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Mostrando postagens de abril, 2020

Covid-19 & Peste Negra

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Ilustração de Refúgio amoroso, em Decameron Giovanni Bocaccio Apesar da característica intrinsecamente democrática do coronavírus, que infecta vítimas de todas as classes sociais e etnias, a desigualdade predominante no planeta mostra que o vírus tem priorizado as classes mais pobres. Isso não apenas pela forma aglomerada como elas são obrigadas a viver, como pela dificuldade de acesso aos serviços médicos e pela frequência de comorbidades que acabam por contrair. Embora o coronavírus tivesse chegado às Américas pelo andar de cima, pelos com poder econômico para viajar pela Europa e Ásia, hoje ele mata mais nas favelas da América Latina. Só no Rio, são mais de 1,3 milhão de morando em comunidades. Mesmo nos EUA, os índices de contaminação e mortes nos bairros pobres predominam nas estatísticas. Pois na Idade Média não era diferente, conforme a historiadora americana Kathryn McKinley. Graças ao escritor italiano Giovanni Boccaccio   (1313-1375), filho ilegítimo de um ba

Holofote no fim do túnel

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Professor Adrian Hill, do grupo de Oxford No que depender dos resultados, uma equipe da Universidade de Oxford disponibilizará milhões de doses da vacina contra o coronavírus já a partir de setembro, conforme o The New York Times. Testes realizados em macacos foram bem sucedidos, e, até o fim de maio, serão concluídos os testes em mais de 6 mil voluntários. Os cientistas estimam que se as agências reguladoras aprovarem o produto final em caráter emergencial , as vacinas poderão chegar ao mercado nos próximos cinco meses.  Por sinal, estudo da Universidade de Cingapura (http://ddi.sutd.edu.sg) que monitora a pandemia, prevê para 30 de maio o término  em 97%  da pandemia no planeta, os 100%, só em 1º de dezembro. No Brasil, a primeira etapa chegará em 1º de junho, e, se Bolsonaro parar de atrapalhar, estaremos livres do coronavírus até 29 de agosto.   Enquanto isso, outra companhia, chinesa, a Sinovac, também aferiu bons resultados na vacina por eles produzida em macacos rhesus ,

Duelo entre ficção e realidade

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Albert Camus (1913-1960) "Que todas as festas públicas, jantares em tabernas, cervejarias e outros locais de entretenimento comum sejam suspensos até novas ordens". A determinação está em “Um diário da peste”, lançado por Daniel Defoe em 1772. A obra narra a peste bubônica de 1665, em Londres, descrevendo eventos sinistros que lembram nossas próprias respostas ao choque inicial e à  voraz  propagação do coronavírus. No livro, famílias inteiras relatam epidemias em progressão, dos primeiros alertas de que algo não ia bem aos momentos mais cruéis, até o retorno à "normalidade". É um registro, portanto, de que já passamos por isso. A ficção aborda cenários macabros ocorridos durante as pandemias que se abateram sobre o planeta no passado e deixaram profundas marcas sobre a humanidade. Tal qual deve ocorrer agora, com efeitos ainda desconhecidos e impossíveis de ser previstos. Algo semelhante se deu em 1947, com o impactante “A Peste”, de Albert Camus, onde Oran,

FHC e Lula juntos no 1º de maio

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Após 31 anos, Fernando Henrique e Lula voltam a dividir um palanque. A boa notícia é do jornalista Ricardo Kotsho, sobre o encontro que vai marcar o próximo 1º de maio. Os políticos, que no passado chegaram a aproximar seus credos, acharam por bem que já é hora de voltar a juntar os trapos, em meio à sucessão de desatinos vividos pelo país sob o julgo de Bolsonaro. O populismo ao lidar com a pandemia, a adesão às manifestações pela volta da ditadura e a derrubada dos ministros da Saúde e Justiça numa hora dessas foram mais do que bons motivos para operar o milagre. O último encontro da dupla ocorreu durante a campanha de Fernando Collor, o caçador de marajás derrubado pelo impeachment. Em 1978, porém, quando os dois egos ainda não entravam em choque, Lula chegou a fazer campanha por FHC na presidência. Agora, as comemorações pela data dos trabalhadores não vão se limitar à dupla, unida às seis principais centrais sindicais brasileiras – CUT, Força Sindical, UGT, CBT, Nova Cent

