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Mostrando postagens de setembro, 2021

Falsa liberdade

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  Saboreava a sensação de voltar aos cinemas com menos riscos de me contaminar com a Covid. Sim, porque aqueles poucos gatos pingados dentro da sala estariam protegidos da contaminação pela vacina. Durou pouco.   Nesses tempos de perseguição da ciência pelos bolsonaristas, em que se vacinar, usar máscara ou fazer isolamento são características que passaram a rachar uma minoria da maioria dos brasileiros, o desembargador Paulo Rangel, do Tribunal de Justiça do Rio suspendeu o passaporte da vacina no Rio. Para espanto do secretário de Saúde, Daniel Soranz, o magistrado entendeu que um decreto municipal jamais "pode impedir a liberdade de locomoção de quem quer que seja por não estar vacinado". Ok, então combinamos assim. A pessoa que não se vacina por questões ideológicas impede que os imunizados frequentem locais fechados. Quem está limitando a liberdade de quem? Desde agosto do ano passado decidi correr o risco de frequentar a academia de ginástica, com o cuidado de l

Desvendado mistério do Kit Covid

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  O depoimento da advogada Bruna Morato à CPI da Covid desvendou, pela primeira vez, os interesses que de fato moveram a adoção da hidroxicloroquina como panaceia para curar a Covid: dinheiro, em detrimento das vidas humanas. Morato explicou que havia um pacto entre o governo federal e a Prevent Senior. Ao distribuir indiscriminadamente o Kit Covid a seus clientes, a operadora economizava os altos custos dos tratamentos. E havia a contrapartida de não ser alvo de fiscalizações pelos órgãos federais  Para isso, também forjou resultados da pesquisa sem fundamentos científicos, que ainda ocultou as mortes e foi largamente divulgada por Bolsonaro. No início da pandemia, com 80 óbitos em seu hospital de São Paulo, a Prevent procurou, sem sucesso, o então ministro Mandetta. Partiu então para o Gabinete Paralelo, integrado por médicos picaretas e empresários que buscavam resolver seus problemas pessoais e atender aos anseios de Bolsonaro.  Como se sabe, o presidente apostava na imunidad

Falta pudor à ‘democracia brasileira’

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  “ Então, isso passou a ser… esse sujeito foi eleito presidente da República, um cara que exalta a tortura, não é? Então, não há mais vergonha da tortura, não há mais vergonha de se assumir como partidário da tortura, da violência contra os mais fracos, contra os moradores de rua, contra os indígenas, o racismo explícito… existia, tudo isso existia lá  (na ditadura),  mas era abafado, entende? Era como se houvesse um certo pudor.” O comentário vem de um dos mais perseguidos artistas pela ditadura militar (1964-1985). Chico Buarque sabe como poucos do que contou em setembro último ao produtor musical Marcelo Cabanas e ao jornalista Beto Feitosa, na conversa resgatada pelo blog de Marcelo Auler.  Além de mais de dez músicas censuradas, passaram pelo mesmo crivo peças como “Roda Viva” e “Calabar”. A tal ponto que em janeiro de 1969 ele se exilou na Itália. “Fui detido pelos soldados lá pelo dia 20 de dezembro, passei um dia no quartel e me soltaram, com a recomendação de não deixa

Urucubaca dos EUA

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  Bolsonaro devia pensar duas vezes antes de viajar aos EUA. Ainda mais com essas comitivas dignas de República de Bananas. Nessa última foram 50 pessoas. Para quê? Na prática, passearem pela cidade e se contaminarem com a Covid-19. Provavelmente pela falta de cuidado que caracteriza o presidente e os que o cercam. Esperta foi a primeira-dama, que aproveitou para se vacinar lá, como se não tivesse à sua disposição o SUS aqui no Brasil. Em março de 2020 foram 23 infectados, na quarta viagem do capitão aos EUA desde que assumiu o cargo. Entre eles, o general Augusto Heleno, Filipe Martins, aquele que gosta de posar com símbolos supremacistas, o ministro Bento Albuquerque – hoje às voltas com a maior crise energética das últimas décadas em sua pasta. Também integravam o grupo o então secretário de Comunicação, Fábio Wajngarten e o atual chanceler, Carlos França, o mesmo que apontou os dedos como arminha a manifestantes em Nova York na semana passada, denegrindo a função que exerce.

