O Brasil vai dar certo

 

Canso de dizer que não sou lulista ou petista, e nunca vou me prestar ao papel de babar o ovo da atual gestão. Porém, fui contaminada pelo consistente otimismo de Samuel Borelli, bacharel em Direito pela Universidade de Londrina.  

Que nada mais fez do que repetir estatísticas do Banco Mundial, FMI, PNAD, Banco Mundial e Febraban, em meio à campanha demolidora da grande mídia pelos de 0,25% a 0,5% de déficit. Cercado de acertos.  

Borelli começa pelo novo Plano Safra. O governo anterior que apoiava o agro disponibilizou R$ 200 milhões ao homem do campo. Agora, foram R$ 436 bilhões para financiar produtores rurais. O 'rombo' começa por aí...

Resultado: o Brasil superou os EUA na exportação de milho, supera em algodão e quebra a hegemonia americana de quase um século. Trata-se de investimento público. E agora, em apenas nove meses, dobra os resultados.

Já o novo Bolsa Família, que chega nas mãos de quem precisa, dobrou os gastos públicos. Resultado: Segundo o Banco Mundial, três milhões de famílias deixaram a pobreza em 2023. Não é a enganação eleitoreira do Auxílio Brasil.

O FMI prevê que o Brasil caminha para se tornar a 9ª maior economia do mundo em 2023, passando o Canadá.

A Renault vai investir R$ 1,6 bilhão numa fábrica em Curitiba e produzir um carro só para o Brasil, o Cardia. E, segundo a Febraban, o Desenrola limpou o nome de 5 milhões, com a renegociação com os bancos de R$ 8,1 bilhões. Eram dívidas de até R$ 20 mil, de gente que agora volta a consumir.

E a mídia fala que o maior problema do Brasil é a reeleição. Presidente para ser reeleito nunca tem um projeto a longo prazo. Paulo Guedes disse no meio de 2022 que o Brasil só entraria no azul em 2025 ou 2026, se o mi(n)to fosse reeleito.

Já estamos entrando no azul agora, em 2023, enquanto a mídia fala em sabotagem e usa Guedes como referência...

O TCU divulgou que os gastos do inelegível para a campanha eleitoral foi um fiasco de R$ 300 bilhões, a derrota eleitoral mais cara da história recente. Foi dinheiro para caminhoneiro, taxista, para ganhar votos depois. Enquanto o Auxílio Brasil foi para um monte de gente que não precisava. Enquanto o teto de gastos foi furado cinco vezes.

Agora, as agências de risco subiram nossa nota, pela primeira vez desde 2008. Esse suposto rombo que vai ‘acabar’ com a economia, depois de todos os investimentos, nos levou a de 0,25% a 0,5% de déficit. Quase nada. Um barulho a toa.

Os fatos não mentem: Menor taxa de desemprego desde 2014, de 7,9%; A maior massa salarial da história, primeiro aumento do salário mínimo após seis anos. No orçamento de 2024 o governo enviará proposta de aumento de R$ 101 no salário mínimo, para R$ 1.421; Balança comercial com superávit de US$ 8,9 bi em setembro.

E mais: Minha Casa Minha Vida com parcelas grátis: Maior número de vagas com carteira assinada em oito anos; A renda cresce, segundo o IBGE.

Maior resultado comercial de entes públicos em viagem à China, com 20 acordos; A montadora chinesa BYD vai investir R$ 3 bilhões em três plantas industriais em Camaçari (BA) para produzir veículos elétricos aqui e exportar para a América Latina; Queda da taxa Selic; Crédito recorde do BNDES para empresas e micro empresas.

Tem mais: o Mais Médicos com custo de R$ 3,7 bi em três anos tem o dobro de profissionais; Aumento das bolsas de doutorado, com reajustes de até 94%; Mais de 13% de queda no preço das carnes e de até 35% do óleo de cozinha; Primeira reforma tributária em 30 anos.

O Brasil vai dar certo! (Para desespero dos bolsonaristas).

É pouco ou quer mais?