Nitroglicerina pura

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Flávio Bolsonaro, o 01 A publicação do bravo site Intercep ajuda a entender a pressa do presidente Bolsonaro em se ver livre do superintendente da PF, Maurício Valeixo, em hora tão imprópria. Flávio Bolsonaro, o 01, teria lucrado e financiado prédios erguidos pela milícia na Muzema e em Rio das Pedras, em Jacarepaguá, com os recursos da rachadinha em seu gabinete. A bomba foi interceptada pelo Intercept, em acesso aos dados sigilosos do Ministério Público. Os investigadores fizeram a descoberta ao cruzar dados bancários de 86 suspeitos de envolvimento no sistema ilegal, entre eles, o hoje senador receberia os lucros do investimento nos prédios – alguns deles chegaram a desabar, com saldo de 24 mortos -, por meio dos repasses do ex-capitão do Bope e chefe do escritório do Crime – milícia especializada em assassinatos sob encomenda - ,Adriano Nóbrega, executado em fevereiro. E ainda pelo ex-assessor Fabrício Queiroz – o mesmo que o presidente disse em seu patético discurso já t

Quando a realidade supera a ficção

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Guedes, único ministro de máscara O presente que custou R$ 233,87 em impostos Quando começamos a quarentena, início de março, eu e meu marido – idosos com respectivamente 63 e 65 anos – não tínhamos nenhuma máscara em casa. E claro que também não as encontramos nas farmácias. Há quatro anos meu marido começou a importar equipamentos de fast-food da China, negócio que despencou com a pandemia não por culpa dos chineses, mas dos bancos brasileiros que cobram juros extorsivos à empresa – que ainda mantém 20 empregados, sem nenhum capital de giro - pelos boletos não pagos pelos clientes. No meio de março, Jack, um dos primeiros com quem ele começou a trabalhar - que virou seu amigo -, ofereceu-se para nos enviar 200 máscaras. Meu marido trabalha em São Paulo e só vem para o Rio nos fins de semana, e Jack postou as máscaras para o endereço comercial. Resultado: para receber a gentileza foram cobrados R$ 1 mil de impostos. Lucy, outra amiga chinesa, se prontificou a nos envi

Luz no fim do túnel!

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A pneumologista Elnara Negri Após observar necrópsias de corpos infectados com o coronavírus, a pneumologista paulista Elnara Negri, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, descobriu que o vírus provoca trombose nos pulmões dos doentes. Com isso, ela passou a comandar um estudo entre 27 pacientes, com idades entre 33 e 96 anos, alguns cardíacos e diabéticos, que ainda lutam para sobreviver. Todos são tratados com anticoagulantes, medicamentos capazes de dissolver as tromboses que se formam nos pulmões e provocam falta de ar. Nenhum deles morreu e apenas dois permanecem hospitalizados. Ainda é um universo pequeno, porém, promissor. O tratamento já é usado nos hospitais da rede municipal de São Paulo, conforme a indicação clínica dos pacientes. Com a nova publicação do artigo da brasileira no British Medical Journal, hospitais de todo mundo vão conhecer o protocolo e poder replicar a técnica. “Esses pacientes foram melhorando progressivamente. Nossa impressão é qu

Redes superpoderosas

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Mark Zuckerberg, quinto homem mais rico do mundo, com fortuna estimada em US$ 81 bilhões, resolveu arregaçar as mangas para ajudar o planeta no combate à Covid-19. “O mundo já enfrentou pandemias antes, mas dessa vez temos um super poder: a habilidade de coletar e compartilhar dados pelo bem”, declarou. Para isso, as redes sociais participam da difusão de dados coletados pela pesquisa voluntária da Universidade de Carnegie Mellon, em Pittsburgh. A instituição começou a recolher dados em todos os EUA de pessoas com os típicos sintomas da Covid-19, como tosse, febre e falta de ar, para mostrar onde a doença pode evoluir mais seriamente e indicar os hospitais capazes de acolher esses pacientes. Assim, será possível apontar onde a doença cresce ou onde se conseguiu achatar a curva. Os dados vêm sendo computados entre um milhão de pessoas por semana no país e, com eles, o Facebook publicou o primeiro relatório de mapas interativos,  diariamente  atualizado. Além disso,