Não tem tu vem tu mesmo

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  A barra está tão pesada para Bolsonaro que ele até desistiu de atacar a urna eletrônica, o ministro Barroso e garante que não vai ter golpe. Paulo Guedes, por sua vez, também faz a sua parte. Ele afirmou, em evento do BTG Pactual, que seria possível renovar o auxílio emergencial em até R$ 500. Assim como o chefe, sabe-se que nem tudo o que o ministro diz é verdade. Tanto que usou a ameaça de não pagar os salários do setor público ou a expansão do programa de vacinação se não for resolvida a questão dos precatórios. Quando é justamente aí que ele vê a solução para resolver o tão desejado programa social almejado pelo presidente. Não porque Bolsonaro se preocupe com o que passam os brasileiros, como bem tem demonstrado na condução na crise sanitária. E sim por ser a única chance para ele recuperar a popularidade e não sair derrotado nas eleições de 2022.    Só que quando citou o valor que certamente encheria os olhos do capitão, mais uma vez Guedes blefava. “ Inadvertidamente o

Experimentos mortais

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  Embora estivesse programada para entregar seu relatório no final desse mês, a atuação da CPI da Covid pode se estender até o fim de outubro. Como se sabe, os senadores têm em mãos o explosivo material da Prevent Senior, cujas relações com o o governo federal são cada vez mais estreitas. Desde que veio à tona a omissão de sete óbitos no experimento feito com clientes, sem que eles soubessem que estavam sendo medicados com o Kit Covid - leia-se hidroxocloroquina - o caso tomou dimensões escandalosas. O estudo realizado pela operadora, para dar verniz científico ao Kit Covid, foi compartilhado em abril de 2020 por Bolsonaro. Em janeiro, o ministério da Saúde lançou em Manaus o aplicativo com o tratamento precoce (que voltou a ser defendido essa semana pelo presidente na ONU). Em maio, o ministério da Saúde orientou médicos de todo o país a adotar o tratamento precoce. Já o Gabinete Paralelo, que norteou Bolsonaro e acompanhou o estudo de perto, participou de 24 reuniões nos paláci

Tutti buona gente

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  A chapa anda quente para o clã. Essa semana, o juiz Marcello Bubiolli encontrou “indícios rotundos de atividade criminosa em regime organizado cometidos pelo vereador Carlos Bolsonaro” e chegou a identificar o 02 como chefe de organização criminosa. Já o MP-RJ, que investiga a prática de rachadinhas no gabinete do vereador, tem em mãos relatório do Coaf   mostran do que Ana Cristina Valle, ex-mulher do presidente e mãe de Jair Renan, o 04, fez saques em espécie de mais de R$ 1 milhão de sua conta bancária, de 2008 a 2014, pela empresa Valle Ana Consultoria e Serviços de Seguro. Para os investigadores, as   movimentações atípicas podem sugerir a “ocultação de desvio de recursos públicos oriundos do esquema de rachadinha na Câmara”. O mesmo tipo de jogada, como se sabe, foi detectada nas contas de Carlos. Ele pagou R$ 150 mil em dinheiro vivo, em 2003, para comprar um imóvel na Tijuca, para citar apenas um exemplo. Sua mãe não fica atrás. Ainda conforme o MP-RJ, o Coaf encontro

Reações em Brasília às 'férias'

