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Mostrando postagens de março, 2020

Ministro do STF pede afastamento de Bolsonaro

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Ministro Marco Aurélio Mello Em meio à busca por uma boa notícia para amenizar o drama nosso de cada dia – sol produz vitamina D, arma para turbinar a imunidade; pesquisas iniciais com a cloroquina revelam bons resultados no tratamento da Covid-19 – eis que surge um alento: o ministro Marco Aurélio Mello, do STF, encaminhou ontem à noite à PGR pedido de afastamento de Bolsonaro, sustentado por notícia-crime que lista as ações do presidente que botaram a população em risco durante a pandemia do Covid-19. O andamento da ação, porém, requer parecer favorável da PGR. Se o parecer for favorável, a denúncia segue para a Câmara dos Deputados, que a envia à Comissão de Constituição e Justiça. O presidente recebe então um prazo para se manifestar e, por último, a solicitação de afastamento é analisada pelo plenário. Ao mesmo tempo, Bolsonaro fica cada vez mais isolado, depois que Trump, sua fonte de inspiração, endureceu medidas de isolamento nos EUA. Essa luz no fim do túnel pode se

Utilitarismo X Universalismo

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Bolsonaro quebra o isolamento domingo, no DF Utilitarismo X Universalismo é o debate do momento. O isolamento é um conflito ético universalista, dê certo, ou não. Pelo utilitarismo, deixa-se morrer um número de pessoas para salvar mais gente. Para o universalista, porém, a vida não tem preço e mortes não podem ser admitidas. Essa é a grande polêmica que vivemos.  Diariamente um médico é obrigado a escolher: deixa morrer um idoso de 85 anos ou um jovem adolescente, que tem a vida pela frente? Quem receberá o respirador? Nesse caso, a resposta é obvia, ponto para o utilitarismo. De que lado estaria nosso presidente? Do utilitarismo, óbvio. Sua estratégia, contudo, começou por desqualificar a Covid-19 como ‘gripezinha’; seguiu no rumo de desdenhar da ciência e da OMS, ignorando o que ocorre em países como a Itália, Espanha e Estados Unidos. Neste domingo ele foi às ruas do DF, desdenhando o isolamento e confundindo a população. Mais mortes em nome saúde da Economia. Será que se m

Sol na laje!

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A boa notícia é de graça: o poder do sol na pandemia do coronavírus. Não tenho visto essa informação circular, recebi, porém, três informes de fontes confiáveis que ressaltam a importância da exposição ao sol para a produção de vitamina D, o maior estímulo à produção de anticorpos, essenciais ao combate da Covid-19. E ressaltam ainda o poder dos raios solares para matar o vírus. O professor José de Castro Coimbra, 90 anos, 65 deles dedicados à Medicina, se surpreende com a falta de divulgação pelas autoridades sanitárias da importância do sol para prevenir e tratar a Covid-19.   “É mais que provada a importância dos raios solares na produção de vitamina D, principal estimuladora do sistema imunológico. É de graça, a qualquer hora – (vale lembrar dos cuidados com o câncer de pele) – no quintal, em frente de casa de nas lajes das periferias”, propõe. Outro professor, Luis Augusto Vassoler, 67 anos, biólogo aposentado que trabalhou na Seção de Raiva e Encefamiolite do Instituto B

A origem do coronavírus

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Mercado vivo de animais selvagens e protegidos Estarrecedor o vídeo que acabo de receber explicando a origem do coronavírus. Como os chineses puderam expor tanto a si mesmos e ao mundo? Em dezembro de 2019, o país foi alertado sobre o surgimento de uma doença letal, a partir de tosse e febre. Não custaram a identificar causa: o cironavírus. Dos 41 primeiros infectados, 28 estiveram no mercado de animais vivos em Wuham, epicentro da doença, imediatamente fechado. Em 2003, algo parecido apareceu em outro mercado no sul do país e originou a SARS, que matou 800 pessoas em 29 países. O novo coronavírus está em 184 países, já matou mais de 10 mil pessoas e virou o planeta de cabeça para baixo. Esses vírus costumam ser transmitidos por animais, o coronavírus, por exemplo, passou do morcego ao pangolim, animal selvagem semelhante ao tamanduá. Este infectou o homem e daí começou a diabólica pandemia.  O pangolim com um filhote Esse tipo de comércio surgiu nos anos 1970, quando mais

Tim-tim, com moderação

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A pandemia do Covid-19 não é só tragédia. Há fatos positivos deste isolamento forçado, como a redução dos índices de poluição no ar, a volta de passarinhos onde eles já tinham desaparecido, a introdução do coletivo hábito do home-office , mais coerente com a sociedade conectada que vivemos. Entre os melhores, porém, está a informação de que o consumo moderado do vinho, sobretudo o tinto, pode ajudar não só a fechar as portas para a entrada do vírus, como a atenuar seus sintomas. A conclusão acaba de ser anunciada pela Federação Espanhola de Enologia, e faz coro ao estudo de 2017 de cientistas da Universidade de Washington. “O vinho tindo pode ajudar a deter o avanço da gripe, também de origem viral, e a limitar seus efeitos”, defendem os enólogos espanhóis. Os flavonoides presentes no vinho tinto são compostos de vegetais com propriedades antioxidantes que contribuem no processo de inibir o vírus. “O consumo moderado e responsável de vinho tinto pode ajudar a uma maior higien

Salve-se quem puder!