Gênio endêmico

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Prevenir é melhor que remediar, já diziam nossas avós. Ainda em março, li que os índices de contaminação na Índia, país com 1,4 bilhões habitantes, estavam bem abaixo da média mundial. O motivo seria o consumo de um medicamento homeopático, distribuído  em larga escala  pelo Ministério da Saúde à população. Já em abril voltei a ler que a disseminação do vírus crescia bastante no país, ontem porém, recebi informes de um querido amigo sobre o 'Gênio Epidêmico', em estudos pelo grupo de trabalho formado na Associação Médica Homeopática. Três glóbulos de Arcenicum Album, potência centecimal 30, são  ministradas, durante três dias do mês, em jejum, dose que deve ser repetida a cada mês durante a pandemia. Isso antes mesmo da doença se manifestar.   Quinze dias depois das primeiras doses do Arcenicum é a vez da Bryonia Alba, em igual composição e frequência de uso. A receita não cura a doença, porém, estimula as defesas do organismo antes de a Covid-19 se instalar. O primeir

Reflexos do isolamento

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Edward Hoppe, pintor do isolamento Não apenas os motivos econômicos têm levado as pessoas à loucura durante o isolamento. Esta única vacina até agora disponível contra a Covid-19 também pode causar significativos e duradouros danos psicológicos, revelam estudos de renomados cientistas, como o argentino Facundo Manes, fundador do Instituto de Neurociências da Universidade Favaloro, em Buenos Aires. Enquanto o planeta está paralisado pela pandemia, contudo, os neurocientistas trabalham freneticamente. Após o estupor inicial das primeiras semanas de quarentena, as pessoas já incorporam hábitos em seu cotidiano, como a cuidadosa e frequente lavagem das mãos. Junto a isso, porém, vieram a depressão, insônia e ansiedade, afirmou Manes ao jornal O Globo. “Resultados preliminares de investigação por nossa equipe revelaram mais de um terço acima de 10 mil pessoas com relevantes estados depressivos e ansiosos”, contabilizou. O especialista menciona uma recorrente estratégia de ‘reavalia

Pandemônio na pandemia

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Bolsonaristas bloqueiam acesso de hospital em SP durante carreata ?     Não faz muito tempo, Bolsonaro começou a fritar o Ministro da Justiça, um dos nomes que trazia mais credibilidade a seu governo. Incompetência? Não. Brilho próprio, aferido por pesquisas de opinião que ofuscavam o chefe. Com   Mandetta não foi diferente. Graças ao comprometimento com a saúde da população, o então ministro da Saúde atingiu uma popularidade insuportável para o presidente que o detonou após um processo de fritura, para espanto dos 76% de brasileiros que o aprovavam, do Legislativo, do Judiciário, governadores e setores do próprio governo. Peço licença a dois colegas jornalistas para reproduzir aqui trechos de brilhantes artigos que botaram o dedo na ferida. Começo pelo colaborador do DW alemão, Philipp Lichterbeck, em texto também publicado no site Colabora. Ele alerta para a “aterrorizante ameaça de arrastar o Brasil para o abismo”, pelo que chama de " seita cujos membros estão dispostos

Soluções mágicas

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Nunca a humanidade clamou tanto por uma solução mágica, imediata, para essa pandemia que tanto nos desespera. Cloroquina, transfusão de plasma? São respostas ainda não consagradas cientificamente. Aliás, lamentável as ameaças de morte ao grupo CloroCovid-19, integrado por cientistas das mais relevantes instituições brasileiras, como a Fiocruz, autores do trabalho sobre os graves efeitos colaterais da cloroquina. Ignorância também mata! A solução mais confiável e imediata ainda leva de 12 a 18 meses, resultada de  uma associação entre o governo americano, o Instituto de Pesquisa em Saúde,   a Kaiser Permanente e a empresa de biotecnologia Moderna Imunização. Ela se baseia em trechos de RNA, assim como o DNA, um componente das células. O RNA viral da vacina contém a receita para a produção da proteína “S”, gancho molecular usado pela SARS-COV-2 para se conectar com as células humanas. Esse pedaço de RNA dentro das células poderá produzir a proteína “S”, desencadeando uma reação de

Diário da Covid-19

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Antes do pesadelo chegar Enquanto assisto, estupefata, à troca do ministro da Saúde no auge da pandemia do coronavírus e à mais nova estupidez do presidente, de querer reabrir as escolas com o trânsito caótico que provocam, deslocamentos em massa nos transportes públicos e transmissão assintomática das crianças, tenho conseguido, com paz de espírito, sobreviver e até usufruir do confinamento. É verdade que moro num lugar privilegiado, em Laranjeiras. Começa que meu marido, há cinco anos em São Paulo durante a semana – o que no início estranhei e depois achei ser fórmula para a longevidade no casamento – divide comigo a quarentena. No início atordoado pelas rasteiras que levou não da China, de onde importa equipamentos de fast-food , mas dos bancos que transferiram para ele mais de 400 boletos não pagos dos clientes, a juros de 14,5%! E ainda do governo brasileiro, que taxou em R$ 1 mil as 200 máscaras que um fornecedor, que virou amigo, nos enviou para uso pessoal e familiar.

