Desejos reprimidos
Depois que ca iu a ficha de Bolsonaro de que não vai dar para criar o partido de seus sonhos a tempo das eleições de 2022 – até agora ele só conseguiu 21.963 assinaturas das 492 mil necessárias -, ele oscila entre três possibilidades. A mais remota seria o PTB de Roberto Jefferson que, além de ser liderado por um ex-condenado, não oferece um vantajoso tempo de televisão. Já o Republicanos teria o conforto de acomodá-lo no mesmo partido do filho Carlos. O PSL, por fim, reabriu os braços ao presidente após briga com o líder da sigla, Luciano Bivar, sob condicionantes semelhantes, por Bolsonaro, semelhantes às dos 70%. O presidente só se filia se oito parlamentares deixarem o partido, entre eles, os arqui-inimigos Joyce Hasselmann e Major Olímpio. Ambos ex-amigos. O que teria levado a dupla a aderir ao capitão e depois rejeitá-lo? Para quem assistia de cadeirinha ao crescimento de Bolsonaro na reta final da eleição, não é difícil imaginar. Por que será que eles só acordaram para o q