Será o início do fim?
Na mesma quarta-feira 12 em que assinava o fim dos 43 dias de shutdown – os mais longos dos EUA -, Donald Trump foi atingido por um petardo: os três e-mails trocados entre Jeffrey Epstein a sua assistente, namorada e confidente, Ghislaine Maxwell (que cumpre 20 anos de prisão) e o escritor Michael Wolff, autor de um livro escrito posteriormente sobre o republicano:
"Eu
quero que você saiba que aquele cachorro que ainda não latiu é Trump... Vítima, (os nomes das meninas foram suprimidos) passou horas na minha casa com ele, ele
nunca foi mencionado nem uma vez. Eu estou em 75% lá (nas
menções).
Claro que ele sabia sobre as garotas”, afirma Epstein a Wolff.
A
bomba foi lançada por congressistas democratas que investigam documentos
ligados ao empresário e tiveram acesso a documentos até então confidenciais. E são, até agora, os maiores
indícios de que Trump estava ciente da rede ilegal do amigo.
Ou
seja, revelam o óbvio. Afinal, a próxima amizade Trump/Espstein - condenado em
2019, na primeira gestão de Trump, acusado de abusar de mais de 250 menores e operar uma rede de exploração sexual – vem desde os anos
1980.
O
empresário chegou a ser preso em 2019, só que morreu dentro de sua cela um mês
depois. Segundo a versão oficial, por suicídio.
Trump
sempre negou enfaticamente conhecer ou se envolver na rede de tráfico
sexual de Epstein. Disse que os e-mails divulgados são "armadilha" da oposição. "Só um
republicano muito burro cairia", desconversou.
Trump
sempre criticou o caráter confidencial das investigações e prometeu tornar públicos os
documentos durante sua última campanha presidencial. Depois que
assumiu, porém, passou a alegar que não havia muita informação naquele material.
Em
outra troca de correspondência com Wolff, em 15 de dezembro de 2015, o empresário pergunta: "Se nós pudéssemos elaborar uma resposta para ele, qual você
acha que deveria ser?". E o escritor sugere:
"Eu
acho que você deveria deixá-lo 'se enforcar'. Se ele disser que não esteve no
avião ou na casa (de Epstein), isso lhe dá um valioso capital de Relações
Públicas e político. Você pode complicá-lo de uma forma que gere um benefício
positivo para você”.
Será
que é daí que vai começar a derrocada – com ajuda da progressiva queda de popularidade, turbinada pela alta da inflação sob os efeitos do tarifaço, pela perseguição
aos imigrantes e por suas mentiras e medidas autocráticas – do presidente dos
EUA?
PS: Se alguém tinha dúvidas sobre a bulquerização da extrema direita, não tem mais. O garoto propaganda Nikolas Ferreira está em El Salvador. Fávio e Eduardo vão para lá nessa semana. Precisam aprender o quanto antes os macetes do presidente de El Salvador, Nahyb Bukele, sobre como matar e prender antes de mais nada...
E manter 90% de popularidade...

Sheila Jane
ResponderExcluirO Booba (Clinton) e o Trump então... Está o maior escândalo!! Essa gente destrói a reputação dos outros para desviar das tramoias que fazem. O ódio que o Laranjão tinha da Hillary na primeira eleição. Dizem que o Putin tem muitas provas contra ele neste esquema de tráfico humano do Epstein que foi suicidado. Enquanto isso, para desviar a atenção ele manda portas aviões para o mar próximo da Venezuela.
Pois é, parece brincadeira de criança mimada
ExcluirMindinho Veríssimo
ResponderExcluirTrump não chega ao fim do mandato, ainda bem.
Assim esperamos!
ExcluirMindinho Veríssimo
ResponderExcluirTrump não vale o sal do batismo
Antônio Silva
ResponderExcluirComo pode uma pessoa (Trump) ser amigo íntimo de Jeffrey por anos e dizer que não sabia da pedofilia que ocorria entre os bilionários? Ou o Donald Trump é burro, ingênuo, idiota ou cego ou ele deve está achando que o resto do mundo é também burro, ingênuo, idiota e cego.
Erci Koch
ResponderExcluirTrump sendo um extremista ,como o Mundo todo sabe e sabendo também das práticas comuns entre eles ,eu acredito que isto tudo seja verídico .
E pensar que alguém que se considera "como do mundo " pode cair ,assim como caim ,"pastores" sem visibilidade relevante chega a ser risível .
Pedofilia é algo que os americanos não engolem
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