Curto circuito entre aliados
Se há algo de saboroso é quando ex-auxiliares do inelegível começam a bater cabeça para acobertar seus ilícitos. É o que acontece entre Frederick Wassef, advogado da família, e Fábio Wajngarten, ex-chefe da Secom do governo anterior. Em depoimento à PF, segundo a Veja, Wassef contou que suas férias nos EUA já estavam marcadas (ao contrário da versão de que ele teria ido lá só para isso), quando começou a receber insistentes ligações de Wajngarten. Este, implorava para que ele fosse à loja Precision Watches , na Pensilvânia, recomprar o Rolex e o Patek Philippe vendidos quase um ano antes no mesmo local pelo ex-faz tudo Mauro Cid. O objetivo era não turbinar ainda mais a crise já iniciada com as joias das Arábias. Estas últimas, como se sabe, avaliadas em R$ 16,5 milhões, foram flagradas no Aeroporto de Guarulhos em outubro de 2021, dentro da mochila do ex-ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, que virou muambeiro de presidente. Para recomprar o relógio, Wassef teria