Gomes hesita na largada dos depoimentos
O primeiro depoimento da ação penal sobre a
tentativa de golpe abalou uma importante tese da acusação. O general Marco
Antônio Freire Gomes (foto) deixou em dúvida a decisão do almirante Almir
Garnier Santos, chefe da Marinha, de apoiar Bolsonaro na tentativa de golpe.
“Ele apenas demonstrou o
respeito ao comandante-chefe. Não interpretei como qualquer tipo de conluio”,
desconversou, ao que o ministro Alexandre de Moraes reagiu: .
“Eu vou aqui dar uma chance à testemunha de falar a verdade, se mentiu na polícia, tem que dizer que mentiu na polícia. Agora, não pode perante o STF falar que não lembra”, irritou-se o ministro relator do caso.
Uma
surpresa, afinal, Freire Gomes é a peça-chave da acusação sobre a tentativa de
golpe, e foi também evasivo sobre o próprio movimento: “(Foi apresentado) um documento com alguns considerandos. Neles,
constavam aspectos que remetiam a uma possível GLO, ao estado de Defesa ou de
sítio, mas muito superficial”, disse.
“E o presidente apresentou apenas como informação, que nos
disse que aquele era apenas para que nós soubéssemos que desenvolvia um estudo sobre o assunto, não nos demandou qualquer opinião sobre o assunto”,
comentou, como se quisesse tirar o corpo fora do que já havia dito à PF.
Sabe-se lá as pressões que sofreu...
Como se
sabe, Freire Gomes confirmou à PF ter sofrido pressão do ex-presidente para dar
um golpe no fim de 2022, que o capitão apresentou a ele e aos demais
comandantes militares a “minuta do golpe”, prevendo intervenção no TSE para
impedir a posse de Lula na presidência, em 2023.
Segundo o general, a reunião ocorreu no Palácio da
Alvorada com os chefes das Três Forças. Nela, o ex-presidente apresentou aos
militares, pessoalmente, o mesmo documento encontrado na casa do ex-ministro da
Justiça, Anderson Torres, também réu no processo. Como eles eram primários...
E, ao contrário do que testemunhou ontem, Freire
Gomes relatou que ele e o comandante da Aeronáutica, Carlos Baptista Júnior,
rejeitaram a proposta. Enquanto o almirante Almir Garnier Santos, então chefe
da Marinha, teria se disponibilizado a ajudar na tentativa de ruptura democrática.
A defesa de Bolsonaro chegou a tentar adiar o início dos
depoimentos das testemunhas, alegando falta de tempo para acessar os cerca de
40 terabytes de provas. Só que o ministro Alexandre de Moraes indeferiu o pedido.
Ficou mantido o intervalo entre 19 de maio e 2 de
junho para a oitiva de 82 testemunhas – ouvidas remotamente pelos juízes auxiliares de
Moraes - , como Valdemar Costa Neto, Eduardo Pazuello e Tarcísio de Freitas,
indicados por Bolsonaro.
Agora, a grande expectativa é o depoimento, amanhã,
do brigadeiro Carlos Baptista Júnior. Veremos como ficará o próximo capítulo desse circo de horrores...
Jose Cardoso
ResponderExcluirQueria proteger os outros milicos e se lascou. Poderia ser preso como testemunha.
Maria Eugênia Milhassi
ResponderExcluirQue gente hipocrita, imunda 🤮🤮🤮
Não sabemos de onde veio a pressão, se de Bolsonaro ou das próprias Forças Armadas. No fim, ele acabou admitindo
ExcluirPaulo Cesar
ResponderExcluirQue vergonha, General! Mas esperar o que de militares que se envolveram com Bolsonaro. Acho que são poucos os militares legalistas, infelizmente a nação está cheia de brasileiros golpistas.
De herói a vilão
ExcluirGegê Mengão
ResponderExcluir#bolsonaroNACADEIA2025
Gegê Mengão
ResponderExcluir#SemAnistiaPraGolpista
Hoolyver Assolant
ResponderExcluirInfelizmente, creio que essas pessoas ainda conseguirão o que pretendem. Essa coisa toda não acabará bem.
Eles não deixam passar nem o que dá certo no governo para chegarem competitivos em 2026
ExcluirJose Carlos Xavier
ResponderExcluirGenerais mentirosos submissos a capitão.....Como dizia minha vó " meu filho vc ainda vai ver coisas "
Edilson Martins
ResponderExcluirMais uma vez; excelente. O corporativismo do Exército, historicamente sujeito de golpes militares, o espírito de corpo, e uma brecha excelente para a impunidade de Bolsonaro. A chapa vai ficar quente. Vergonhosa a recaída desse general.
De herói a vilão
ExcluirElias Fajardo da Fonseca
ResponderExcluirIsto está virando um circo de cavalinhos...
Só rindo...
