Unidos venceremos!
Como se sabe, os dois
últimos atos da campanha Fora Bolsonaro superaram o 7 de setembro, mesmo sem marmitas gourmets, ônibus alugados e dinheiro. Não se pode dizer o mesmo do 12 de setembro, convocado pelo Vem
pra Rua e MBL. Este último será convidado ao 2 de outubro, o próximo encontro
de todos os que não aguentam mais esse desgoverno.
O acordo foi
fechado em reunião na quarta-feira entre dirigentes do PT, PSOL, PC do B, PSB, PDT, Rede, PV,
Cidadania e Solidariedade, e prevê nova manifestação no 15 de novembro. Outros
movimentos de direita que participaram do 12 de setembro também serão convidados.
Parece que a ficha começa a cair de que só uma ampla união poderá levar ao afastamento de Bolsonaro. Após o 7 de setembro partidos como o PSDB e o
PSD chegaram a cogitar uma guinada à oposição e até adesão ao impeachment.
Tudo morreu, porém, após a carta de Michel Temer.
Isso porque,
apesar de iniciativas como a Carta da Fiesp – que na verdade dividiu a culpa
pela crise provocada pelo Executivo com o Judiciário e o Legislativo -, o poder
econômico segue fechado com o capitão.
Mesmo que as
promessas de Paulo Guedes não se cumpram, eles preferem crer no que o ministro não fará, como se desfazer das reservas cambiais ou furar o teto de gastos (a conferir diante do dilema dos precatórios) .
É o
historiador Daniel Aarão Reis, um dos fundadores do PT, partido do qual se
desligou em 2005, que chama a atenção a um detalhe importante. O impeachment
é um instrumento autoritário, decidido apenas por um grupo de políticos.
“Por que não
propor o plebiscito revogatório, que dá ao povo a decisão do afastamento?”,
questiona.
Embora o
tempo seja escasso, não há dúvida de que uma decisão popular seria não só mais
democrática, como poderia até calar a boca dos arruaceiros que
se insurgirão não só contra o impeachment, como contra uma derrota
eleitoral.
Em 2 de
outubro, enfim, teremos nosso dever cívico a cumprir, já sob os efeitos colaterais
do relatório da CPI da Covid. A ideia é concentrar os atos nas capitais, para
que ganhem ainda mais visibilidade. Unidos venceremos!
Maria Lucia Felcker
ResponderExcluirFica uma pergunta: E se vierem com faixas como Nem Lula nem Bolsonaro, como foi na manifestação deles? Eu não aceitarei de jeito nenhum algo assim. Caio fora.
Celina Côrtes
ExcluirMaria Lucia Felcker Dessa vez os convidados vão participar da organizaçao. A hostilidade ao Lula partiu do Tou na Rua, não sei se eles participam. Fui ao 12 de setembro e fiquei mto incomodada com as imagens depreciativas de Lula e pensei que o PT estava mto certo em manter distância
Luiz Guilherme Tadeu Belfort Rolim
ResponderExcluirDiretor Executivo na BR Consultoria e Assessoria
Precisamos garantir as eleições em 2022 e que o vencedor assuma e governe.
Sim, fundamental!!!
ExcluirIsabel Pacheco
ResponderExcluirBora!