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  Enquanto Bolsonaro aproveitavam a Assembleia Geral da ONU para fazer campanha pela reeleição e proporcionar boca livre aos seus 50 em Nova York, Brasília se movimentava. Segundo a colunista Vera Magalhães, pode vir da ministra Rosa Weber a pedra de cal sobre o tal orçamento secreto. Weber estaria disposta a revogar as emendas do relator, que alçaram Arthur Lira a homem mais poderoso da República, e  o impedem a abertura de um dos 131 processos de impeachment contra o presidente adormecidos em sua gaveta. Seria uma versão atualizada do que foi o mensalão, na medida em que compra o apoio de parlamentares em troca de polpudos recursos sobre os quais eles fazem o que bem entendem e não precisam dar satisfações a ninguém. São pouco mais de R$ 19 bilhões, dos quais poderiam ser extraídos os recursos para o Auxílio Brasil, sem aumentar o IOF ou aviltar o teto de gastos, com mordidas nos precatórios. O questão é que há sempre duas faces na mesma moeda. A perda da farra das emendas d

Hipocrisia que custa vidas

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Contrair a Covid em Nova York parece ter sido o desfecho de uma sucessão de trombadas do ministro Queiroga. Para agradar ao chefe – afinal, tem sido delicioso passear pelo Brasil nos aviões da FAB acompanhado de seus familiares -, primeiro ele cancelou a vacinação dos adolescentes. Depois, ao incorporar o estilo Bolsonaro de ser, apontou o dedo médio aos manifestantes que protestavam na segunda-feira contra a comitiva brasileira em Nova York. E ainda cogita dispensar o uso obrigatório de máscaras, que ele próprio só usa em público ou para sair em fotos. Por fim, a cereja do bolo. Seu nome consta do documento que acaba de ser entregue aos senadores da CPI da Covid, descrito pelo jornalista Ricardo Noblat como “ouro puro”. Ele assina um dos 67 trabalhos pseudamente científicos que sustentam a prescrição da cloroquina, outras drogas condenados pela ciência para o tratamento da Covid-19. Com o título “Orientações do Ministério da Saúde para manuseio medicamentoso precoce de pacient

Mico internacional

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  Após comer pizza na rua por falta de certificado de vacinação – com direito à cueca aparente de um ministro -, Bolsonaro continuou a se comportar como se estivesse no cercadinho. Na abertura da 76ª Conferência da ONU, defendeu o tratamento precoce, negou as vacinas ao criticar o passaporte da vacinação e mentiu sobre o desmatamento no Brasil. Uma viagem internacional que incluiu ministros, assessores, filho e mulher - para quê tanta gente? -, e só fez aprofundar a imagem cada vez mais negativa do planeta sobre o Brasil. As mentiras, como mostrou a jornalista Malu Gaspar, começaram por imagens falsas divulgadas nas redes pelos seguidores, da recepção acalorada por numerosos grupos na chegada da comitiva ao aeroporto John F. Kennedy. Quando se sabe que a comitiva foi vaiada por onde passou, a ponto do ministro Queiroga - que testou positivo para a Covid e terá de fazer quarentena em Nova York - mostrar indicador aos manifestantes e o chanceler fazer arminha com os dedos. Sim, h

Espelho da mediocridade

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  Espelho, espelho meu. Se quem estiver do outro lado for o brasileiro médio, ele ajuda a explicar não apenas a eleição, como a manutenção de Bolsonaro na presidência. A tese é defendida pelo sociólogo Ivann Lago, da Universidade Federal da Fronteira, em Santa Catarina. Como entender a escolha pelos brasileiros de um capitão quase expulso do Exército, com dois projetos aprovados em 28 anos de Legislativo, denúncias de rachadinhas, contratação de parentes, envolvimento com milícias, líder em grosserias? Não teria sido só a negação da velha política que o elegeu, e sim a identificação desse brasileiro médio, preconceituoso, violento, analfabeto nas letras, na política e na ciência. Ele é racista, machista, autoritário, interesseiro, moralista, cínico, fofoqueiro e desonesto. Um espelho, enfim. Assim como Bolsonaro se diz perseguido pelo STF porque ele ameaça sua família, o machismo virou crime e inibe as mais sinceras manifestações desses cidadãos. Como se sabe, o machismo sobreviv

