Pix, o Big Brother do Banco Central
Não se
enganem, não existe almoço grátis. Assim como o Google, Facebook, WhatsApp e
Youtube, entre outras plataformas digitais, foram uma mão na roda na vida das pessoas,
tornaram-se instrumentos de manipulação coletiva, como bem mostrou o
documentário “O dilema das redes”. Algo parecido vai acontecer agora com o novo
sistema Pix, que entra em vigor a partir de 16 de novembro.
Ele vai
permitir pagamentos instantâneos, transferências imediatas de graça – o que
antes era feito pelos DOCs e TEDs -, entre outras vantagens. Com o aval do
Banco Central. A quase um mês de entrar no ar, a adesão ao novo sistema é tanta
que até ontem já eram 33,7 milhões de chaves cadastradas em todo o país. As chaves
correspondem à identificação pessoal de cada um para uso do sistema.
Quem me
chamou a atenção para o que está por trás de tudo isso foi o engenheiro civil e
analista de sistemas Carlos Harduim, por mensagem que recebi de um amigo. Só
que Harduim alça a novidade à redenção – “o capitalismo e a democracia andarão
juntos, com justiça, equilíbrio e a paz social com meritocracia e livre
arbítrio.”
Mesmo sem se referir especificamente ao novo sistema, abriu os olhos àquela que poderia ser a sua real função: “Estejam
preparados, pois o chip implantado irá controlar o cidadão, em sua vida de
forma integral, em qualquer parte do mundo. Será o grande big brother.”
O Pix promete ser a principal ferramenta para exterminar o dinheiro vivo, algo que já ocorre, por exemplo, na China. Neste momento
de pandemia, será muito conveniente por abolir mais uma das fontes de
contaminação. (Nesse caso, como o clã Bolsonaro iria se virar para comprar seus
imóveis? Não haveria mais dinheiro escondido na cueca?)
Outra
vantagem apontada pelo engenheiro é a do gasto sem lastro. Quer
dizer, vai ficar bem mais difícil esconder dinheiro em paraísos fiscais ou
mesmo lavar a moeda viva. Os dados vão abastecer a Receita
Federal e ajudarão no controle das declarações de imposto de renda.
Que venha o
Pix. Porém, quem vai usá-lo, saiba que passará a ficar 100% exposto ao BC (e à Receita Federal). Pode ser que os mal intencionados descubram
outros caminhos para roubar, enquanto os que não têm culpa no cartório, aparentemente, não
terão nada a perder, a não ser a sua privacidade.
HOje me chamou atenção o fato de que cada Pessoa Fìsica poderá ter até cinco entradas e as PJ, algo como 20...
ResponderExcluirMais um controle do poder econômico financeiro sobre o cidadão.
ResponderExcluirEnquanto nao vem a CPMF..
ResponderExcluirBem, eu não me preocupo muito não.....pela simples razão de nem tenho dinheiro pra esconder.... É o tipo que "problema" que gostaria de ter... Quanto à privacidade, igual a virgindade, já foi perdida há tanto tempo que nem lembro mais como era....rs
ResponderExcluirMe sinto muito honrada com um comentário da diretoria do blog (será verdade mesmo?) Preciso urgentemente falar com alguém do blog, porque há cerca de dois meses estou tendo dificuldade para postar fotos na minha página. Não consigo arquivar e copiar do meu arquivo, só copiar a imagem direto para a página. Muitas vezes, como acaba de acontecer com as imagens do astrólogo francês Gilles Verrier, a imagem não baixa. Isso está me trazendo uma dificuldade antes inexistente. O que fazer?
ExcluirTambém não me preocupo. Só acho importante que as pessoas saibam o que está por trás dessa facilidade...
ResponderExcluirNum sistema tributário tão brutal como o nosso, estar amarrado dessa forma vai exigir o que nunca foi feito, a reforma tributária. No Brasil, quem produz é estuprado todo dia.
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