Não caia nesse golpe!

No início da noite de ontem, quando me preparava para sair para um compromisso, recebi uma ligação do suposto setor de segurança do meu cartão. O interlocutor perguntava se eu reconhecia um gasto de mais de R$ 6 mil, nas Casas Bahia da Barra da Tijuca. Disse que não, pedi o estorno e ele me orientou a ligar para o telefone atrás do cartão para falar com o setor responsável.
Fiz isso, apressada, porque tinha de sair. Atendeu uma ligação idêntica à do banco, só estranhei quando ela não me deu a alternativa de digitar meu CPF e se limitou a pedir o número do cartão. Pediu a senha e não informei. Voltei a estranhar porque não veio aquele “dado não informado”, e apenas seguiu em frente até que veio um atendente. Estranhei também uma certa velocidade no processo, porém, ao mesmo tempo foi um alívio, porque tinha pressa.
Fui confirmando as informações solicitadas e também o pedido de bloqueio do cartão. Fui orientada, inclusive, a mudar a senha, o que já era óbvio. Em seguida, ele também me orientou a destruir o cartão, cortá-lo ao meio, mantendo a integridade do chip para uma perícia.
Voltei a estranhar, contudo, como meu marido também acabara de perder dois cartões por clonagem, achei que os bancos aprimoraram técnicas preventivas para evitar futuros prejuízos. Ele me disse que eu teria de levar o cartão à Barra, respondi que seria impossível, e ele então disponibilizou um portador. Eu teria de botar o cartão quebrado dentro de um envelope e entregá-lo  a essa pessoa, um motoqueiro que já se encontrava perto da minha casa. Tudo isso mediante o nome do mesmo e número do processo, que teria de ser confirmado pelo portador.
Aleguei que não teria tempo para esperar o atendente disse que seria a única maneira de garantir o estorno dos gastos já feitos, e começou a enumerá-los. Concordei, confirmei meu endereço e pouco depois o motoqueiro apareceu. O atendente chegou a me perguntar a que horas eu estaria de volta para ele voltar a ligar com o resultado da perícia. Voltei a estranhar tudo, e mais uma vez pensei num aprimoramento dos bancos para se defenderem das fraudes.
É tudo muito bem feito, fora falhas mínimas que talvez eu tivesse detectado se não estivesse tão apressada. Agora estou na batalha para provar que não gastei R$ 2,5 mil furtados ontem da minha conta. Chateações, entretanto, do jeito que as coisas vão, agradeço por não ter sofrido um assalto a mão armada ou algo pior. Todo cuidado é pouco!



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