Efeitos colaterais do banho de sangue
Três questões integram a recente – e hipócrita – criação do
Consórcio da Paz, formado por governadores de oposição da extrema direita.
Primeiro, eles abraçaram a causa da segurança pública e escantearam Bolsonaro das
decisões.
Tanto que Flávio, o filho 01, não foi sequer convidado ou consultado
para essa invenção da gangue da extrema direita. Eduardo nem
poderia, a não ser se participasse virtualmente. Sabe que tem risco de ser
preso se voltar ao Brasil.
A essas alturas, esses governadores devem estar se ufanando por encontrar
na segurança pública a causa capaz de reverter a popularidade de Lula, dada a
tradicional reversão do tema pela esquerda, embora o governo tenha apresentado
a PEC da Segurança com potencial para minorar o problema.
Tarcísio – que participou da reunião de quinta-feira no Palácio
Guanabara remotamente, em precaução para não aparecer na foto com os
demais – assumiu o lobby pró-Trump, ao defender a mudança da legislação para
equiparar o narcotráfico do crime organizado ao terrorismo.
Com isso, poderia ser avalizada uma ação armada no Brasil por
Trump sem a necessidade de comunicar ao governo Lula. Por outro lado,
talvez ele não tenha se dado conta de que o combate ao terrorismo não é feito
pelos estados, e sim pelo governo federal – o que os governadores rechaçam.
Na prática, onde essa gangue pretende chegar é justificar uma possível ação armada do governo norte-americano contra o Brasil. Dá para crer? No fim, eles fazem eco ao comentário de Flávio sobre Trump mandar bombardear barcos de traficantes na Baía de Guanabara. Parece alucinação, mas não é...
Já o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, ex-ministro do STF, fez
questão de explicar que "uma coisa é terrorismo, outra coisa são facções
criminosas", distinguiu.
O terceiro e mais extremo ponto de non sense é que Castro - que de cantor gospel ganhou apoio do PL para concorrer ao Senado - já desponta como eventual candidato da extrema direita à presidência. Ele passou a somar 900 mil seguidores no Instagram e 64% aprovam a operação, segundo a Quaest.
Ninguém se deu conta de que não ficou nada para preencher o vácuo deixado pela operação - tudo continuou como antes no quartel de Abrantes (era só para garantir o espaço da milícia).
Como diz o jornalista Edilson Martins, se Collor e Bolsonaro puderam, por que ele também não pode?
(Charge de Aroeira no site 247)

Ana Angélica
ResponderExcluirTarcísio tá reunido com sua tropa programando a chacina de São Paulo.
Se isso virar mesmo moeda de troca as comunidades do Brasil estão ferradas!
ExcluirGilmar Cunha
ResponderExcluirOs bandidos se organizando para defender seus interesses. O trabalhador e pobre que se danem
E os governos estaduais sem conseguir controlar o crescimento das organizações, até descambar em espetáculos grotescos como o da última terça-feira
ExcluirMindinho Veríssimo
ResponderExcluirTriste Brasil, como chegamos nessa encalacrada?
Espero estar 100% em relação á possibilidade de Castro se candidatar à presidência
ExcluirMindinho Veríssimo
ResponderExcluirSem bolsonaro, mas em essência a mesma coisa . Assusta aprovação da barbárie no RJ sendo eixo do movimento que representa esta direita , como pode o povo não enxergar a podridão do que representa o movimento dos "7 governadores" ?
Os governadores estão conseguindo enganar o povo
ExcluirLuciana Saragiotto
ResponderExcluirMas Bolsonaro está preso... não pode falar assim com as pessoas
Alexandre de Moraes tem liberado a maioria dos visitantes à prisão domiciliar, muitos deles, políticos tramando o melhor para Bolsonaro e o pior para o país (comotem sido o desempenho dos filhinhos Eduardo e Flávio
ExcluirElson Rezende de Mello
ResponderExcluirSó que eles têm falhado justamente na segurança pública, que está na esfera de suas responsabilidades. É um tema com o qual não mostram serviço, só mortes.
Exatamente, e a operação de Castro é o maior exemplo: no dia seguinte à matança não havia nenhuma oferta de serviços para preencher o vácuo deixado. Ou seja, vai continuar tudo igualzinho
ExcluirElson Rezende de Mello
ExcluirCelina Côrtes Entraram lá com a única intenção do morticínio, tanto assim que buscaram levar o pessoal para a mata, para serem assassinados à vontade.
Loli Rafael
ResponderExcluirEles foram até Israel levar apoio, para continuar o extermínio de crianças, mulheres e velhinhos, esperar o que desses carniceiros?
Sanae Oliveira
ResponderExcluirGovernadores de direita desesperados pra ter protagonismo político para se elegerem à presidência. Um contradiz o outro, nem têm coerência entre eles mesmos, só se unir no quesito, sucesso na operação com mais de 100 mortes.
Exatamente!
ResponderExcluirCosta Selva
ResponderExcluirPHODAM-SE A ESQUERDA E A DIREITA,A POPULAÇÃO ORDEIRA QUER VIVER EM PAZ, QUEM TEM PENA DE GANSO É TRAVESSEIRO !
Wilson M de Oliveira
ResponderExcluirKkkkkkkkkkk
Sueli Carvalho Medeiros
ResponderExcluirSENHORES DA VIOLÊNCIA.
Jorge Lúcio de Carvalho Pinto
ResponderExcluirÉ difícil aguentar essa gente do retrocesso
Verdade, eles ainda conseguem convencer muita gente, mas acham que todos somos tapados e cegos
ExcluirCarlos Minc
ResponderExcluir😟😟🤔🤔😟😟🤔🤔
💪🏾🦋💥🚴🏽♀️🎷🌏💃🏿🙏🏼🦩🪂
Sonia Benevides
ResponderExcluirDia de chorar os mortos, lamentar a estupidez dos que não entenderam que precisam socorrer os sobreviventes.
Ronaldo São Romão Sanches
ResponderExcluirO combate ao crime organizado como tráfico de armas e drogas nas fronteiras efetuado pelo governo federal é um exemplo mundial. Muita autoridade.🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣
Autoridade mesmo tinha Bolsonaro, quando liberou o acesso de fuzis aos CACs, que abastecem o comando Vermelho
ResponderExcluir432 membro anônimo
ExcluirRonaldo São Romão Sanches A principal pauta do governo Bolsonaro era a segurança pública. E o que ele fez? Nada. Tudo continuou como antes e agora querem cobrar a conta no governo Lula... Bolsonaro apostou foi no armamento da população; o tiro saiu pela culatra, pois os CACs passaram revender armas para as facções....
Mario Correa
ResponderExcluirConsórcio da Paz Eterna, e a culpa é do Lulalá