O caos da Saúde
Graças à blindagem do PGR Augusto Aras, o capitão passou incólume pelos crimes cometidos na pandemia. Resquícios dessa inoperância, para não dizer desleixo e más intenções, ainda são sentidos pela equipe de transição da Saúde. Assim como o mandatário abusou do sigilo de 100 anos, aberração que Lula promete revogar, integrantes do grupo não conseguem ter acesso aos dados para traçar um plano de governo. O próprio Ministério da Saúde admite que o acesso ao banco de dados de estoque é “reservado”. Reserva essa contestada por um processo do TCU. Em junho, o órgão já avaliava que a pasta poderia perder até 28 milhões de vacinas que venceriam, um prejuízo de R$ 1,2 bilhão. Segundo o ex-ministro da Saúde, Arthur Chioro, não há um calendário definido de aquisições e distribuição de medicamentos e vacinas para 2023. A inexistência de um calendário de imunização para 2023, também previsto para o Butantan, exemplifica este drama. Outra questão já verificada por Chioro foi o aumento