Quem será o próximo presidente?
Para quem,
como eu, não aguenta mais esse governo genocida, eis que o senador Tasso
Jereissati, já chamado por alguns de ‘nosso Biden’, admitiu, pela primeira vez,
participar das prévias para a escolha do candidato à presidência pelo PSDB. “Se meu nome servir para unir, em
algum momento, vamos trabalhar nessa direção”, disse ele ao
Antagonista.
Com isso,
Jereissati entraria na disputa com João Dória, que, apesar de cacique das
vacinas, tem forte rejeição por seu perfil marqueteiro; e Eduardo Leite, que
peca pela falta de experiência. Ambos votaram no atual presidente. Realmente o
senador, conhecido em sua terra como Galeguin dos
Zóio Azul, poderia ser uma fonte de oxigênio para a tão sonhada alternativa de
Centro.
Não posso
deixar de citar, porém, a reportagem do colunista do UOL Chico Alves, em agosto
de 2000, na época meu colega na IstoÉ, mostrando que, de santo, o senador não
tem nada. Conhecido como o homem que derrotou os antigos coronéis cearenses,
ele teria recebido dinheiro público de forma privilegiada para usar em causa
própria.
Se comparada ao genocídio humano e ambiental
cometido por Bolsonaro essa história é refresco. Verdade que a sucessão presidencial surpreende a cada instante. Para o colunista Ascânio Saleme, chegaremos em
2022 com um embate entre Lula e Bolsonaro. Algo apavorante, diante da rejeição do candidato do PT, semelhante à do ex-capitão.
Já Pedro
Dória aposta na sequência do movimento iniciado pelos cinco presidenciáveis
– Ciro Gomes (ontem ele lançou campanha empunhando uma rosa e prometendo que o país vai florescer), Mandetta, João Dória, Luciano Hulk e Eduardo Leite. Segundo diz, o
grupo já prepara uma segunda carta. Hulk, embora ainda não tenha assumido a candidatura e oscile entre uma possível
renovação com a Globo, não a desmentiu. Flávio Dino, outro
articulador, anda sumido. E Rodrigo Pacheco também entrou no páreo, após abrir a CPI da Pandemia antes mesmo da decisão do pleno do STF.
Temos ainda
a onipresente empresária Luiza Trajano, sonho de consumo de vice para qualquer
um desses candidatos (exceto Bolsonaro), com tudo para desempenhar papel de um José de Alencar no governo Lula. Ela diz, entretanto, que está
fora, o que não quer dizer grande coisa.
O que parece
cada vez mais certa, contudo, é a derrota de Bolsonaro, se é que conseguirá chegar até lá após o desgaste da CPI da Covid-19. Já sabemos, entretanto, que ela deve vir acompanhada de um forte ranger de dentes, com potencial para provocar muito estrago.
Vamos ver como fica.
ResponderExcluirTorcendo pra q Bolsonaro não chegue no
ResponderExcluir2 turno!
Somos duas!
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