Rombo que só faz crescer
Antes se concretizarem os efeitos das crises hídrica e energética, a Economia, que já vai tão mal das pernas, conseguiu piorar. Para quem disse que não faria aumento de impostos, Bolsonaro cometeu mais um estelionato eleitoral ao elevar o IOF. Resultado imediato: avanço de 41% no dólar, que chegou a bater em R$ 5,30, e queda de 2,07 na bolsa.
Verdade que
a causa é nobre: o tão necessário aumento do Bolsa Família para R$ 300 em
novembro e dezembro. Seria nobre se a intenção fosse social. Como se sabe, não
é.
Bolsonaro já
avisou a Paulo Guedes que ele tem de dar um jeito de aumentar o benefício para
reverter sua queda de popularidade. O plano é passar as 14,6 milhões de famílias
alvo para 17 milhões.
Após o fiasco
do golpe do 7 de setembro o presidente não sabe para onde correr. Pesquisa do
Datafolha divulgada quinta-feira trouxe o recorde de 53% que desaprovam seu
governo. Queda atribuída pelo capitão à Economia.
A impopular
medida, que incide sobre operações de crédito, câmbio, seguro, títulos e
valores imobiliários e vai turbinar a inflação, está prevista para durar até o
fim do ano. Sabe-se, porém, que esse tipo de iniciativa costumam grudar.
Conforme o
secretário do ministério da Economia, Bruno Funchal, o Bolsa Família só poderá
ser estendido a 2022 com alterações no pagamento dos precatórios e mudanças no
imposto de renda.
Ou seja, o
pior dos mundos: mais inflação, mais impostos em meio às inevitáveis crises que já se avizinham e possível estouro do teto de gastos se não houver fontes alternativas para
quitar os precatórios.
E agora Guedes corre atrás de Fux - o mesmo
atacado por Bolsonaro – em busca de caminhos para resolver os precatórios.
O presidente do Supremo, porém, já tirou seu corpo fora e avisou que o filho
não é seu.
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ResponderExcluirEnquanto essa corja nazista estiver no Planalto vai ser essa agonia.
ResponderExcluirHaja paciência
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