ExcluirLeco Góes
ResponderExcluirA estrutura do judiciário, garante uma eternidade para a defesa procurar saídas e argumentos, para atores mudarem narrativas e Para todos os culpados armarem um grande conluio. Essa tropa de araque, já era para ter sido julgada, condenada e presa. A impressão que me dá, é que os ministros, advogados e todos os envolvidos se tornam adoradores desse palco armado e querem alongar o máximo a exposição a que são submetidos. Sucumbem aos encantos da ribalta.
Qto a isso não restam dúvidas!
ExcluirMindinho Veríssimo
ResponderExcluirNão são confiáveis mesmo, não é?
Nem qdo acertam...
ExcluirEvaristo Bianco
ResponderExcluirSem anistia
Leila Pinagé
ResponderExcluirVão perder! Sem anistia
Rui Marangoni
ResponderExcluirPosso estar enganado mas desde o primeiro depoimento a PF, achei este general um tanto ambíguo, não gosto de gente assim.
Pra não dizer vaselina. Os bolsonaristas o taxam de melancia
ExcluirJonatan Schmidt
ResponderExcluir·
Tecnicamente, o depoimento do Freire Gomes até pode ter “aliviado” a situação do Garnier, mas PIOROU muito a situação de Bolsonaro, pois reforçou que ele estava pessoalmente participando do planejamento do golpe,
A defesa de Bolsonaro sustenta que ele não se envolveu pessoalmente em nada.
De resto, se ele estivesse mentindo no depoimento, ele seria preso em flagrante.
Policiais tendem a induzir a testemunha, às vezes “colocando palavras na boca”.
O FREIRE GOMES e o GARNIER são MILITARES e a HIERARQUIA é um “dogma sagrado” para is militares. O PGR tem o dever de provar que GARNIER agiu dolosamente em prol da tentativa de golpe.
Mas, cá entre nós, os GOLPISTAS REAIS são, em especial, Bolsonaro, Braga Neto, Augusto Heleno, Paulo Sergio Nogueira e Silvinei Vasques, além de alguns de segunda classe.
Simn, e Anderson Torres
ExcluirJoão Batista Gomes Neto
ResponderExcluirEsses militares não mantêm nem a palavra. São frouxos.
Edson Dias
ResponderExcluirPrendam todos os criminosos Bolssonarianos!
José Nilson Lopes Gomes
ResponderExcluirIsso é velho, sempre foi assim, tentam esconder os erros empurrando para debaixo do tapete.
No caso, arrependimento
ExcluirJornada Finamor
ResponderExcluirLixo comandando o exército brasileiro, esperar o que?
Giovana Laura Sabino França
ResponderExcluirFAKE NEWS, a gente ve por aqui.
Depois da dura do Xandão ele confirmou todo seu depoimento a PF.
SEM ANISTIA PRA GOLPISTA. BANDIDO BOM, É BANDIDO PRESO.
Sandra Mara Rios
ResponderExcluirSem anistia golpistaaaa é golpistaaaa mesmo sem mi-mi-mi
Alter Miranda da Silva
ResponderExcluirSabe-se que essa gente age no fio da navalha. Como dizem os ditados: jogam verde para colher maduro! atiram o barro na parede, se colar, colou!
Com uma minuta, reunir a cúpula militar! Era só um sinal. Não precisaria nem falar. Alguém teria oferecido tanques nas ruas(?!), mas, do Gen. Freire Gomes, desse, sabe-se que teria alertado que seria obrigado a prendê-lo, caso o ardiloso golpista levasse adiante a trama. A confirmar, então.
Certa feita ouvi de um lider truculento: "gosto do fulaninho, porque não precisa dizer o que fazer. É só apontar o rumo, que já entende o que deve ser feito"!
Parece que, no caso do Príncipe do Golpe, o barro escorregou pela parede. O verde foi verde, mas não voltou maduro. Apenas "inchado", talvez.
E o Gen. Freire Gomes, pelo que se sabia, foi quem teria "melado" o esquema. E até compreende-se a defesa do pelego dos irmãos de farda, diante das investidas, quem sabe camufladas do "Patrão". Se o barro colou em parte, talvez ainda venhamos a saber.
O fato é que ele tentou voltar atrás do que tinha dito, mas sucumbiu à dura do Xandão
ExcluirMarcos Rezende
ResponderExcluirSem anistia para esses golpistas e terroristas, Xandão e Polícia Federal nesses delinquentes e marginais! Parabéns, Xandão!
Simone Calvano
ResponderExcluirSem anistia!! Justiça!! Verdade!!
Sebastião Garcia
ResponderExcluirCadeia e perda do posto de general!!!
SEM ANISTIA!!!