Roubadas plantas raras do Parque Guinle

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O majestoso portão do Parque Guinle Nos últimos cinco meses várias bromélias foram roubadas Quando inaugurou seu palacete neoclássico, hoje Palácio Laranjeiras, o industrial Eduardo Guinle (1878-1941), que havia passado por duas guerras mundiais e pela gripe espanhola, jamais poderia imaginar que, 106 anos depois, o suntuoso imóvel  inspirado no Cassino de Montecarlo,  que o levou à falência, abrigaria um governador – no caso, Wilson Witzel – que passou a integrar os 30.425 casos confirmados até hoje da Convid-19 no país, com 1.924 óbitos. O mesmo que prometeu atirar na cabecinha e festejou publicamente a morte de um sequestrador, tem conseguido despertar alguma simpatia até entre seus detratores, por suas posições favoráveis ao isolamento social para superar o avanço da pandemia, afinadas à OMS. O palácio passou a ser isolado por gradis externos, enquanto o governador, que já usava o imóvel como residência oficial, o transformou também em local de trabalho e de recuperaçã

Onde quer chegar Bolsonaro?

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Teich: discurso vazio Passavam das 16:30 quando as panelas começaram a soar. Mandetta e sua equipe acabavam de cair. Dos pouco nomes deste governo capaz de conduzir a luta contra o coronavírus com profissionalismo e lucidez, seguindo a cartilha da OMS e de todos os exemplos de países que viveram sua crise antes de nós. Pela primeira vez, com uma expressão serena desde que o pesadelo começou, o ex-ministro da Saúde manteve seu estilo de bom orador na despedida, pavimentando sua candidatura à sucessão desse despreparado que nos governa. Depois de Mandetta foi a vez de Bolsonaro falar à nação, com seu estilo inseguro de quem não tem o menor preparo para exercer o cargo. Com uma expressão meio atônita, de falsa calma. Amenizou as discordâncias com seu ex-subordinado, passou a bola da crise econômica aos governadores, que agiram com rigor diante da crise. Deixou a palavra ao sucessor, o oncologista Nelson Teich - inexperiente em saúde pública e SUS -, que já começou a falar sem d

Novas luzes sobre a Covid-19

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A Covid-19 não é uma doença respiratória, e sim, sistêmica. A conclusão está em casos recém publicados por médicos italianos, espanhóis e americanos, sobre a maneira como a doença ataca diferentes partes do corpo: no coração, causa infarto; no cérebro, provoca AVCs, além de padrões de lesões visíveis nos pulmões dos doentes. A nova linha de abordagem, já discutida entre especialistas e ainda desconhecida dos leigos, poderá conduzir a novas estratégias de tratar os infectados.  A insuficiência respiratória é totalmente diferente do que se via até então, daí tratamentos tão diversos. As mais recentes descobertas mostram que a Covid-19 causa hipóxia, a falta de oxigênio no sangue, de maneira prolongada e progressiva. Como? Normalmente, a proteína hemoglobina carrega oxigênio e ferro dentro dos glóbulos vermelhos. Acontece que o vírus se liga a esses carregadores de oxigênio, provocando uma queda nos níveis deste oxigênio, que leva à falência dos órgãos. Isso poderia explicar por qu

Pandemia do bem

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Complexo da Maré Muito se fala sobre como será o mundo pós-pandemia. Se os índices de poluição vão de fato cair, se haverá uma queda no consumo dos combustíveis fósseis que provocará uma formidável redução das emissões de CO2 na atmosfera,  enfim, se o capitalismo deixará de ser tão selvagem. Por enquanto, a única certeza que temos é a de uma verdadeira pandemia de solidariedade, com iniciativas da sociedade civil de Norte a Sul do país. No Rio de Janeiro não poderia ser diferente. Bora ajudar? As empregadas domésticas não amparadas por seus patrões durante a quarentena são alvo do Projeto Pela Vida de Nossas Mães. Por ele, um voluntário paga uma mensalidade ou até uma conta de uma dessas trabalhadoras. O formulário que conecta as profissionais com os possíveis colaboradores pode ser acessado no link:  https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfrKV80pK_JnoRRuR14RqwyXb5kJPhiLYTVUzXFskz0gPfeRA/viewform?usp=sf_link . Outra categoria bastante prejudicada são os catadores de materi