Rombo que só faz crescer

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  Antes se concretizarem os efeitos das crises hídrica e energética, a Economia, que já vai tão mal das pernas, conseguiu piorar. Para quem disse que não faria aumento de impostos, Bolsonaro cometeu mais um estelionato eleitoral ao elevar o IOF. Resultado imediato: avanço de 41% no dólar, que chegou a bater em R$ 5,30, e queda de 2,07 na bolsa. Verdade que a causa é nobre: o tão necessário aumento do Bolsa Família para R$ 300 em novembro e dezembro. Seria nobre se a intenção fosse social. Como se sabe, não é. Bolsonaro já avisou a Paulo Guedes que ele tem de dar um jeito de aumentar o benefício para reverter sua queda de popularidade. O plano é passar as 14,6 milhões de famílias alvo para 17 milhões. Após o fiasco do golpe do 7 de setembro o presidente não sabe para onde correr. Pesquisa do Datafolha divulgada quinta-feira trouxe o recorde de 53% que desaprovam seu governo. Queda atribuída pelo capitão à Economia.   A impopular medida, que incide sobre operações de crédito, câm

Prevent alimenta reta final da CPI

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  Ontem fui ao cinema ver o último filme de Clint Eastwood e me chamaram a atenção as publicidades da Prevent Senior, ainda não afetada pela nova sucessão de escândalos que promete alimentar a CPI da Covid em sua reta final. Conforme a Globonews, o plano de saúde Prevent ocultou a morte de nove pacientes no estudo iniciado em 25 de março, que testava a eficácia da  hidroxicloroquina e da azitromicina no tratamento Covid-19. O resultado favorável já estaria pronto antes mesmo da conclusão da pesquisa. Ficou mais clara, segundo o Intercept, a motivação dos médicos para enviar o kid covid mesmo a clientes não contaminados: as metas de prescrição, algo que lembra os ensaios nazistas se Josef Mengele para render muito dinheiro. A empresa terminou 2020 com 505 mil clientes e lucro líquido de R$ 4,3 bilhões. Algo impensável para quase quem teve seus hospitais interditados no início da pandemia pelo alto índice de óbitos, como denunciou o então ministro Mandetta.     E quem deu uma mão

Adolescentes, alvos da vez

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  A interrupção da vacinação dos adolescentes não portadores de comorbidades, o mais novo absurdo do governo Bolsonaro no combate à pandemia, começou depois de o presidente ouvir críticas   de uma comentarista da Jovem Pan – rádio, como se sabe, alvo de 'agrados' do governo. Conforme o Antagonista, em seguida o presidente cobrou um posicionamento do ministro Marcelo Queiroga, que já ensaia autorizar outro anseio presidencial, a liberação do uso das máscaras, ainda essenciais ao combate da Covid-19. O programa era o “Pingos nos Is”, de conteúdo bolsonarista, comandado por outro fã do capitão, o jornalista Augusto Nunes. O resultado foi a exclusão dos jovens de 12 a 17 anos do programa nacional de imunização contra a Covid, na contramão da recomendação  anterior  feita no dia 2 . “ Atenção: recomenda-se que, antes de qualquer vacinação, seja verificada nas bulas e respectivo (s) fabricante (s), as informações fornecidas por este (s) sobre a (s) vacina (s) a ser (em) adminis

Unidos venceremos!

