Aparelhamento causa guerra
Se você ainda não entendeu o que significa
aparelhar uma instituição de Estado, basta acompanhar o que acontece na
PF.
O delegado Bruno Calandrini, responsável pela
prisão do ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, em 22 de junho, vai
interrogar os colegas Rodrigo Piovesano Bartolamei e Caio Rodrigo Pellim na
próxima quarta-feira 28.
Ambos serão defendidos pela AGU (por quê?)
Assunto: Suspeita de interferência na investigação que culminou na prisão de Ribeiro, solto no dia seguinte.
Ou seja, a PF está em
guerra interna. De um lado, os aparelhados, do outro, o resto.
A suspeita de interferência se deu por causa da
ligação de Ribeiro à filha, interceptada pela polícia, dizendo que o Presidente
tivera um ‘pressentimento’ de que algo ocorreria contra ele. E também pelo
preso ter ficado em SP, e não seguido para Brasília, conforme a decisão
judicial.
A suposta interferência do capitão levou o caso ao STF, sob a relatoria da ministra Cármen Lúcia.
Como se sabe, a PF é subordinada
ao aliado Anderson Torres, ministro da Justiça.
Calandrini pediu a prisão de Ribeiro e quem a
executou foi o delegado Raphael Soares Astini. Este último entrou com
um habeas corpus alegando sofrer abuso de poder do colega.
Astini pede ainda no HC a suspensão do inquérito
conduzido por Calandrini, assim como o arquivamento das investigações. A quem interessaria esse arquivamento?
Ribeiro foi preso por tráfico de influência e corrupção na liberação de verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. Quando ele deveria estar
debruçado sobre a horda de crianças que ficaram sem escola na pandemia.
Esse tipo de questão, como se sabe, nunca foi do interesse do atual
governo, pego com a boca na botija nesse episódio.
É claro que o mandatário fará das tripas coração
para que esse caso explícito de corrupção não seja elucidado, assim como a
venda de 51 imóveis de seus familiares com dinheiro vivo, o sobrepreço que seria
pago pela Covaxin e o festival de ‘rachadinhas’ que infesta a famiglia.
Corrupção? Onde?
Detalhe: o empresário Ailson Trindade acaba de denunciar a propina de R$ 5 milhões - escondidos dentro de um pneu -negociada por Ribeiro com pastores do "gabinete paralelo", no inquérito sigiloso que corre no STF.
É só sujeira da grossa
ResponderExcluirO pior cego é o que não quer ver. Tudo em nome de Jusus, que tudo via e nunca roubou.
ResponderExcluirEduardo Aguiar
ResponderExcluirUm absurdo e vergonhoso ver um bandobdebpustulas ainda apoiando esse canalha, com discursos hipócritas de "Lula Ladrão". A moral dessas pessoas é igual a moral do canalha em quem elas votam.
Rosa De Lourdes Azevedo Dos Santos
ResponderExcluirÉ uma dos mais graves afrontas e desrespeito à nossa Constituição Federal.
Ricardo José Lopes Clemente
ResponderExcluirNão tem corrupção no meu governo!!! FORA GENOCIDA DO POVO BRASILEIRO PARA SEMPRE!!!
Achei bem lamentável a ausência do Lula no último debate. Foi fraco no primeiro. Fugiu no segundo. A ver se irá bem no terceiro e último. Nos "bons tempos" o PT e o Lula escrachavam os fujões dos debates. Agora são eles que fogem...k destino! O medo domina a maioria. Em 2018, a maioria votou com medo do pt e do Lula. Agora, a maioria votará com medo do Bozo. O medo não constrói alternativas, que tomam vida através de propostas, ausentes no curso desta campanha mole como uma gelatina. O bode será expulso da sala, mas a sala...continuará a mesma. Evoco Brecht: "o monstro foi vencido, mas o ventre que o gerou continua fecundo". No nosso caso, o Bozo será apenas derrotado, mas não vencido. Olhem o que aconteceu com o Trump. derrotado, mas está em plena ofensiva. Só propostas concretas serão capazes de vencer o Bode. Mas elas estão em falta... Uma pena. 😳🙃🙁
ResponderExcluirRealmente
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ExcluirBlanca Eleonora De Camargo
ResponderExcluirTd esse descalabro é a consequência direta de haver um miliciano no poder.
Sim, temos um presidente miliciano
ResponderExcluirRosa De Lourdes Azevedo Dos Santos
ResponderExcluirÉ uma dos mais graves afrontas e desrespeito à nossa Constituição Federal.
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