Pedidos de impeachment em alta


Os 16 pedidos de impeachment já protocolados na Câmara ao presidente Bolsonaro ganharam ontem uma adesão de peso: Chico Buarque, a CUT, UNE e um bando de petistas do ramo de espetáculos acusam o capitão por sua atuação “criminosa” na pandemia do coronavírus. Repito, abaixo, os destaques do texto, quando o número de infectados no país chega a mais de 1,9 milhão, com 75 mil óbitos. Ontem o presidente veio público para elogiar o general Pazuello, há dois meses exercendo a interinidade no cargo de ministro da Saúde em meio à mais grave crise sanitária vivida pelo Brasil e pelo mundo nos últimos séculos. 

“O presidente minimizou o problema desde que o Sars-Cov-2 (novo coronavírus), causador da doença conhecida como Covid-19, chegou ao país, ora mencionando tratar-se de uma “gripezinha”, ora buscando realizar campanhas contra o distanciamento social preconizado pela Organização Mundial de Saúde como modo mais eficaz de conter o avanço da doença. Ou seja, diante da mais grave crise da história do país e do planeta, o presidente da República, irresponsavelmente, oscilou entre o negacionismo, o menosprezo e a sabotagem assumida diante das políticas de prevenção e atenção à saúde dos cidadãos brasileiros.

Jair Bolsonaro buscou, ainda, descredibilizar instituições científicas nacionais de renome e represou os recursos destinados à finalidade de combater o vírus, além de incentivar a população a medicar-se com fármacos sem eficiência comprovada no enfrentamento da doença, como a hidroxicloroquina, buscando omitir dados que demonstram a gravidade da pandemia que agora assola o Brasil, principal epicentro da atual contaminação. E, pior, buscou afrontar a autoridade de prefeitos e governadores, interferindo sucessivamente nas escolhas administrativas locais, para impedir que fossem adotadas medidas de proteção à população.” (Fonte: O Antagonista).

Rodrigo Maia tem desconversado sobre os pedidos que chegam a sua mesa, enquanto analistas políticos afirmam que o presidente da Câmara não vai se animar a avançar no processo enquanto Bolsonaro mantiver sua aprovação em torno dos 30%. Maia continua, de fato, a não se coçar, enquanto prossegue a dramática e desnecessária saga da morte de milhares de brasileiros.   

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