A hora e a vez do Partido Militar
Não é a primeira vez que falo aqui no Partido Militar (PM). Em março, publiquei a conclusão do Intercept: quem dá as cartas são os generais do entorno do presidente, que perceberam em Bolsonaro o potencial eleitoral em falta aos fardados. Agora é o coronel reformado Marcelo Pimentel quem alardeia: quem manda é o núcleo de generais formados nos anos 1970 na Aman, integrante das Forças Armadas. “Eles têm ideário e fundação similar a um partido formal. Seus dirigentes e o capitão sempre foram colegas e amigos próximos, desde 1973, quando conviveram na Escola de Cadetes do Exército”, diz Pimentel à Carta Capital. Na apuração do Intercept, o grupo já estaria farto das sandices do capitão e está em plena campanha pela reeleição. Só não seria certo se a escolha continuaria a recair em Bolsonaro. Pimentel, contudo, vai em outra linha. De saída, dá uma boa notícia. O PM não estaria pensando em golpe. “Os generais certamente pensam: Para que ditadura, se temos o poder?” Os generais em ques