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  Como se sabe, os dois últimos atos da campanha Fora Bolsonaro superaram o 7 de setembro, mesmo sem marmitas gourmets , ônibus alugados e dinheiro. Não se pode dizer o mesmo do 12 de setembro, convocado pelo Vem pra Rua e MBL. Este último será convidado ao 2 de outubro, o próximo encontro de todos os que não aguentam mais esse desgoverno. O acordo foi fechado em reunião na quarta-feira entre dirigentes do PT, PSOL, PC do B, PSB, PDT, Rede, PV, Cidadania e Solidariedade, e prevê nova manifestação no 15 de novembro. Outros movimentos de direita que participaram do 12 de setembro também serão convidados. Parece que a ficha começa a cair de que só uma ampla união poderá levar ao afastamento de Bolsonaro. Após o 7 de setembro partidos como o PSDB e o PSD chegaram a cogitar uma guinada à oposição e até adesão ao impeachment . Tudo morreu, porém, após a carta de Michel Temer. Isso porque, apesar de iniciativas como a Carta da Fiesp – que na verdade dividiu a culpa pela crise provocada

Não bastam crimes para impeachment

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  Com sete crimes cometidos por Bolsonaro, o relatório da CPI da Covid deverá ser apreciado entre os próximos dias 28 e 29. Juristas, entre eles Miguel Reale Júnior – um dos autores do pedido de impeachment de Dilma – concluíram que houve crime de responsabilidade, contra a saúde pública, contra a humanidade, prevaricação, infração de medida sanitária preventiva, charlatanismo e incitação ao crime. Como lembrou o Globo, o presidente desrespeitou a direito à vida e à saúde de pessoas ao promover aglomerações, não usar máscaras, incitar a invasão de hospitais e   incentivar o uso de remédios de eficiência não comprovada. Disse ainda que o uso de imunizantes “poderia transformar a pessoa em jacaré”, assim como postergou a compra de vacinas e ainda ridicularizou doentes com falta de respiração. Situações que geraram grande revolta sobretudo entre as milhares de famílias enlutadas. Será que depois de pronto o destino do relatório vai ser semelhante ao dos mais de 130 pedidos de impea

Pedras no sapato do capitão

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  Após dizer o contrário do que havia afirmado aos seguidores no 7 de Setembro, o índice de popularidade digital do presidente medido pela Quaest caiu de 81.8 pontos para 37.1. E tende a cair ainda mais, se for preso Zé Trovão e cobradas as multas impostas aos caminhoneiros pelas ilegalidades cometidas durante o Feriado da Independência.   O comportamento totalmente camaleônico, que não se sabe quanto ainda vai durar, caiu feito bomba entre os apoiadores radicais. Que pensarão duas vezes em seguir os comandos do desvairado mito de uma próxima vez.   Por outro lado, a tal carta foi definitiva no desaparecimento da palavra impeachment do horizonte próximo. A intervenção da raposa política Michel Temer teve potencial até de desmotivar a participação dos opositores no 12 de setembro.   Uma nova fonte de atrito, porém, aproxima-se do horizonte do Bolsonaro. Diante da resistência dos senadores em acolher a indicação de André Mendonça à vaga do STF, o presidente já admite trocá-lo por

A quem interessou a facada?

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  Sempre vi exagero nas versões à facada de Adélio Bispo, em 6 de setembro de 2018. Após assistir “Bolsonaro e Adélio – uma fakeada no coração do Brasil”, por Joaquim de Carvalho (disponível no Youtube), porém, mudei de opinião. Aos fatos: - A viagem atípica de Bolsonaro a Juiz de Fora, que normalmente viajava com o chefe de segurança no carro. Isso porque Carlos Bolsonaro quis acompanhá-lo. - Além dos demais, homens e mulheres de preto apresentaram-se como seguranças voluntários, esquema planejado por Marcelo Bormevet, da Abin. - Embora o colete à prova de balas estivesse disponível, Bolsonaro não quis usá-lo e vestiu a camiseta amarela. - Não era previsto que ele andasse a pé no calçadão da Halfeld, porque a segurança via perigo no local. - Carlos Bolsonaro conheceu Adélio em julho, no Clube Escola de Tiro.38, em Florianópolis. - Antes da facada um segurança pede calma a Adélio, que circundava a ‘vítima’ e diz “agora não dá”. - O hospital Albert Einstein, para onde seg