De párias a chacota. Foi nisso
que nos transformamos, como se viu no vídeo viralizado ontem, onde o premiê
francês, Jean Castex, arrancou gargalhadas dos parlamentares ao dizer que o
Brasil batia recordes de prescrição da hidroxocloroquina contra a Covid-19. Ele
também foi aplaudido por seus pares ao anunciar a proibição de voos entre a
França e o Brasil.
“O que
não fizemos foi seguir as recomendações do governo brasileiro. O
presidente da República em 2020 os aconselhou a prescrever hidroxicloroquina.
Gostaria de lembrar que o Brasil é o país que mais prescreveu", discursou Castex.
Tudo bem, faltou ao premiê admitir que um dos maiores defensores do medicamento no combate à pandemia foi o francês Didier Raoult - que depois acabou por admitir a ineficácia para este fim. O médico foi usado como argumento tanto por Donald Trump - que mais tarde reconheceu a inutilidade da droga e ainda enviou as sobras americanas ao Brasil - quanto Bolsonaro. Este último, como se sabe, preferiu permanecer no erro.
O que acabamos de ver, o bilionário Elon Musk atacando o ministro Alexandre de Moraes, ecoando a voz internacional da extrema-direita, pode ser a parte visível de uma distopia. Possível, mesmo que improvável. Cena 1 : Os militares norte-americanos deixam claro a seus pares brasileiros que não vão aderir a um golpe. Enquanto isso, as redes sociais – Facebook, Instagram, Linkedin e X -, expressões culturais-financeiras do Tio Sam, calam-se diante da avalanche de fake news que estimulam a ruptura. Cena 2 : Mark Zuckerberg, com seu estilo de bom moço low profile, hesita em aderir à campanha protagonizada pelas redes sociais para manter países subdesenvolvidos submetidos a uma neo-colonização. Elon Musk mergulha de cabeça. Cena 3 : A campanha só esquenta no início da segunda década dos anos 2000, quando já se sabe que o maior salto tecnológico se dá pela comunicação. São selecionados para seus braços nos EUA Steve Bannon, Donald Trump e Olavo de Carvalho. No Brasil, o candidato mo
Canso de dizer que não sou lulista ou petista, e nunca vou me prestar ao papel de babar o ovo da atual gestão. Porém, fui contaminada pelo consistente otimismo de Samuel Borelli, bacharel em Direito pela Universidade de Londrina. Que nada mais fez do que repetir estatísticas do Banco Mundial, FMI, PNAD, Banco Mundial e Febraban, em meio à campanha demolidora da grande mídia pelos de 0,25% a 0,5% de déficit. Cercado de acertos. Borelli começa pelo novo Plano Safra. O governo anterior que apoiava o agro disponibilizou R$ 200 milhões ao homem do campo. Agora, foram R$ 436 bilhões para financiar produtores rurais. O 'rombo' começa por aí... Resultado: o Brasil superou os EUA na exportação de milho, supera em algodão e quebra a hegemonia americana de quase um século. Trata-se de investimento público. E agora, em apenas nove meses, dobra os resultados. Já o novo Bolsa Família, que chega nas mãos de quem precisa, dobrou os gastos públicos. Resultado: Segundo o Banco Mund
Estamos sob o ataque da Internacional Fascista, que une políticos reacionários contra o Estado Democrático de Direito. Aqui, a derrota do inelegível não conseguiu estancar o populismo extremista, que luta para revogar as ações da Justiça que podem condená-lo à prisão. Lá fora, a turba age de forma descentralizada para a tomada do poder e desmonte das democracias, com apoio a candidatos como o capitão (Brasil), Marine Le Pen (França), José Antonio Kast (Chile), Giorgia Meloni (Itália), Santiago Abascal (Espanha) e André Ventura (Portugal). Integram esse grupo o americano Donald Trump, o israelense Benjamin Netanyahu, Viktor Órban, primeiro-ministro da Hungria; o russo Vladimir Putin, Javier Milei na Argentina, Elon Musk, Steve Bannon, o russo Alexander Dugin e os falecidos Olavo de Carvalho e Alain Finkelstein. Seu reacionarismo consiste em submeter o Estado laico à religião, e em desmontar os benefícios sociais que permitem ao cidadão sobreviver sem terem de se submeter às redes
La honte! 😡😡😡😡😡😡😡
ResponderExcluirOntem o bozo disse que espera um sinal do povo para agir. O único sinal é #forabolsonarogenocida.
ResponderExcluirPovo, para ele, são seus seguidores
ResponderExcluirÓtima sua coluna Celina! Parabéns
ResponderExcluirObrigada!
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