Rosa Passos
ResponderExcluir#SemAnistiaPraGolpista
ResponderExcluirJorge Lúcio de Carvalho Pinto
• 1º
Jornalista/Redator
14 min
É, grandes pressões. Porém, fica muito difícil desdizer o que disse a PF. Acredito que todo depoimento a polícia requeira obrigatoriamente a assinatura do depoente ao seu depoimento. Vai ser difícil sair dessa, a não ser que queira passar do lado de testemunha para réu. Apesar dessa tentativa de aliviar o capitão/tenente, há um conjunto de provas robusto, ligando toda essa gente à tentativa de golpe contra a democracia
Sim, muito difícil escapar da prisão e ele sabe disso, tanto que não para de forçar a barra
Excluir
ResponderExcluirEsilda Alciprete
Mentir em audiência é crime, portanto o general rapidamente voltou a esclarecer os fatos conforme os fez anteriormente.
Celene Fonseca
ResponderExcluirEle tentou aliviar, mas Moraes estava atento e o fez confirmar o depoimento à Polícia Federal. O que a gente deve ressaltar é que este Freire Gomes foi o mesmo que avisou a Bolsonaro que o prenderia se ele tentasse, pra valer, fazer o golpe. Esse homem é importante para nós.
E não nos esqueçamos que até então ele, e outros militares de alta patente, estavam levando a coisa toda como bravata do "maluquinho" do Bolsonaro. Eles tinham conhecimento da vida pregressa do Bozo no Exército.
Lembrança importante
ExcluirMarieldis Cruz·
ResponderExcluirSEM ANISTIA PARA GOLPISTAS!!!!!
Vera Lucia Lopes Leite
ResponderExcluirCadeia !
Sandra Mara Rios
ResponderExcluirSem anistia golpistaaaa é golpistaaaa mesmo sem mi-mi-mi
Lucilia Caire Castelo Branco
ResponderExcluirAlexandre de Moraes não deixa barato.
É a nossa sorte, não fosse ele, nossa democracia já era
ExcluirClaudete Assis Sin
ResponderExcluirEsse Bolsonaro cretino que não tem respeito por ninguém tem que ser preso sim, o Brasil não é terra de ninguém, a democracia só está de pé, porque ele não conseguiu o golpe, se tivesse conseguido jamais nenhum de nós iríamos votar denovo, ele ia se perpetuar no governo e no poder, pobres seriam banidos como insetos e os que sobrasse seria escravos, acordem brasileiros, esse cara precisa ser preso e parar de disseminar ódio
ResponderExcluirLícia Queiroz
Sem palavras! Essa podridão tem que acabar!
ResponderExcluirJulio Auler
• 1º
Expert no fomento de filiações partidárias e elaboração de projetos de leis para deputados federais e/ou senadores
(editado)
1 h
Celina Côrtes se são os caciques de partidos quem selecionam os filiados a serem registrados como candidatos como foi possível você ter acreditado que defenderiam os interesses dos que nele votaram?
Arnaldo Monteiro
ResponderExcluirSão uns canalhas
Fátima Maria Vale Nobre
ResponderExcluirO punhal verde amarelo sendo desferido nas costas do MINTO 🤣🤣🤣
Doris Schommers
ResponderExcluirRealmente é um circo de horror, bem assustador.
Sonia Benevides
ResponderExcluirTudo que era escondido está sendo revelado dura lex sede lex
Meri Laite
ResponderExcluirCara de pau ridículo! Primeiro vai todo fardado para o depoimento; depois de que, em 50 anos de Exército, nunca mentiu. Ora se deu duas versões dos mesmos fatos, uma delas é mentirosa. Certo, gal Freire Gomes?
Gianette Martinelli
ResponderExcluirCANALHA.
Alcides Barros
ResponderExcluirSimples. Basta indiciar o Freire Gomes. Porque não prendeu o bozo. Quando apresentou a minuta. rapidinho ele fala a verdade
Maria Miramar Silva
ResponderExcluir#SemAnistia
Lucilia Caire Castelo Branco
ResponderExcluirAlexandre de Moraes não deixa barato.
Não fosse ele nossa democracia tinha ido para o ralo
ExcluirLucilia Caire Castelo Branco
ExcluirCelina Côrtes Com certeza é incrível foi indicado pelo Temer
Pois é...
ExcluirEdson Aparecido Rosa
ResponderExcluirBolsonaro nunca mais!
Ana Coelho
ResponderExcluir#SemAnistiaPraGolpista
Miguel Miguel Soares Santana
ResponderExcluirPode ser uma imagem de texto que diz "artigo 342 do Código Penal brasileiro define O crime de falso testemunho, falso depoimento ou falsa perícia. Este crime é cometido por testemunhas, peritos, tradutores, contadores ou ou intérpretes que, em processos judiciais, policiais, administrativos ou em juízo arbitral, fazem afirmações falsas, negam ou calam a verdade. A pena prevista é reclusão de três a oito anos, e multa."