Da água para o vinho
Os que me leem conhecem minha indignação por essa criatura cujo nome começa por “B” e tomo todo a cuidado para não patrocinar. Por isso evito escrever esse nome fatídico. E, sempre que priorizo crimes como tentativa de golpe, roubo das joias das Arábias e falsificação de carnês de vacina alguém lembra: o pior de tudo foi a pandemia. Me lembro bem da sensação de asfixia naquela época. Não porque eu tivesse me contaminado – só tive a Covid depois da vacina, por isso foi leve -, e sim por conta do inacreditável desempenho do inelegível diante da crise sanitária. Primeiro negou sua existência, quando as mortes já começavam a se acumular. Depois agarrou-se a um medicamento incapaz de curar a doença, e ainda estimulou os então aliados militares a fabricar cloroquina a rodo. E fugiu dos insistentes contatos do laboratório Pfizer, cujas vacinas poderíamos ter adquirido a tempo de salvar muitas vidas. Sequência de negacionismos totalmente non sense . Talvez o pior momento tenha sido s