Pororoca Master/Carbono Oculto

 


Fala-se em mais conexões entre a Operação Carbono Oculto, da PF, e o Banco Master, do que supõe a nossa vã filosofia. São especulações que ganham corpo a cada dia.

O deputado federal Kiko Celeguim (PT-SP), por exemplo, revela que um dos diretores da empresa Super – dona da mansão de R$ 36 milhões de Daniel Vorcaro - é Fabiano Zettel (foto). Como se sabe, Vorcaro foi preso pela PF no último dia 18, quando tentava fugir do país.

A Super se relaciona com os fundos Hans 95 (da Reag, na Faria Lima, investigado por envolvimento com lavagem de dinheiro do PCC) e Termópilas (com mais de 90% de suas cotas controladas pelo Hans 95), enquanto Zettel é cunhado de Daniel Vorcaro e foi o maior doador individual das campanhas de 2022 de Bolsonaro e Tarcísio de Freitas.

Esta é apenas uma das conexões já descobertas pela PF, o que ajuda a explicar por que Guilherme Derrite e a direita se esforçam tanto para afastá-la das investigações.

Fora isso, a Revista Forum aponta conexões diretas entre os políticos que articularam o crescimento do Banco Master. O senador Ciro Nogueira (PP-PI) teria sido o principal articulador político do banco. Ele teria aberto as portas para o Master a governos estaduais, e sobretudo do DF. Enquanto Arthur Lira (PP) seria crucial para proteger o Master no Congresso, influenciando pautas e prejudicando investigações.

Já Antonio Rueda, presidente do UB, expunha os ativos fraudulentos do banco entre prefeituras e fundos municipais. O tripé garantia a Vorcaro poder político, acesso a fundos públicos, influência institucional e blindagem parlamentar.   

Outro protagonista dessa história é Ibaneis Rocha, que em março de 2025 anunciou que o BRB compraria o Master, prometendo expansão, fortalecimento e crescimento. A intenção, porém, era o banco estatal salvar um banco privado quebrado. O Banco Central barrou a operação.

E o BRB comprou apenas as carteiras de consignado, núcleo da fraude. Ibaneis vira então alvo de CPI e a relação entre o Master, o BRB e o governo do DF passa a ser investigada.

Este é apenas o saldo inicial de todo o fedor que começa a ser exalado dessas investigações da PF, que transformam vários políticos e empresários em inimigos imediatos do governo Lula. Todos só queriam continuar a roubar em paz.

Nada disso seria possível com a PF de Bolsonaro.

 

 

 

Comentários

  1. Luciana Saragiotto
    Brasil em foco
    Eleições chegando.

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  2. Luciana Saragiotto
    Ahhhh mas mas vão chegar no Lula.... isso não é importante kkkk importante é a prisão arbitrária do mito. Brasil agora parou kk

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  3. O Facebook não está permitindo que eu divulgue este post nos meus grupos

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  4. Romildo Guerrante
    Fedor? Não, é catinga mesmo!

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  5. Mindinho Veríssimo
    É imaginar que JB tivesse sucesso em 2022, quantos bilhões roubados e jamais investigados. Prisão nesses canalhas

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  6. Isabel Pacheco
    Tem décadas que, num salão de beleza, ouvi e nunca esqueci a lição de Maria da Conceição Tavares para uma mulher que comentou que sua melhor aplicação era em papéis da Souza Cruz.
    Investidores têm que ter ética. Não é só se guiar pelo retorno atrativo ao aplicar os recursos. O mercado financeiro tem muita sujeira, como evidencia esse caso recente do grupo Master.

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    Victor Henrique Woitschach
    Figura masculina aplaudindo

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  8. Thomas Raiss
    Dando muita importância pro Dudinha ref influência no Trump. Estas tarifas foram aplicadas mundo afora. O Trump nem sabia q papai do Dudu tava preso apos tentar brincar com máquina de solda.

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  9. E assim, esses larápios se mantém no poder e fazem acreditar que só querem o "bem" do país.

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