A vitória da justiça tributária
Imagino como vários oposicionistas devem ter votado com raiva no PL 1.087/2025 - que prevê isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil e desconto para os que ganham até R$ 7.350 mensais. Porque seria impossível votar contra um projeto que favorece os mais pobres.
Até hoje são isentos os que ganham até R$ 3.036.
E, além do mais, o PL vai ajudar a turbinar a economia em ano eleitoral,
porque o dinheiro investido em imposto de renda poderá ser revertido para o consumo, poupança ou
outros destinos que também possam ajudar o país.
Ou seja, ideia duplamente genial, coisas do Lula...
A proposta ainda terá de ser aprovada no Senado – que já prometeu celeridade – e ter a sanção
(também óbvia) da promessa de campanha do presidente, para que já possa entrar em vigor em 2026.
O PL dormia nas gavetas da Câmara desde março e foi relegado em relação a 'urgências' como a PEC da Blindagem e da Anistia – que só interessam aos
parlamentares e não têm apoio popular. Só foi votada agora graças às
manifestações de 21 de setembro em todo o país, justo contra essas ‘urgências’.
Com isso, quarta-feira assistimos à rara aprovação por 493 votos
favoráveis e nenhum contrário do texto-base (18 deputados não compareceram, a exemplo de Dudu Bananinha), sob críticas chochas - como a de Bibo Nunes (PL-RS), que o
chamou de "populista", embora fosse obrigado a reconhecer que fosse necessário à justiça tributária.
O custo de R$ 25,8 bilhões estimado pela isenção será compensado pela
tributação dos que ganham acima de R$ 600 mil anuais, com alíquota
progressiva de até 10%, e a mais alta incidindo sobre os que recebem a partir
de R$ 1,2 milhão.
Segundo o Ministério da Fazenda, estes correspondem a 140 mil pessoas
(0,13% dos contribuintes), enquanto os beneficiados pela isenção serão 10 milhões, mais de 6 milhões pelos descontos. Mais justo, impossível. Um primeiro passo...
Mais uma vez, quem tentou sabotar o PL foram os bolsonaristas, que
queriam impedir a compensação da perda de receita pelos super ricos. Sóstenes
Cavalvante – que também tentou criminalizar meninas vítimas de estupro que recorressem
ao aborto – queria que o ônus fosse para as bets.
Só que o governo já tem uma MP que aumenta a taxação das bets, como frisou o
deputado Guilherme Boulos (PSOL-SP). E o destaque bolsonarista foi rapidamente
enterrado na Casa, para o bem de todos e felicidade geral na Nação...
Mindinho Veríssimo
ResponderExcluirAgora é acabar com o 6 X 1, certo? Bolsonaro na papuda, Lula 2026.
Perfeito!
ExcluirLuarlindo Silva
ResponderExcluir👏
Que honra vc por aqui!
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ResponderExcluirJorge Lúcio de Carvalho Pinto
Uma vitória do povo brasileiro, que só poderia sair da gestão do presidente Lula. A isenção foi promessa de campanha de Bolsonaro, e Paulo Guedes sustentou que a medida era uma questão de justiça tributária com a taxação dos ricos. Contudo, nenhum dos dois levou adiante a medida
Espero que a primeira de muitas!
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
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ResponderExcluirEduardo Monte
Vamos aguardar a aprovação no Senado para fazer outras boas considerações.
Pelo andar da carruagem ela vai sair, e rápido
ExcluirPelo andar da carruagem ela vai sair, e rápido
ExcluirCarlos Minc
ResponderExcluir💪🏾💪🏾😍😍🪂🪂💃🏿💃🏿🎷🎷🦋🦋🪘🪘🚴🏽♀️🚴🏽♀️