O fascismo troll
Dez mandamentos do fascismo troll:
1 – Simular
um poder maior do que aquele que você realmente tem;
2 – Falar apenas
a linguagem do seu próprio público;
3 – Não jogar
no terreno em que seu adversário tenha vantagem, obrigando-o, ao contrário, a jogar
no seu, onde ele não tem familiaridade;
4)
Ridicularizar o adversário, porque é quase impossível contra-atacar o
ridículo;
5)
Desenvolver táticas compreensíveis para seus companheiros;
6) Manter
pressão constante, com táticas e ações diferentes, e utilizando tudo que
acontecer para alcançar seu propósito;
7) Espalhar
boatos catastrofistas para manter o adversário acossado pelo medo;
8) Pressioná-lo
sem trégua, de modo firme e consistente;
9) Jamais
reconhecer seu erro ou fraqueza quando sofrer um revés, respondendo sempre com
violência verbal e desmentindo o fracasso;
10)
Polarizar o tempo inteiro, sem se preocupar com discussões racionais em termos
de argumentos.
A técnica –
que se mostrou mais que eficiente nas estratégias adotadas pelo Gabinete de
Ódio e nos ambientes digitais das redes sociais bolsonaristas nas eleições de
2018 - , foi chupada e adaptada pela direita radical das regras criadas pela “Nova
Esquerda”. Que não soube se aproveitar da ideia...
Burla a
mídia tradicional e conquista a militância política através de uma simplória –
e eficiente – linguagem de entretenimento. Bem ao gosto do bolsonarismo.
Fonte: O
recém lançado “O populismo reacionário” (Contracorrente), de Christian Lynch e
Paulo Henrique Cassimiro.
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