Condecorações militares divergentes
O que teriam em comum
o pastor Silas Malafaia (foto), os ministros do STF Flávio Dino e Cristiano Zanin, o PGR
Paulo Gonet , o AGU Jorge Messias e a senadora Damares Alves?
Todos foram
condecorados pela Justiça Militar com a Ordem do Mérito Judiciário Militar, a mais
alta honraria do Supremo Tribunal Militar (STM), na quarta-feira 10. Alguém seria capaz de ver
semelhanças entre os cinco homenageados?
De cara, dá para
afirmar que eles atuam em campos diametralmente opostos em ter 'prestado
reconhecidos serviços ou demonstrado excepcional apreço à Justiça Militar
da União', o que justifica a honraria. Peca pela incoerência...
Aos fatos. Tanto
Flávio Dino quanto Cristiano Zanin foram personagens fundamentais para a
manutenção da democracia. O ex-advogado de Lula por tirá-lo da cadeia e permitir
que concorresse ao pleito de 2022. Já Dino foi peça chave nas reações do
governo ao 8 de janeiro e demais ameaças impostas à democracia, sobretudo pelos militares.
E Damares? Era um dos braços direitos do inelegível na disseminação de fake news e no domínio do público
evangélico, que até hoje mantém parcelas que rechaçam o atual presidente por
conta da mentirada plantada na gestão anterior.
Malafaia exerce este
mesmo papel que Damares, de envenenar os evangélicos com Lula. Mais que isso. Planejou e bancou o ato de 25 de fevereiro na Paulista, organizado para
incutir a ideia de anistia ao capitão não só em relação aos brasileiros, como
às autoridades que se debruçam sobre o tema.
E ainda arrebanha seu
público para mais uma manifestação, em 21 de abril, com o mesmo objetivo do
anterior. Dessa vez sem bancar. Como se o ex-presidente fosse um Tiradentes, vítima de perseguição política, e que
nada teve a ver com o roubo das joias das Arábias, a falsificação dos
comprovantes de vacinação e, sobretudo, o planejamento e organização de um
golpe.
Nesse aspecto, quem mais poderia ter em comum seriam o pastor e os setores militares, que compartilhavam do
mesmo objetivo. Cujo pano de fundo é a manutenção dos mais variados privilégios, que vão da aquisição de Viagra e próteses penianas a salários
milionários, cargos em profusão e vantagens na aposentadoria. E, no caso de Malafaia,
garantias de que ele continuaria engordando o seu cofrinho.
A grande incógnita é o
que faz Jorge Messias em meio tão heterogêneo. Além de defensor da democracia,
ele poderia ser um elo entre governo e evangélicos, por professar esta
fé.
Nunca saberemos
quantos saudosistas de uma ruptura permanecem em seus cargos militares. Não
seria incoerente pensar numa maioria. Talvez por isso eles tenham tido tanto cuidado ao escolher os premiados. Para não deixar pistas...
ResponderExcluirAbilio Simoes
Possivelmente tinham condecorações em excesso e tinham que ser destribuidas !😊➖
Não creio que tenha sido essa a lógica...
ExcluirAbilio Simoes
ExcluirCelina Côrtes ,era minha pretensão ironizar apenas!😊
Desculpa pela minha falta de sensibilidade!
ExcluirEssa balbúrdia mostra que militares abraçam qualquer porcaria. Identificam-se com elas!!!
ResponderExcluirBoa!
ExcluirCarlos Minc
ResponderExcluir🤔💃🥸🌻🌏🌈🎸💥🚴♀️🐬
Sônia Regina Teixeira da Silva
ResponderExcluirE o que isto significa em um país como o Brasil, nada, absolutamente nada!
Só depende de quem é condecorado o valor, pra uns grande pra outros NADA!
Paulo Mauricio Silva
ResponderExcluirUm representa a banda podre das forças armadas e outro a banda podre da religião. Uma mistura que o rebanho estúpido e ignorante gosta.
Raimundo Santos
ResponderExcluirAí é que está a incompetência de alguns pastores evangélicos protestantes. Querendo ser grandes diante dos homens aqui na terra. O verdadeiro pregador, tem que procurar ser grande diante Deus e não dos homens. Mesmo porquê os grandes homens políticos vivem fora de um contexto cristão. Portanto os pregadores religiosos, tanto católicos como evangélicos protestantes, deve viver e pregar o seu papel de religiosos e evangelizadores dentro de suas respectivas igrejas. Mesmo porque que é lá que quando se prega verdadeiramente a palavra de Deus si ele está. Não palanques políticos.
Eduardo Marçal
ResponderExcluirPeroba !!! Em comum, peroba neles....🤔
Djalma Teixeira
ResponderExcluirMalafaia lixo asqueroso.