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Os moradores de comunidades e a população de rua são o alvo mais implacável da pandemia, estatísticas que ainda não começaram a surgir. Questão de tempo. Pequenos empresários que empregam assalariados, porém, também estão na linha de tiro. Ao contrário dos EUA, que acabam de investir US$ 2 trilhões para salvar a economia e empregos, e da Alemanha, que investiu 866 bilhões de euros com este mesmo fim, o governo brasileiro, até agora, nada fez para garantir a manutenção de milhões de empregos. Como exemplo, resumo aqui a história de um guerreiro, que passou cinco anos dividindo a cama beliche com um funcionário e tomando banho frio de cano. Ele começou importando equipamento americano para fastfood e, há três anos, migrou para a indústria chinesa. Até   o início da crise mantinha 20 empregos diretos e 200 indiretos. Seu pesadelo veio da China? Pior que não! A primeira rasteira chegou dos bancos privados. Na compra de uma máquina, o cliente não paga à vista e a parcela em boleto

Golpe populista

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O antropólogo Luis Eduardo Soares O antenado antropólogo Luiz Eduardo Soares matou a charada. Após a coletiva estupefação que se seguiu ao discurso da última terça-feira de   Bolsonaro, Soares nos brinda com uma lúcida e coerente análise deste comportamento errático do presidente em vídeo que circula pelas redes sociais. Ao convocar a volta das pessoas às ruas, como se estivesse preocupado com suas vidas,  maquiavelicamente,  ele transfere aos governadores – os maiores responsáveis pelas medidas de contenção - a responsabilidade pela crise econômica que deverá se suceder à pandemia. Se Bolsonaro conseguiu convencer seus seguidores mais pobres, moradores de favelas e das ruas, ele vai empurrar os mais indefesos aos riscos, sem   que o poder público tenha como socorrer a evolução dos graves casos que se multiplicarão. Partidário, ou não, essa conclusão é óbvia, por tudo o que se vê no cenário internacional e na divulgação de estudos científicos. No meio disso tudo, ele, seus fil

Robôs cheios de TOCs

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Tenho visto muitas comédias espanholas nessa quarentena. Algumas ótimas, outras, nem tanto. Ontem foi a vez do divertido “Toc Toc”, de Vicente Villanueva. Nem os ótimos atores ou o diretor faziam ideia do quão premonitório seria o filme,  de 2017 . Cinco personagens com transtornos obsessivos compulsivos (TOC) – termo popularizado por aqui pelas   manias de Roberto Carlos - se encontram no consultório de um psicanalista. Cada um mais obsessivo que o outro. A sedutora Bianca é a que nos cabe. Ela tem pavor à contaminação por bactérias, vírus e afins e, a cada contato com alguém ou com uma simples maçaneta, desanda a lavar as mãos compulsivamente. Bianca exibe a mesma prática ensinada pelos vídeos que circulam pelas redes, ensinando a lavar as mãos para não dar chances à contaminação. Ela esfrega uma palma contra a outra, usa os dedos de cada mão para higienizar o espaço entre os mesmos, capricha nos polegares e extremidades. Quem ali poderia imaginar que essa viraria uma rotina

O segundo cérebro

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A medicina e a filosofia orientais já sabiam há milênios o que os cientistas ocidentais constatam: a importância sobre as emoções da rede de neurônios que comanda a função digestiva. “A vida emocional tem relação direta com os hábitos alimentares, e o funcionamento da digestão é diretamente influenciado pelas emoções”, garante Marcílio Miranda Neto, médico coordenador do Laboratório de Pesquisas em Neurônios Entéricos da Universidade Estadual de Maringá (PR).   Daí nossa familiaridade com sensações como frio na barriga diante do medo, perda de apetite sob uma forte paixão ou até mesmo intestino solto associado a tensão ou forte insegurança. O estudo de Miranda Neto confirma que boa parte dos neurotransmissores que carregam emoções e sensações pelo corpo, como a serotonina, o hormônio do bem estar, está situada no órgão até então associado à escatologia: os intestinos. O primeiro a bancar essa teoria desse lado do planeta foi o neurobiólogo americano Michael Gershon, da Univers

