A saga dos 'inocentes' úteis
O grotesco espetáculo de depredação das sedes dos Três Poderes, em 8 de janeiro de 2023, não foi uma iniciativa popular, e sim da “arregimentação e do suporte direto do grupo” do inelegível, conforme relato da PF ao ministro Alexandre de Moraes. Nova denúncia da PGR contra a golpista paranaense de Maringá, Shirley Faethe de Andrade, ilustra a informação. Segundo o colunista Lauro Jardim, ela propunha um plano de “investida para tomada de poder, que não teria dia para acabar”, conforme mensagens de texto e áudio no WhastApp. Shirley pregava a violência abertamente: “Bolsonaro deveria é entrar dentro do STF com uma metralhadora e metralhar todos os ministros, kkk”. Com receituário e tudo: “Preparem as máscaras de gás, pano úmido e água no cantil, spray de pimenta, colete, capacete; bala de borracha não vai faltar”. E sustentou, depois do quebra-quebra: : “Daqui não sairemos até que seja decretada a GLO. Só sai se o Exército vir. Senão nós vai (sic) preso”. Sorte que Lula não cai