Um crime mal contado
O ativista
Charlie Kirk, 31, era sem dúvida um aliado de Donald Trump, que lamentou sua
morte com luto oficial, culpou a “esquerda radical” pelo assassinato e prometeu pena capital ao responsável pelo crime.
Só que
ultimamente Kirk andava incomodando o presidente republicano, com suas cobranças
sobre a liberação dos arquivos do Caso Epstein, no qual, são fortes – e sufocados
- os indícios de participação de Trump
naquela rede de pedofilia, velho fantasma que assombra a Casa Branca. Ou seja, de
alguma forma, o aliado começava a incomodar...
Por ironia
do destino Kirk fez seu último
comentário antes de morrer com um tiro de fuzil no pescoço sobre a violência armada. "Infelizmente, vale a pena ter o curso de algumas mortes por armas de fogo todos os anos para termos direito de ter e portar armas", ele declarou, em 2023.
O fato é
que o suposto criminoso, Tyler Robinson, 22, foi denunciado à polícia por familiares e
amigos. Na versão de Trump, Robinson se entregou voluntariamente numa delegacia,
em Utah, após ser reconhecido por um pastor local.
Seu pai, o republicano Matt Robinson, é vice-xerife há 27 anos no condado de Washington,
em Utah. E teria sido ele quem convenceu o filho a se entregar. Foram achadas cápsulas do fuzil usado no crime com dizeres como “ei fascista,
toma essa” ou “Bella Ciao” , um hino da esquerda italiana.
Quer dizer, tudo parecia corresponder a um radical de esquerda. Só que o perfil do suposto
assassino incomodou a direita americana, porque ele é branco, nascido em
família conservadora e republicana, filho de policial e costumava manusear
armas desde garoto.
O
assassinato que chocou o país dividiu os norte-americanos. Assim como Trump e
os conservadores o admiravam, os democratas e gente de esquerda tinham
aversão aos princípios defendidos por Kirk, como a liberação de armas, a admissão
só de mulheres e homens como gênero e oposição a medidas de defesa do meio ambiente.
Ele dizia ainda que os negros estavam melhores durante os tempos da escravidão, era a favor do livre
mercado, da liberdade de expressão e defendia maior participação da religião
cristã na vida política.
Espera-se que o caso seja totalmente esclarecido, sem distorções ou cartas marcadas. Que é tudo muito estranho e mal explicado, isso é óbvio.
Mindinho Veríssimo
ResponderExcluirIndependente da motivação do crime, a base é a cultura do uso de armamentos. Como pode um país ter mais armas que cidadãos?
Aqui, Bolsonaro ia pelo mesmo caminho
ExcluirCarlos Peixoto Filho
ResponderExcluirkirk era mais influente junto ao trump do que muitos ministros (secretários). ajudou ao atrair os jovens eleitores nas eleições, o que acabou se mostrando decisivo. agia politicamente sem insistir na luta ideológica mas fazendo o culto à personalidade do trump, dizendo que era o líder genial, etc. essas patacoadas típicas do fascismo. um quadro importante, trump sentiu o golpe. irônico ter sido morto num campus porque havia criado a associação dos observadores de professores com o intuito de perseguição aos doutrinadores. kirk tinha um talk show de 3 horas e ficou milionário vendendo tranqueiras relacionadas ao trump.
Carlos Peixoto Filho Quase impossível, mas do jeito que o Trump é descompensado, pode ter se irritado pelo aliado fazer alguma coisa que ia contra os seus interesses
ExcluirCarlos Peixoto Filho
ExcluirCelina Côrtes pois é. os arquivos epstein são um stress permanente pra ele. não deve ser pouca coisa.
Vieira Osmair Jose Vieira
ResponderExcluirJá foi Tarde!!!!
Também acho, apesar de ser uma pacifista
ExcluirMindinho Veríssimo
ResponderExcluirA cultura do ódio e armamentos explica muito...
Carlos Minc
ResponderExcluir🤔🤔🤔
💪🏾💪🏾🌏🌏💃🏿💃🏿🎷🎷🌻🌻🦋🦋🙏🏼🙏🏼
José Inácio Werneck
ResponderExcluirAcabo de ouvir um diálogo gravado entre Jair Bolsonaro e o piedoso Vendilhão do Templo (perdão... pastor) Malafaia. O nível de linguagem é da antiga zona de meretrício no Mangue, já para não mencionar as agressões à gramática da língua portuguesa.
Mirna Monteiro
ResponderExcluirÉ, o assassinato de Kirk, de fato, parece interessar muito mais à extrema direita. A estratégia é sempre essa: criar um fato dramático para justificar maior perseguição e violência aos opositores.
Do jeito que Trump blindou as instituições, vai ser difícil chegar à verdade dos fatos
ExcluirTania Rodrigues
ResponderExcluirXiiiiii....
Vieira Osmair Jose Vieira
ResponderExcluirCelina Côrtes Ele pregava no que Ele mesmo foi Alvejado, a Liberação de Armas, não Acreditava em Aquecimento Global, ou Seja um Maluco a Menos para Pertubar o mundo, ja não basta o seu Ídolo o Trump, que Infelizmente o Cara Errou o coco dele.
Cecília Do Valle Dias
ResponderExcluirO queridinho dos Cazarre
Christina Castello
ResponderExcluirJá foi tarde!
Robson Farias
ResponderExcluirEnquanto isso no Brasil dos hipócritas Bolsonaristas chupetinha o SANTO GRAU da extrema direita fascista que ser o único puritano