Embate enterra PL das big techs
Aparentemente,
foram vários os motivos que levaram Elon Musk a dar seu chilique com Alexandre de Moraes. Claro que a
defesa das liberdades é apenas o pretexto para suas reais intenções, motivadas
por três fortes razões:
O fim do monopólio para informatizar as escolas
brasileiras pela sua Starlink; os interesses contrariados na exploração de
lítio pela Vale e o acordo assinado por Lula com a chinesa BYD, que rifa a Tesla no Brasil e na América do Sul.
Porém, como
somos eternos perseguidos pelo complexo de vira-lata imortalizado por Nelson
Rodrigues, os ataques continuam a repercutir por aqui. Rodrigo Pacheco, por exemplo, passou a pressionar Arthur Lira a retomar o projeto que regula as big techs,
paralisado na Câmara há três anos.
Como nada é
fácil no Brasil, Lira irritou-se com Pacheco, porque este apontou os holofotes
para a Câmara, como lembrou a colunista Vera Rosa, no Estadão. Só que em
ano de eleição o alagoano vê pautar a proposta para coibir fake news e
discursos do ódio como indigesta aos bolsonaristas.
Tanto é que
Lira ficou em silêncio sobre os ataques do bilionário, já eleito o herói pelos seguidores do inominável. O máximo que fez foi começar a proposta
do PL do deputado Orlando Silva da estaca a zero, mudar o relator e criar um grupo de
trabalho. Para nada acontecer antes das eleições.
Enquanto
isso, o STF volta a reagir acumulando decisões que não seriam da sua alçada. O ministro Dias Toffoli já encaminhou para o fim de junho a ação sobre a
responsabilidade das plataformas digitais em caso de conteúdos nocivos nas
redes.
Depois
disso já sabemos o que virá a seguir: Lira vai acusar o STF de invadir seu
território...
Com isso,
o impulso inicial causado pelos ataques de Musk, que tinha tudo para ir
para a frente, pode estar fadado ao esquecimento, ao contrário do que ocorre na Europa, que já tem a sua legislação de contenção digital resolvida.
Pelo visto, não apenas as plataformas digitais, como bilionários a exemplo do Elon Musk, os que mais faturam com a disseminação de notícias falsas e discursos de ódio, poderão continuar a dar as cartas por aqui.
Vale lembrar que pesquisa da Quaest divulgada na última terça-feira atribui 68% das opiniões negativas a Moraes, e 32% a Musk. Ou seja, os críticos à democracia ainda parecem predominar. Infelizmente.
E o Brasil
fará jus à sua fama de terra sem lei.
Maria Helena
ResponderExcluirIsso é o que " eles" pensam e querem!
STF entrando na área...
#CANCELAX
#DESMONETIZAX
Mariza Moura Rocha
ResponderExcluirImagem de Arthur Lira abraçando Bolsonaro com texto: "ARTHUR LIRA INIMIGO DO BRASIL"
Jorge Lúcio de Carvalho Pinto
ResponderExcluirEsses caras só pensam nas urnas; não pensam no país
Verdade, o Brasil que se exploda
ExcluirWalace Hoelzle
ResponderExcluirEstes de(puta)do$ devem estar ganhando um bom $$$ pata evitar o controle das big techs fascistas, para que elas se mantenham prejudicando o Estado
Antonio Moreira da Silva
ResponderExcluir#ForaLira
Ricardo Pérez Banega
ResponderExcluirImpressiona o descaro de alguns deputados como o "bispo" da Universal Marco Pereira que faz uma festa de super luxo para 500 convidados na mansão de um empresário que a cedeu " cordialmente " Produz nojo ver como não se preocupam por ocultar tanta riqueza senão que ainda a exibem sem nenhum pudor. Tudo isso num dos países mais desiguais do mundo.