Promessas contra o Covid-19

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Remédio à venda no Brasil Medicamento a ser liberado pelo FDA Ontem o presidente Trump veio a público anunciar uma " tremenda promessa" para amenizar os danos do Covid-19 na saúde.  Enquanto os cubanos divulgam um remédio já usado para HIV e hepatites B e C  em filial na China , como panaceia para tratar a doença, e os indianos festejam os resultados positivos de tratamentos à base de homeopatia, com sua baixa incidência de infectados, a tão desejada solução para resolver a pandemia que dizima o Planeta ainda tarda. Por enquanto. O FDA aprovou hoje, em tempo recorde, o Hydroxychloroquine, usado para malária e casos graves de artrite, que também seria capaz de amenizar o  coronavírus.  “É um medicamento usado há muito tempo, poderoso, com resultados encorajadores. Sabemos que se a resposta não for como a que planejamos, não vai matar ninguém. T estes p ara novos medicamentos requerem muito tempo. E estamos preparados para tornar essa droga acessível, sob prescriç

Meu primeiro panelaço

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O primeiro panelaço a gente não esquece. Às vésperas do impeachment  de Dilma Roussef, ouvi da minha janela, em Laranjeiras, a sinfonia metálica de protesto sobretudo do Pereirão, comunidade vizinha à minha casa. Votei duas vezes no Lula, uma em Dilma, porém, não sou petista. Embora não estivesse satisfeita com aquela gestão e me revoltasse com a roubalheira, não me senti motivada a aderir. Dessa vez foi diferente, bem diferente. Em meio a uma sucessão de indignações diante do despreparo do homem eleito para presidir o país em quem não votei – a provocação ao Legislativo e ao Judiciário no ato de domingo; posições sobre desmatamento, morte de índios, misogenia e imprensa, entre outros -, ele extrapolou ao expor à contaminação mais de 200 manifestantes do último domingo, sem ter sequer o resultado de seu exame. O desleixo com que tem tratado a pandemia é mais que motivo  de impeachment , como quer até sua ex-aliada, Janaína Paschoal. Recebi a convocação de vários amigos para ac

Cubanos voltam ao combate

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Bolsonaro espalha o vírus Além da total irresponsabilidade de Bolsonaro, de se expor em público e, pior, apertar mãos e fazer selfies  com a claque que turbinou as manifestações do último domingo em Brasília   – contra o Legislativo a a favor do Executivo –, quando deveria manter isolamento após 14 membros de sua comitiva nos EUA já ter contraído a doença - que acaba de matar o primeiro brasileiro, um paulista de 62 anos - , o governo vai ser obrigado a abrir mão de seus princípios, ao recontratar os médicos cubanos que atuaram no Programa Mais Médicos e permaneceram no Brasil após o fim do contrato. A informação desta estratégia de reforço ao avanço do coronavírus foi confirmada pelo secretário-executivo do ministério da Saúde, João Gabbardo, que anunciou ainda a intenção da pasta de convocar estudantes de medicina para a mesma tarefa.  E, como se não bastasse, o presidente, à beira da insanidade, desautoriza o ministro da Saúde, um raro membro de seu ministério que tem f

O céu é o limite nesse apocalipse

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A chegada do coronavírus é inexorável, Ele já está aqui, resta saber o tamanho do estrago. Apesar da baixa letalidade, o pavor está instalado. Assim como em “O ensaio da cegueira”, de Saramago, o contágio vai ocorrer em progressão geométrica. Quem ainda se acha acima do bem e do mal – como o presidente Bolsonaro, ao que tudo indica, já infectado, apesar da banana – as consequências chegarão. É inevitável. Em algum grau. Sobretudo para as claques do Jair que prometem sair hoje às ruas.  Se não pelo contágio propriamente dito, a contaminação econômica está aí, com bolsas despencando e o mercado financeiro em pânico. Se você ainda se sente capaz de escapar dessa, mais cedo ou mais tarde alguma coisa vai te pegar, seja falta dinheiro para pagar as contas, para comprar alimentos ou a simples interdição para sair de casa. Em meio a tantas crises, esta tem um impacto nunca visto pelas gerações destes últimos tempos, que não passaram pela gripe espanhola ou pela peste negra. Ap

Sexta-feira 13

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Em meio à chegada do coronavírus às terras tupiniquins vivemos ontem uma insólita sexta-feira 13. Nem é preciso repetir o que disse o presidente sobre a pandemia, “uma fantasia da grande mídia...”. Na última quinta-feira o jogo começou a virar. Nos deparamos com Bolsonaro de máscara, ao lado do Ministro da Saúde - a pessoa certa no lugar certo, ao contrário de tantos outros que nos atormentam dia sim e outro também. E ainda a informação de que o presidente se submetera a um teste para saber se teria sido contaminado por seu secretário de Comunicação. Ontem a primeira notícia, do Dia online, dizia que o exame dera positivo. Não que eu deseje mal a alguém, mas me pareceria bem justo se os desatinos de Bolsonaro se voltassem contra ele próprio.  Não apenas seu próprio risco, e sobretudo a decisão do ídolo de proibir os voos entre EUA e Europa, entretanto,foram definitivos para a ficha cair. E em meio à dúvida, Bolsonaro tratou de esvaziar o esdrúxulo ato convocado contra o Le

