Cheiro de enxofre verde oliva no ar
Era início de
setembro, quando foi desligada a rede elétrica de um certo Arsenal de Guerra. O
apagão intencional permitiu que o cabo do comandante da unidade
usasse o carro oficial do chefe para furtar 21 metralhadoras – 13 delas de
calibre .50, capazes de derrubar aviões.
O cabo não era autorizado
a circular por ali, porém, ninguém iria desconfiar daquele veículo. Daí em diante, era só fazer contato com o crime
organizado e distribuir os lucros astronômicos entre a quadrilha verde oliva.
Um mês depois, um
oficial viu sinais de arrombamento no local. Só então foi dado o alerta. Entretanto,
já era tarde...
Parece roteiro de
filme. Como se sabe, contudo, é a mais pura realidade. E se passou em Barueri
(SP).
As armas furtadas seriam vendidas ao CV e PCC, segundo o secretário
de Segurança de SP, Guilherme Derrite. Delas, até agora, foram recuperadas 17
(oito no Rio e 9 em SP).
Quatro continuam em
poder do crime, enquanto as investigações também tomam rumos cinematográficos, prato cheio para a atuação do novo cangaço, que já fez uso desse tipo de armamento no interior de São Paulo.
O diretor da unidade, tenente
coronel Rivelino Barata de Souza Batista (foto), foi exonerado e será
transferido. Não é sequer investigado. Sete militares, que podem
ter o sigilo bancário quebrado, são investigados, entre eles o tal cabo.
Segundo o Portal Metrópoles, a PF abriu investigação preliminar sobre o furto. Isso por que o Exército sequer acionou a instituição policial para comunicar o ocorrido, o que chamou a atenção dos investigadores da PF.
Para a instauração do
inquérito são necessários a existência de crime e a atribuição da PF para
investigá-lo. O que não poderia ocorrer se a instituição nem foi comunicada do
desaparecimento.
Porém, como ocorreu um
furto de armas de guerra, a PF, como polícia judiciária da União, é obrigada a entrar
no caso, por se tratar de um patrimônio da União. E não faz sentido o Exército
não tê-la acionado.
Ou seja, existe um
forte cheiro de enxofre no ar, que lembra as investigações feitas pelo Exército durante o inquérito da bomba do Riocentro, que não levou a lugar nenhum. Só que, naquela época, ainda estávamos sob
uma ditadura militar...
O exército no cangaço!
ResponderExcluirCarlos Minc
ResponderExcluir😔🤔🥸💪🏽🦋🌲🌙🌏💃🪂💥🪘
Exército?
ResponderExcluirJorge Lúcio de Carvalho Pinto
ResponderExcluirO Exército tá enrolado
Sim, pq está aprontando muito, em várias frentes. Acho que tem a ver com o bolsonarismo, eles saíram do armário
ExcluirReal Motos Daniel
ResponderExcluirExército brasileiro nosso inimigo armando o crime organizado , ou seria, o crime organizado verde vendendo arma pro comando vermelho e pro partido comunista chinês, segundo a inteligência da abin, Os abinlolados!
Mindinho Veríssimo
ResponderExcluirAbsurdo.
Mindinho Veríssimo
ResponderExcluirAbsurdo.
Jane Garcia Cunha
ResponderExcluirAh deve ser este o cabo que juntamente com um soldado, como disse o 01 iam fechar o STF e o Congresso.
Ivo Costa
ResponderExcluirPior é o povo pagar impostos pra manter esta corja!
Jose Chiquera
ResponderExcluirBandido
Vera De Conti
ResponderExcluirMuito estranho esse sumiço das armas, e dizerem que não tem gente grande envolvida é o que torna esse caso ainda mais estranho
Claro que tem!
ExcluirAlcebiades Abel Filho
ResponderExcluirAs " forças armadas", particularmente o EXÉRCITO , sempre foi território de corrupção se eu (nos meus 86 anos) fosse descrever o que foi essa "milicada" no período da ditadura não teria espaço para minha narrativa. O que ocorreu nessa instituição chadada EXÉRCITO foi a eleição de BOLSONARO que, como PRESIDENTE DA REPÚBLICA na qualidade de corrupto provocou a SANHA de toda sorte de corrupção. Uma espécie de "liberou geral". E, se existia um certo controle (limite) ,deixou de existir. Conclusão: o EXÉRCITO esta fora de controle, esta tudo dominado. Cabe aqueles que tem um pouco de dignidade se organizar para salvar a instituição, tipo doa a quem doer. Este é o grande desafio.
Bolsonaro tirou a tampa do esgoto. Quem vai tapá-lo?
ExcluirAlcebiades Abel Filho
ExcluirCelina Côrtes exatamente. Tem que ter alguém de pulso firme para salvar a instituição. A desordem é um conteúdo nocivo no militarismo onde predomina a ordem e a disciplina. Cabe ao supremo chefe das forças armadas (o Presidente da República) tomar a iniciativa. O LULA com apalavra.
Maria Vieira
ResponderExcluirQue barbaridade
Amaury de Souza Amaral
ResponderExcluirFico imaginando uma invasão viking....