Lá vem o Plebiscito Popular Nacional

 

Com muita alegria anuncio que a esquerda está botando a mão na massa para recuperar espaços onde sempre reinou: mobilizar a população e ocupar as ruas.

Foi dada a largada ao Plebiscito Popular Nacional – Por um Brasil Mais Justo. Entre 1º/7 e 7/9, partidos e movimentos intensificação ações nas ruas e nas redes para votação sobre a redução da jornada de trabalho, a isenção do Imposto de Renda e o aumento da cobrança do IR dos mais ricos. 

Causas em votação no Congresso mais reacionário que o país já conheceu. Se não houver pressão popular, ai mesmo que eles continuarão sua jornada de favorecer aos mais ricos...

Hugo Motta presidente da Câmara Federal, pasmem, tem sinalizado apoio à tramitação da proposta e já garantiu que a mesma deverá ser aprovada pelo Congresso até o final de setembro. É ver para crer, e depende do barulho popular.

Um dos projetos em tramitação é a PEC da deputada Erika Hilton (foto - Psol-SP), focada no fim da jornada 6×1. Outro é da deputada Daiana Santos (PCdoB-RS), sobre a alteração da CLT e da Lei 12.790/2013, pelo qual a duração normal da jornada não poderá passar de 40h semanais, com garantia de dois dias semanais de repouso remunerado aos trabalhadores.

Exatamente o contrário do que o professor João César de Castro Rocha definiu em aula no ICL como “uberização (ou precarização) do trabalho”, defendida pela extrema direita.

O Plebiscito Popular terá duas perguntas: 1) Você é a favor da redução da jornada de trabalho sem redução salarial e pelo fim da escala 6×1?; 2) Você é a favor de que quem ganhe mais de 50 mil pague mais imposto para que quem recebe até 5 mil não pague imposto de renda?

A votação ocorrerá via urnas físicas, com cédulas de papel, e digitais, em página específica a ser divulgada. O Plebiscito Popular foi lançado nacionalmente em 8 de abril, na Faculdade de Direito do Largo São Francisco (SP). E em 19 de maio foi apresentado ao governo Lula, em Brasília.

A organização é das frentes Brasil Popular e Povo sem Medo, integradas por partidos e entidades como o PT, PCdoB, Psol, UNE, MST, MTST, CTB, CUT, Intersindical, Marcha Mundial de Mulheres, Movimento Negro Unificado, Inesc (Instituto de Estudos Socioeconômicos) e Jubileu Sul. 

Se não nos mexermos, a extrema direita vai realizar seu sonho em 2026: ter maioria no Senado para controlar o Judiciário e dar um golpe para instaurar a ditadura, à la Viktor Órban.

Vamos em frente que atrás vem gente!