Apesar de Weintraub

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O carioca Pedro Franceschi e o paulista Henrique Dubugras são um tapa na cara do boquirroto ministro Abraham Weintraub, que melhor estaria se existisse a pasta da Desiducação no país. A dupla ocupa a 27ª posição no ranking Inovação da edição de 2220 da revista americana Fast Company pelo Brex, fintech de cartões de crédito para startups , fundada por eles em 2017 no Vale do Silício, EUA. Os estudantes cursavam o ensino médio quando fundaram a fintech de pagamentos "Pagar-me", adquirida três anos depois pela Stone Pagamentos. Neste mesmo ano, a dupla começou a estudar na Universidade de Standford. Como seus colegas não conseguiam cartões de crédito corporativo com os bancos tradicionais, nasceu a ideia de negócio. Começaram por largar a universidade, quando começava a nascer o Brex. A startup verifica investimentos recebidos e fluxo de caixa das startups para conceder a elas cartões de crédito da forma mais simples e digital possível, ao contrário dos bancos trad

Antídoto ao coronavírus

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Em meio a tanta notícia ruim, enfim um sopro de oxigênio. Enquanto a OMS admite que vivemos uma pandemia com o coronavírus, o presidente de Cuba, Miguel Diaz-Canel, comemora os resultados do ‘Interferon alfa 2B’ (IFNrec), produzido desde 25 de janeiro na fábrica Chang-Heber, de origem cubana, em Changchun, província de Jilin, na China. Até agora, o medicamento já curou mais de 1.500 pacientes e está entre os 30 escolhidos pela Comissão Nacional de Saúde da China para tratar a síndrome respiratória. Segundo Luís Herrera Martinez, consultor científico e comercial do grupo de negócios BioCubaFarma, o uso do Interferon alfa 2B impede o agravamento da doença “e ela que tenha a morte como resultado”. Ainda conforme o especialista, a transferência de tecnologia para a província chinesa, já realizada há muitos, resultou em um produto “fabricado exatamente como o nosso, com os mesmos padrões de qualidade”, assegura. O IFNrec também vale contra infecções virais causadas pelo vírus da

Democracia brasileira na mira!

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Steve Bannon, o espertalhão da direita Trump e Bannon, amigos de longa data Bannon e Jair Bolsonaro Olavo de Carvalho e Bannon, ideólogos do clã Bolsonaro Depois que falei das milícias digitais do clã Bolsonaro, acabo de receber um impressionante vídeo que embasa este nocivo comportamento. Tudo começou com o ultra nacionalista de direita, o empresário americano Steve Bannon, que contratou e empresa Cambridge Analytica – a mesma que trabalhou a favor do Brexit com a disseminação de fake new s – para aumentar a visibilidade de seu site e de suas ideias. A Cambridge, por sua vez, usou dados de milhões de pessoas no mundo obtidos com o Facebook para encontrar os melhores alvos para disseminar suas mentiras. Os algoritmos sabem como as pessoas se comportam por suas mensagens, comentários e curtidas. O método, desenvolvido pelo Facebook para aumentar o número de anunciantes, virou estratégia política de manipulação. Mensagens como, por exemplo, ‘o governo quer retira

Chega de mentiras!

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O Coronel Ibis, alvo de fake news Há pouco mais de uma semana publiquei um post  - meu recorde de acessos - sobre o poder de fogo das chamadas milícias   digitais comandadas pelo clã Bolsonaro, que entre suas estratégias de ação está o uso das  fake news . Estava fora do Brasil na última sexta-feira (06), quando meu marido recebeu o vídeo veiculado no Youtube pelo policial Gabriel Monteiro. Era meu primeiro contato pessoal com uma notícia falsa. Me assustei quando ouvi a mensagem que vinculava o ex-comandante geral da Polícia Militar, coronel Ibis, ao Comando Vermelho. Por acaso, tive o prazer de conhecer o coronel pessoalmente, homem pautado pela defesa dos Direitos Humanos, com cultura, inteligência e sensibilidade acima da média, associadas a uma das mais doces condutas que já pude observar em um policial. O conheci quando trabalhei na ONG Viva Rio, na década de 2010, que tinha entre suas atribuições mediar a atuação da Polícia Militar com a sociedade civil. O primeiro cont