subversão: o plano era estimular ataques ao STF, desacreditar as urnas eletrônicas e convencer a cúpula do Exército a aderir ao golpe para manter o capitão no poder. Foram quatro anos de investimentos pesados nesse sentido. Só que não deu certo...nem mesmo com o vandalismo da Praça

Obrigada por existir

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  Rita Lee foi minha ídola, em todos os sentidos. Linda, debochada, corajosa, irreverente, criativa, não custou a fazer sombra aos Mutantes. Até se decidir pelo voo solo. Foi o fundo musical da minha juventude, nossa única roqueira de corpo e alma. À altura dos Rolling Stones. Quem sabe, melhor que eles porque única. Bem no início do meu segundo casamento, minhas filhas com 5 e 7 anos, anos 1990, fui cobrir pelo Jornal do Brasil um show no Quitandinha. A bordo da câmera do pai, amante de fotografia, meu marido tirou flashes na cara de Rita. Ela nem aí para o incômodo. Resultado: ele emplacou as fotos de capa do Caderno B. As meninas, que nunca tinham saído à noite, dormiram. Porém, acordaram a tempo de conhecer Rita no camarim. Ela ficou totalmente encantada com as fãs mirins e descascou duas maçãs para seduzi-las. Claro que as duas se deslumbraram com o carinho e sincera deferência. Aquele foi um assunto duradouro entre elas e as amiguinhas. De minha parte, só aumentou a pa

Fantasmas vão assombrar a CPI

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Embora o controle que o governo possa ter sobre o Congresso esteja em cheque, o risco de que a CPI dos Atos Golpistas se vire contra a oposição cresce a cada dia. Sobretudo depois dos governistas ganharem a maioria nas comissões. Entre os possíveis indicados já há consenso sobre quatro dos nomes que serão convocados a depor: o tenente-coronel Mauro Cid, o ex-ministro Anderson Torres, o general Augusto Heleno e o coronel Élcio Franco. Cada um deles com forte potencial de estrago para os bolsonaristas. O temperamento explosivo de Heleno pode ajudar a prejudicar a imagem do ex-governo, por exemplo. Cid, como se sabe, participou de cada passo dado pelo capitão, e pode resolver dar com a língua nos dentes. Talvez a situação mais delicada seja a de Torres. Entre suas sucessivas crises de choro, conforme relato daqueles que o visitaram, pode se cansar da posição de segurar as barras do chefe, enquanto este, até agora, nada fez para socorrê-lo. E Franco, ex-braço direito do general Eduar

Comissão da Anistia está de volta

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  Desde 2014, a Comissão Nacional da Verdade revelou que a ditadura militar deixou um saldo de 434 pessoas mortas ou desaparecidas em 21 anos. Agora, a presidente da Comissão de Anistia, Eneá de Stutz e Almeida (foto) contabiliza 50 mil brasileiros perseguidos durante os anos de chumbo. Em entrevista ao Portal Metrópolis, Almeida esclarece que a informação surgiu a partir do cruzamento do número de pedidos de julgamento e da taxa de deferimento das solicitações que chegaram à comissão. Vinculada ao Ministério de Direitos Humanos e Cidadania, a Comissão de Anistia, fundada em 2002, sofreu um retrocesso durante o último governo sob a gestão de Damares Alves, com brusca queda de integrantes e de receita. O trabalho voltou à carga desde janeiro de 2023, com a atribuição de julgar casos de violência ligados ao regime militar no Brasil entre os anos de 1964 e 1985, como prisões arbitrárias e demissões por razões partidárias e políticas. No momento estima-se que de 7 a 8 mil pedidos estejam n